terça-feira, dezembro 29

Paul Virilio - dromologia

imaterialidade
ciberespaço
acidente
técnica
velocidade
produção
matéria
mediatização
distanciação
crítica
dimensão
desumanização
entusiastas
desvio
resistência
imperativo
pensar
ruptura
intensidade
mutação
industrial
contaminação
aproximação
imagem
retroação
totalidade
divisão
consequência
percepção
digital
ilusão

quinta-feira, dezembro 17

A Filosofia dos Ovnis - Manuel Curado

"Pondere-se o caso das narrativas sobre encontros com seres sagrados. As religiões parecem apontar para realidades fora dos seres humanos. Os textos de todas as religiões descrevem poderes não humanos. Porém, é impossível encontrar um único texto, um único parágrafo que represente qualquer coisa que não seja humana. Uma análise fina dos textos sagrados mostra constantemente estruturas humanas. Repare-se no vasto conjunto de textos sagrados que parecem mais afastados da experiência humana: as histórias da criação do mundo. Nas milhentas narrativas de criação do mundo de todas as religiões da Terra não há nada que não seja humano. Nós trabalhamos; os deuses fazem qualquer coisa para ocupar o tempo; nós procuramos perfeição; os deuses criadores criam perfeição; nós preocupamo-nos com os nossos filhos e com os nossos haveres; os deuses preocupam-se com a sua criação e com o que os seres criados andam a fazer. De facto, é difícil ou até mesmo impossível encontrar um único texto religioso que fale de Religião. Todos os textos religiosos ocupam-se das novelas da vida quotidiana de todos nós em versão bigger than life."

Texto Completo: AQUI

segunda-feira, dezembro 14

Casa de Oliveira Salazar - Natal 2015

(foto de Vítor Corveira)

Provocação? Admiração? 
Este será o lugar do futuro Centro de Estudos do Estado Novo. Assim o espero.

The Man with the Movie Camera(1929) - “O documentário está no cinema.”



Esta é a fonte do cinema Europeu. Quer se queira, quer não, este filme ainda hoje inspira gerações de realizadores e aspirantes ao mundo do cinema.
"Vertov alia a sua presença no filme e a presença do aparato cinematográfico à ideia de registar as pessoas sem que elas se apercebam."
Para um olhar mais atento: O Documentarismo do Cinema - Manuela Penafria (http://www.bocc.ubi.pt/pag/penafria_manuela_documentarismo_cinema.pdf)

sábado, novembro 28

Vodafone Natal 2015

A publicidade é uma figura enigmática do espaço social, digo isto porque, está em todo o lado mas não é para toda a gente.  Esta ferramenta tem espaço e tempo próprio, e é isto que a torna irritante, quantas ferramentas conseguem ser socialmente transversais?
Estimular os sentimentos da populaça deve ser excitante para todos os arrogantes-demoníacos que trabalham em publicidade. Estes duendes de satã, através da técnica criativa da tecnologia, procuram na fraqueza humana o consolo da compreensão ou entendimento humano que eles mesmo não possuem, isto porque, usam a subtileza saloia para transmitir um sentimento individual numa demonstração global. 
As pessoas deviam sentir-se violadas por existirem campanhas publicitárias que divulguem de forma descabida a frustração do amor, da relação, da intersubjectividade num video de um minuto, como se o Eu e o Tu, aliás, o Nós, coubessem numa televisão. Deixem isso para a literatura.
Estes pacóvios promovem a escravidão do consumo: comprem, comprem... primeiro está o consumo, depois as relações humanas. Quando se lembram, isto é, quando lhes dá jeito, mascaram-se de profetas da união. É um paradoxo dos tempos modernos. Malditos!

sábado, novembro 14

quinta-feira, novembro 12

Deixem comunicar as pessoas. Moralismos tecnológicos


 

Comunicamos com mais gente, comunicamos com melhor gente. Comunicamos melhor. A tecnologia é um meio para um fim último. Não me venham com moralismos. 

quarta-feira, novembro 11

Stefan Auf Der Maur - Acert, Tondela


A Estética, enquanto disciplina filosófica, nunca me cativou muito. Grandes pensadores dedicaram grande parte da sua vida ao estudo da "obra de arte"... Eu entendo o que os moveu, mas não consigo ter a mesma empatia acerca do assunto. Uma obra de arte, enquanto manifestação individual, vale o que vale... é uma manifestação, nada mais.


segunda-feira, novembro 9

quarta-feira, novembro 4

01-31-30



Três dias na Soalheira chegaram para corroborar a teoria de Platão: somos confrontados, muitas vezes, entre o mundo inteligível e o mundo sensível, qual deles escolher?

A escolha, segundo Platão, é simples, o mundo inteligível, claro! Deixemos o prazer do sensível, isto é, do corpo, e centremo-nos na busca da verdade, das ideias imutáveis, do mundo inteligível, blá blá blá…certo é que Platão não estava muito enganado em relação ao que move o homem. Somos carne corruptível que se deixa influenciar pelos prazeres enganadores dos sentidos, isto é, do sensível. 
Vivemos como nos ensinam, vivemos numa convenção de valores e atitudes.

De vez em quando surgem “Platões” que nos re-lembram que temos de sair da caverna, do mundo do sensível e seguir a luz. Foi precisamente esse exercício que efectuei na Soalheira.

O João Vaz é um guia da natureza, um caminhante, um homem lúcido acerca daquilo que o move. Possui uma quinta na Serra da Gardunha e promove fim de semanas de espiritualidade filosófica.

O exercício filosófico consistia em descobrir ou relembrar um conceito que nos ajudasse a descobrir a nossa afirmação perante o mundo. Esta procura não pode ser feita sozinha, é um caminho insinuoso e o risco de acabarmos perdidos é enorme. Ninguém melhor que o João para servir de Glaucon (ide pesquisar ao google) nesta subida ao mundo das ideias, sim, porque a ideia é subir, apesar do Glaucon estar a descer…(ou estarei eu a descer sem dar conta disso?)

Porém, durante o caminho encontramos José Domingues (UBI), um velho amigo filósofo que nos elucidou o conceito de superação (Die Überwindung) no caminho da procura. Mas que procuramos quando não sabemos o que procurar? Esta visão existencial romântica (muitas vezes confundida com tragédia individual e egocêntrica)  vincula-nos para uma lógica social, onde somos inseridos e influenciados para um fim convencional. Ora, é aqui que muitas vezes reside a frustração individual, porque, em parte, ao vivermos no espaço social teremos que agir como tal, e é neste imperativo colectivo (Habermas), o da expectativa, da validade social, que não existe margem para o individual, ou seja, a regulação social impede a realização individual. Para ultrapassar esta barreira, terá que haver uma superação contraditória do ser. E em que consiste a superação contraditória do ser? Perguntem ao João, certamente responderá melhor que eu.


+inf: chaini1978@hotmail.co.uk

segunda-feira, novembro 2

Música Segundo Anicio Manlio Severino

Para Boécio, no seu De Institutione Musica, existem 3 tipos de música: A música mundana, a música humana e a música instrumental.
Este Beatitudes é qualquer coisa do outro mundo. Mundano não é e, de humano pouco tem.

terça-feira, outubro 20

Tor Vergata - ROMA - Jornada Mundial da Juventude 2000 [boas experiências I]

Aos 17 anos tive a maior experiência da minha vida. 15 anos depois ainda não encontrei algo tão bom como aquele dia em Tor Vergata.
As pessoas, os desafios, a fé. Ainda não consegui encontrar aquela intensidade em nenhuma outra experiência e já tenho 32 anos. Algo de errado se passa no mundo ou em mim.