sexta-feira, abril 7

Um Conto para adultos

Houve em tempos grandiosos um homem que se achava inteligente, mas que na realidade era muito mais inteligente do que ele proprio se achava. Na verdade a vida dele foi feita sempre dentro de um percurso um pouco tradicional mas sempre com uma grande veia progressista. O tal percurso foi maravilhoso porque na realidade ele só deu valor a toda esta riqueza humana e experimental quando de vez em quando olhava para trás e reparava no valente sentido que a vida nos pode dar.
Entretanto com o passar do tempo o seu património cultural, cientifico e humano começou a ter muita e pesada influencia num pequeno país chamado Lvzity, porque todas as pessoas começaram a ter um medo submisso a uma pessoa que simplesmente era genial mas cuja capacidade intelectual aterrorizava o mundo em seu redor. Começando ele a aperceber-se dessa manipulação horrível e tornou-se escravo de uma maneira muito própria, que era o medo do mundo.
Para ele todas as pessoas podiam ser ladras, ele pensava constantemente que os simpáticos queriam roubar a sua inteligência e por exemplo, que os, desordeiros estavam com muita inveja do seu saber e que deveriam ser aniquilados de repente. O império durava à mais de 2 décadas, tinha já um mundo controlado onde os seus empregados o olhavam de uma maneira virtuosa.
Nada o conseguia parar a não ser o amor que tinha em olhar para um belo de um sorriso honesto, até que um dia ele se apercebeu que as pessoas não o amavam pelo que ele era mas sim pela inteligência. A inteligência não lhe dizia nada porque ele achava que se devia aproveitar os dons que Deus lhe tinha dado, então era como se de um serviço público se, trata-se. Com tanto pensar descobriu que o mundo todo era uma fraude e com tanta raiva ficou, que escreveu um livro intitulado :”O Saber que nunca alcança o Ser”. Com este livro ganhou prémios e muitos mais prémios, o que, o deixavam enfurecido, porque mais uma vez era a sua inteligência que ganhara e não ele.
O livro era uma critica pura e dura a toda a forma de ciência e modelos teóricos criados com um intuito puramente de enclausurar o ser numa plataforma fácil e desonesta.
Para tentar remediar esta revelação ontológica, ele parte para uma reestruturação da sua mente. Foi então que descobriu o que poderia significar a morte e, com isto o tempo que ele não teria para compor o seu reino. Partiu o mais rápido possível para a descoberta da sua verdadeira razão de existir. Conheceu mestres, discípulos diferentes, mas não chegou a conclusão nenhuma porque toda a verdade não era diferente de todas as verdades que já possuía. Enlouqueceu, porque deixou de usar a inteligencia para usar a humildade humana e o coração atestado de pura inteligência.

29 comentários:

Anónimo disse...

não sei. Confuso, estranho, mas qual é a "lição"? A inteligencia não é util?
Se não fosse isso como sobrevirias tu sem as aspirinas? :)


m_m

Guilherme Castanheira disse...

:D
preciso de uma massagem!

Anónimo disse...

Mas agora a serio.

Que raio de historia é essa?
AS frases tao um "bocadinho" dislexicas nao achas?

m_m

Guilherme Castanheira disse...

ah isso... oh ignobil criatura, minudencias.

:D
:D

Mariana Ferreira disse...

Gostei da "Humildade" do texto...mas adorei a "Inteligencia" com que o descreveste...

Anónimo disse...

As pessoas demasiado conscientes da sua inteligência dificilmente o são. Somos muito mais o que mostramos e manifestamos do que o que dizemos ser...

Anónimo disse...

E, já agora, o texto de conto até tem muito, mas para adultos não vejo nada.

Anónimo disse...

E, já agora, o texto de conto até tem muito, mas para adultos não vejo nada.

Anónimo disse...

E, já agora, o texto de conto até tem muito, mas para adultos não vejo nada.

Guilherme Castanheira disse...

POIS, DE ADULTO NÃO TEM NADA, MAS É DIFICIL QUALQUER PESSOA ENTENDER O TEXTO. POR ISSO A QUESTAO DÕ ADULTO, É ASSIM, EU TB NÃO SOU UM ADULTO MAS ACHO QUE NÃO O QUERO SER, PARA JÁ.

Guilherme Castanheira disse...

o QUE É SER ADULTO? RESPONSABILIDADE? ISSO SEMPRE TIVEMOS, OU DE FILHO PARA PAIS, OU DE IRMAO PARA IRMÃ, ENFIM... NAO SEI O QUE É.
qUEM QUER SER ADULTO NUM MUNDO DE cRIANÇAS? QUERO SER UM ETERNO MENINO EM BUSCA DE UM NADA. HA-JA DINHEIRO.

Anónimo disse...

Adulto, adolescente, criança... são categorias. No fundo, recusas uma para te encaixares noutra imediatamente a seguir. Mas talvez não consigamos viver sem essas categorias e, claro, sem as sub-categorias que lhes associamos, como "adulto = responsabilidade" e "criança = inocência". O mais engraçado é quando as categorias se cruzam porque, felizmente, não somos linhas rectas. Vivemos num mundo de pessoas, e essas pessoas, independentemente da idade, às vezes são adultas, às vezes são crianças, às vezes são inocentes, às vezes são perversas, às vezes são responsáveis e outras vezes não... e uma só pessoa pode ser tudo isto ao mesmo tempo. Isso não faz dela melhor ou pior, mais ou menos adulta. Já conheci crianças adultas e adultos infantis. Podemos escolher ser muitas coisas, mas há coisas que às vezes nos escolhem a nós.

Guilherme Castanheira disse...

New york city ( quem sabe).
A cidade que nunca dorme, dizem, nunca lá fui.
é fundamental sentir este vulcão, esta energia que não pára, tudo é movimento, tudo está em construção. Nem mais, concordo, aprecio, venero, o teu comentário.
Tal como a cidade que nunca dorme, também o nosso ser não pára.

abraços

Anónimo disse...

O nosso ser imparável, a cidade electrizante e electrizada, a ilusão do eterno movimento. Algures, certamente, alguém dorme. Algures na nossa vida também nós dormimos, também nós interrompemos a construção. O vórtice é apelativo mas perigoso. O vulcão, a energia que pulsa dentro de nós e nos dá vida, pode também queimar, consumir-nos de exaustão. Onde um dia tivemos chamas, podem ficar apenas cinzas. Somos, como bem dizes, seres em construção. Projectos. Mas não podemos refugiar-nos na inevitabilidade das nossas falhas de percurso como justificação para as mesmas. Hoje erramos porque não sabiamos fazer melhor. Mas podemos aprender e amanhã não voltar a repetir. É isso que significa construção. Uma espiral não é mero e simples movimento. Construir implica edificar, evoluir, progredir. É esse o grande desafio. Talvez o único desafio que a vida nos apresenta: melhorar. Se melhorar implica crescer, "adultecer", porque não? Crescer é, afinal, permitir ao vulcão que continue em ebulição.

Talvez a cidade não durma. Eu, às vezes, sim... E por favor, não digas que veneras o que digo porque muitas vezes não sei o que digo. E porque venerar é também estagnar. Venerar palavras, venerar deus(es), é deixar de questionar. Quero que questionem sempre o que digo. Nem que seja para concordarem no final.

Guilherme Castanheira disse...

Tive uma revelação...

Guilherme Castanheira disse...

Tive uma revelação... e gostei, quero mais!!

Anónimo disse...

"Quid pro quo Clarice"

HL

Guilherme Castanheira disse...

uma mão lava a outra - tb tive latim... mas porquê mas como?

Anónimo disse...

Limitei-me a ver o Silêncio dos Inocentes...

Anónimo disse...

Revelações exigem contra-revelações. Os comentários fazem-se a comentários. Nada surge do nada. Nem sempre...

Guilherme Castanheira disse...

lol

tu és esperta(o)...

Guilherme Castanheira disse...

muito bem, vejo que és uma adepta de canibalismo e, do cinema, claro! um comentario é sempre um comentario, aceito. mas um comentario pode levar a uma revelação. por isso nao temas se eu tiver muitas mais revelações, comentadas ou não, elas começam a ser importantes.
porque tal como no silencio dos inocentes o "poço" é bem mais assustador porque se vé a luz e a saida, mas nao podemos sair ou nao conseguimos.

Anónimo disse...

Nem todos os poços nos são impostos como no caso do Silêncio dos Inocentes. Por vezes, somos autores do nosso próprio rapto e encarceramento. Procuramos fugas e refúgios e vendas e atilhos e deixamo-nos ficar. E lamentamo-nos pela prisão à qual nos oferecemos de livre vontade. Nesse caso, não se trata de não poder sair, trata-se de escolher não sair. "In the end of every path there's allways choice"... Tu, por exemplo, escolheste que sou uma adepta e não um adepto de cinema. O género veio com a revelação? Esse é um "poço" em que escolho não me prender :)

Guilherme Castanheira disse...

raios...

revelações?, quem as quer? eu por exemplo. Mas para que queremos nós a verdade se não aguentamos a verdade?
Afinal em que poço estamos?

Anónimo disse...

Porque a noite vai longa, algumas cidades (ocasionalmente) dormem e há perguntas que vale a pena deixar sem resposta (porque nem tudo tem resposta e, mesmo que tenha, nós não temos resposta para tudo), deixemos o cinema dar-nos o mote:

The End

Guilherme Castanheira disse...

Fui levado pela noite escura...
vi cidades, vi pessoas, vi luzes...
hoje nao era um bom dia para morrer ... e ainda bem, porque hoje, só hoje e unicamente hoje tive uma bonita revelação.

(nao fez parte de nenhum argumento, mas bem que poderia fazer)

-que se acendam as luzes-

Anónimo disse...

"revelações?, quem as quer? eu por exemplo. Mas para que queremos nós a verdade se não aguentamos a verdade?
Afinal em que poço estamos?"
Com o pretexto que Deus nos ama, continuamos a fazer as maiores atrocidades, continuamos escravos do pecado. É bem verdade que não aguentamos a verdade, ou seja, não somos coerentes com ele e por isso posso dizer que somos todos uma cambada de hipócritas.

Guilherme Castanheira disse...

Uma fraude, talvez!!!
Mas uma fraude com sabor divino.

O tal disse...

quando chegará o dia em que paras de me deixar impressionado
bom texto!!!! foda-se!!!