sábado, fevereiro 17

Opus XXV

- Tirar ideias? Ainda por cima, de um jornaleco de merda?
O que há mais por aí, são ideias, e ideais também! O problema é que não se consegue refutar uma argumentação baseada nos ideais. Ainda por cima é quase impossível a sustentabilidade de qualquer argumento, seja ele vindo da ideia ou do ideal. Apesar de não existir diferença, eu sinto-a. É claro que a criatividade é a pura origem do falhado, ou então do glorioso. Tanto tempo e nada. Não se trata propriamente de um medo, ou do medo, mas é mais a hesitação do presente. Quem disse que a hesitação não mata? Mata pois, e bem que mata. Precisava de mais memória. Dava-me jeito. O que faz de um ser inteligente e não – inteligente, é a memoria. Não é tanto o conhecimento ou a sensatez lúcida que fazemos da vida, nada disso, é a memoria.
Memoria.

quinta-feira, fevereiro 15

segunda-feira, fevereiro 12

Sem medo

"Quando já não tivermos possibilidades de sucesso, resta-nos testemunhar. Não se perde a vida daqueles que souberam dar largo testemunho. Conhecemos a fragilidade das nossas forças e do sucesso, mas conhecemos também a grandeza do nosso testemunho. Eis porque conduzimos sem hesitação a nossa tarefa na certeza da nossa juventude."
O Personalismo, Emmanuel Mounier

sexta-feira, fevereiro 2

As instituições estão em completa crise estrutural. Quem afirma tal coisa, - será especulação -, são os senhores, Jonas Ridderstråle e Kjell A Nordström, obviamente que me refugio nesses nomes para poder ter também eu alguma credibilidade, sendo eu um comum mortal, é sempre difícil que os meus pequenos manifestos sejam ouvidos, talvez por isso que use e abuse da minha arrogância, o Mourinho era arrogante, também o posso ser, Jesus Cristo era arrogante, mas o que faz dos arrogantes pessoas arrogantes é o simples facto de a única arma que possuem (a linguagem, ou conhecimento? Qual a maior arma da actualidade?) ser o meio crucial para desmembrarem a tradição ou falsa tradição que perpetua as civilizações.
As instituições estão em crise… hoje é possível encomendar uma tese de doutoramento via e-mail. Então que fazem os fabricantes de teses? Para que usam eles o conhecimento? Para fazerem dinheiro, assim é fácil ser professor, ou então acabar um curso Universitário. Este novo sistema abrange todos os sectores laborais do mundo, assim sabemos que as instituições que nos regem a lei, são meramente um plágio pouco convencional e muito bem camuflado. as pessoas atentas, os da classe baixa, lutam, mas nunca são ouvidos, é indiferente. O conhecimento está de rastos, é a velha escola da era da industrialização, e agora com a pós – industrialização? As instituições não estão preparadas e as que estão, juntaram-se ao individualismo (Jonas Ridderstråle e Kjell A Nordström) no caso de Portugal, é fácil adivinhar, dado que vivemos em agonia profunda desde o 25 de Abril de 74. A falta de estudantes, a falta de investimento, a falta de orientação, provoca a que a mobilidade europeia seja mais fácil; ir trabalhar para países como a Suécia, Finlândia ou até mesmo a Noruega (com 200 euros numa companhia de lowcost, tudo é possível), onde o nível de vida é surpreendente e onde o acolhimento está de tal forma bem organizado, faz destes neo – nómadas, o rumo de uma vida, o que interessa é o dinheiro, a vocação também, mas esta aqui é adiada por uma aventura prospera, afinal de contas, quando se tem talento tem-se em qualquer parte do mundo. As instituições portuguesas têm que entender que o sistema está gasto e que a revolução é uma mera ilusão operaria, porque a cada momento que passa, temos jovens empreendedores a fugirem para Inglaterra, e afins… Agora estes individualistas estão prestes a alterar toda a rota universal, viva o individualismo.