sexta-feira, agosto 26

Quem foi Sexto - Empirico?
Médico e filósofo grego de origem incerta, um dos representantes mais importantes do ceticismo pirroniano, cujos escritos têm sido fonte da maioria das referências desta corrente filosófica. Não se sabe com exatidão de onde era originário, porém viveu em Atenas, Alexandria e Roma. O sobrenome Empírico veio de suas concepções filosóficas e, especialmente, por sua prática médica. Escreveu varios livros dedicados ao pirronismo, doutrina criada por Pirron de Elida (365-275 a. C.), também conhecida como ceticismo, hoje conhecidos através de diversos manuscritos traduzidos e guardados especialmente em bibliotecas espanholas. Seus três primeiros livros são conhecidos como Argumentações pirrônicas. Em seus escritos nota-se uma forte influência de Pirro de Élida (365-275 a. C.) e Enesidemo de Cnosos, e são dirigidos contra a pretensão dogmática de conhecer a verdade absoluta, tanto em questões de moral como de ciência, pensamento que caracterizou sempre a escola cética. Os céticos também são chamados de zetéticos por seu afã de indagar e observar, eféticos pela suspensão do juízo produzida pela investigação, aporéticos por duvidar de tudo e pirrônicos por causa de Pirro ou Pirron, o fundador do ceticismo. Seus escritos têm uma importância fundamental para o conhecimento do pensamento antigo. Por exemplo, em sua obra de sete livros Adversus mathematicus, dirigida especialmente contra os professores, relata dados importantes para o conhecimento da história da astronomia, gramática e ciência antiga, ou em termos gerais, a teología estoica. Também é conservado um tratado seu sobre medicina.

http://www.sexto-empirico.blogspot.com/ (Nucleo de Estudantes de Filosofia - U.B.I)

quarta-feira, agosto 24


Fogo, o elemento mais purificador de toda a nossa cultura…
Se o fogo purifica, então que arda muito, tudo, talvez isso ajude a nosso povo.
Foi Sodoma não foi? A seguir somos nós!
Acredito que toda esta calamidade seja uma abertura de mentes e atitudes que até então não existiam…
Dói-me sim, quando os “media” de fora - (os estrangeiros), relatam esta historia toda como a -“típica novela europeia”…
Como dizia alguém: ”é difícil ser português!”
Verdade ou não, eu não sou saudosista ao ponto relembrar os velhos feitos lusitanos.
Meu querido e amado povo… sem medo.

terça-feira, agosto 23


E foi assim (...) que os nomadas de este portugal fora se juntaram num espaço intitulado U.B.I

(caloiros 04/05 - Filosofia-a-arte-das-artes)

sexta-feira, agosto 12

Durante esta semana (8-12 de Agosto 05) a :2 passa em "Noitadas" Documentarios "patrocinados pelo Icam onde passam ou passaram :) nomes como Luiz Pacheco. Este ultimo impressionou-me bastante, dado o interesse quase indescritivel que Ele teve para com a literatura "neo-surrealista"... o seu legado está esquecido, importante ou não Ele é uma referencia da nossa historia cultural. Luiz Pacheco: Escritor, crítico literário, polemista maldito, fundador da editora Contraponto, nasceu em Lisboa em 1925. Próximo da tendência surrealista, escreveu entre outras obras, 'O Teodolito' (1962); 'Comunidade' (1964); 'Crítica de Circunstância' (1966); 'O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor' (1970); 'Literatura Comestível' (1972); 'Memorando Mirabolando' (1995). Neste momento deambula por um lar que o acolhe sem sentimento.

quinta-feira, agosto 11



Aborto

Nem o silêncio, por vezes, sabe ser silencioso.
A voz... Os gritos... A alma...
Marcas de vida e de morte, como o definhar de um útero
Que sangra à passagem da lâmina raspadora.
-O prazer aos bocados atirados numa tigela.
O orgasmo adiado, corto em lânguidos gemidos.
O sangue: terra fértil cultivada - a semente.
O prazer é dor que apetece quando apetece quando apetecido.
A dor é prazer que "desapetece" quando "desapetecido"!
Lascivos pedaços de carne que se tocam, que se unem Húmidos... Pasmos de memória presos no olhar do tempo, A repulsa.
O nojo.
A impotência.
A carne é boa quando temperada, não em laivos de sangue doridos;
Não em inocências rasgadas, Trilhadas, espezinhadas.
A carne é boa quando oferecida, quando entregue em bandeja de beijos, sob o toque perpétuo de um bafo quente,
Sob o toque perpétuo do toque que toca e retoca.
O suor, a saliva, as secreções...
A consumação do desejo. - Liberdade!
A força que une eternamente dois corpos num só - a fusão!
E o milagre da vida numa tigela!

Os Fazedores de Letras - jornal da Ass. de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa edição nº 62 de junho - autor; Nuno Matos (imagem: google)

sábado, agosto 6

Eutanasia! È sempre a mesma conversa. Uns contra outros a favor, enfim…sempre a mesma coisa!
Penso que é tempo para deixarmo-nos de patetices estúpidas e ignorantes para assim deixar a mentalidade humana seguir o seu rumo natural, não acham?
Quando é que começou toda esta discussão? Tentamos seguir as pisadas mais estranhas e menos ortodoxas para tentar alcançar uma fama ou até mesmo para sermos ouvidos num mundo que não está interessado em ouvir!
Morrer, viver, casar, divorcio, filhos, cão, sogro, sogra, um chumbo, dois chumbos, etc… querem o quê?
Acham também que um doente de trissomia 21 deve morrer porque eventualmente deve estar a sofrer? Analogia diferente? Nem por isso! Quem sou “eu” para julgar seja o que for?
Será a eutanásia assim tão complicado de resolver? Mais uma vez… nem por isso! Será antes que a nossa sociedade que se diz moderna, estar a passar por uma grave crise de valores e de auto-estima? Talvez… Soluções? Para quê soluções, quando nós somos a solução para tudo! A morte física é mais do que natural, o nascer também é mais do que natural (é agora que aparecem novos conceitos como bioética, conservadores, extremistas enfim) acham mesmo que tudo tem que ser rotulado? Queremos ser os mais belos entre os mais belos, os mais puros, mas, esquecendo que humanamente cada um é como é (imperfeitos). Discussão saudável esta? É irrelevante. Andamos confusos, bastante confusos e tentamos o quê para refugiar todas estas frustrações que nos assolam? Temas sem importância como: morrer mais cedo, não viver, sei lá J
Isto vai mudar … um dia … um dia
Guerras entre pensamentos e opiniões. Maravilhoso, lindo, fantástico, tudo isto faz também parte do Homem, ser ou não ser, eis a questão? Será? E se for: sou ou não sou … eis a questão!
É preciso reflexão espiritual e não pseudo - reflexões corpóreas e anti estéticas.