quinta-feira, março 26

Estética analítica - Por André Barata - UBI - Y

Dickie revela-se, neste livro, um proficiente divulgador, luminoso, sucinto e rigorosoEsta versão portuguesa da "Introdução à Estética" de George Dickie, originalmente publicada em 1997, tem muitos méritos e um defeito importante.
O seu autor, professor emérito da Universidade de Illinois, é uma das referências incontornáveis da Estética praticada pelos filósofos analíticos, nas últimas três décadas, a par de nomes como Nelson Goodman, Arthur Danto e Maurice Mandelbaum.

segunda-feira, março 23

Piaf de Filipe La Féria - Angra do Heroísmo

Curiosidades: Marcel Cerdant, a grande paixão da Edit Piaf morreu num desastre de aviação nos Açores (S. Miguel), no ano de 1949. O novo musical de Filipe La Féria terá ESTREIA NACIONAL no dia 8 de Maio de 2009 no Teatro Angrense. Este espectáculo está integrado no XI Festival de Teatro de Angra do Heroísmo.

quarta-feira, março 4

Politica e Futebol

São os partidos políticos que consolidam a democracia, sem eles, a democracia não tem sentido, isto porque, democraticamente estes agregados desempenham funções de substituição, ou seja, elegemos aquelas pessoas que nos podem representar em situações diversas, daí a importância do voto.
Muito parecido com isto existe uma outra organização, o futebol. A administração futebolística zela pelos direitos do clube e por arrastão os adeptos.
Em todas as campanhas políticas os militantes (curiosa designação) lutam sob as ordens dos generais, para ajustar a melhor estratégia de combate contra o inimigo. No futebol, os adeptos brincam ao poder, a opinião deles consegue em muitos casos ser sagaz ao ponto de destituir regimes administrativos ou até mesmo impor uma ordem totalitária nos clubes.
O mais comovente, é que as pessoas que admiram o futebol, são as mesmas que se gostam de ver representadas na democracia. Ora, seria interessante e muito mais proveitoso se estes seres tivessem o mesmo espírito na política como o têm no futebol. Se assim fosse, teríamos políticos de “bancada” prontos e atentos às decisões políticas e haveria um maior empenho na construção de “um mundo melhor”.
O perigo de uma atitude destas é que fragilmente pode cair na perversidade. Se assim fosse, não haveria oposição, visto que cada um é oposição. Contudo, porque é que existe tanto o receio e temor em ir de encontro aos líderes políticos? Será que na política existe um projecto comum cuja dinâmica não deve ser quebrada? Mas se assim for, no futebol, a dinâmica é a mesma. Será que não se reivindica mais livremente e sem pudor porque a politica é vista como uma organização intelectual e só para alguns? Não me parece que assim seja, porque se assim fosse, as pessoas não se identificavam com um partido, aliás, nem sequer poderia existir democracia. Não votamos porque não nos identificamos, não falamos mais sobre as politiquices (em assembleias) porque pensamos que estas só existem para alguns, o mais interessante é que o povo tem razão, a politica nos moldes em que está deixou de ser política, e eles sabem disso, mas sabem até quando?