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sábado, junho 17

Agir bem ou Viver bem?

Muitas vezes - mais do que seria expectável - incorporamos o conceito de felicidade no nosso quotidiano para descrever formas de vida existencial.
Descrevemos a felicidade como um fim último associado a uma escolha que varia entre o Agir bem e o Viver bem.
Aristóteles definia a felicidade como algo em que teria que existir; prazer, honra e riqueza, por outras palavras, se queremos ser felizes teremos que agir  bem porque só assim viveremos bem.


 

sábado, junho 3

Algures

Esforçamo-nos por manter uma relação laboral conservadora e estável. Com muito esforço tentamos que o trabalho nos dê a Liberdade de acção finita. No entanto, esquecemo-nos que sem construção familiar perdemos a universalidade racional da Liberdade fenomenológica da nossa personalidade.
Parece confuso? Não o é. Basta ver o "Somewhere - Algures" (PT) de Sofia Coppola (2010).

 

domingo, maio 7

Astrologia vs Cristianismo

O problema da astrologia é o mesmo de sempre, Agostinho de Hipona bem o sabia.
Ao contrário do Cristianismo; que nos obriga a olhar para dentro, e a aceitar a condição de pecador, a astrologia, através da adivinhação, obriga-nos a olhar para fora, culpabilizando entidades externas dos nossos infrutuosos pesares. 
Através da astrologia nunca seremos santos. Para ser santo, é preciso reconhecer que a culpa vem de nós e não de Marte ou de Vénus.
Agora resta saber qual o problema do cristianismo segundo a astrologia. 

quinta-feira, maio 18

FILMES (IR)REFLETIDOS: JORNADAS DE FILOSOFIA DO CINEMA



PROGRAMA


18 DE MAIO
Anfiteatro da Parada / Universidade da Beira Interior

9H30
Abertura oficial
Paulo Serra – Presidente da Faculdade de Artes e Letras

10H00
Crítica de cinema e experiência estética
Tito Cardoso e Cunha

Do cinema filosófico à filosofia cinemal
André Barata

Oh my god, it’s full of stars! O sublime em 2001 – Odisseia no Espaço
Luís Nogueira


14H00
Liv Ullmann: reflexões e sensibilidades de uma atriz melancólica
Ana Catarina Pereira e Anderson de Souza Alves

Peixes e Deuses: A condição humana em Lifeboat de Hitchcock
Ana Leonor Morais Santos

A estética de Tocha ou uma experiência do recolhimento
José A. Domingues

Falar com o cinema de Asghar Farhadi – carta aberta dirigida ao realizador iraniano: O Vendedor ou as interpelações que começam pela vingança
António Rebelo

domingo, agosto 21

Não Essencial



Essência significa o que é, "o que verdadeiramente é". Numa linguagem filosófica, o conceito de essência assume aquilo pelo qual o ente é determinado  a estar presente ou ausente. Já Essencial é o que constitui a essência. 
Muito difícil? 
Eu sei, para mim também. 
Ironicamente, estes conceitos foram explorados, de forma muito rigorosa, por um povo, que mais tarde se veio a perceber, não ter entendido o que é a essência e o essencial, reduzindo tudo à sua volta em algo não-essencial.

quarta-feira, agosto 3

Cônscio


Nada lhe escapa. É espelho da alma, da natureza humana, dizem. Consegue aproximar, consegue afastar, consegue identificar, mas também consegue odiar. O Olhar, sim, esse elemento transversal a todos nós. Aquele cujo "outro olhar" expõe, que nega, que possibilita e aponta ao próprio a ilusão da verdade e do espaço. Vivemos em lugares de olhares, de variados olhares disfarçados de azuis, castanhos, cinzentos, verdes e negros, todos eles olhares disponíveis a reduzirem-nos ou a transcender-nos.
De olho em ti e de olho em mim, é assim na terra dos olhares.

terça-feira, junho 28

O problema da intuição




Será a linguagem o maior problema da intuição?
Como comunicamos a intuição?
Que signos ou conceitos podemos usar?
Qual o objecto da intuição?
O espírito?
É possível conceptualizar o que não é conceptualizado?
Qual o método para entender a intuição?
Há uma consciência da intuição?


sexta-feira, junho 3

“A relação protensiva entre Fé e Razão na Filosofia Medieval” - António Amaral

«Todo o homem quer entender; não existe ninguém que 
não o queira. Mas nem todos querem crer. Diz-me então 
alguém: “Entenda eu e acreditarei.” Respondo-lhe: “Crê 
e entenderás.” (...) Aquele suposto adversário (...) não 
emite palavras vazias de sentido quando diz: “Entenda eu 
e acreditarei”. (...) De certo modo é verdade o que ele diz. 
Mas também o é quando eu digo, com o profeta: 
“antes crê para entenderes” ».

-AGOSTINHO, Sermo 43.

Texto Completo AQUI

segunda-feira, maio 2

Acerca da Velhice

É uma realidade contemporânea ver um filósofo, enquanto filósofo, numa Universidade. Kafka trabalhava em seguros, Espinoza era um avido polidor de lentes. Eu sou um vendedor de seguros durante o dia e caçador de recompensas à noite. Nos tempos livres escrevo uns pensamentos acerca do mundo. Nada irá derrubar o poder da minha criatividade. 


quarta-feira, abril 6

Ética da Convicção, Ética da Responsabilidade ou uma Ética da Indignidade?



"Quem ousaria “refutar cientificamente” a ética do Sermão da Montanha, ou o princípio que ordena “não resistais ao mal” ou a parábola que aconselha a oferecer a outra face? E, no entanto, é claro que, do ponto de vista intramundano, é uma ética da indignidade que assim se prega: há que escolher entre a dignidade religiosa que esta ética oferece e a dignidade viril que advoga algo de inteiramente diverso: “Resiste ao mal – pois, de outro modo, serás corresponsável do seu triunfo”. Segundo a posição derradeira de cada qual, um destes princípios será ou Deus ou o diabo, e cada indivíduo tem de decidir qual dos dois é, para ele, Deus ou o demónio. E assim acontece em todos os ordenamentos da vida. O grandioso racionalismo de uma vida ética e metodicamente ordenada, que emana de toda a profecia religiosa, destronou aquele politeísmo em prol do “único necessário” – mas depois, confrontado com as realidades da vida interna e externa, viu-se obrigado aos compromissos e às relativizações, que conhecemos da história do cristianismo. Hoje, isso é o “dia-a-dia” religioso."



terça-feira, dezembro 29

Paul Virilio - dromologia

imaterialidade
ciberespaço
acidente
técnica
velocidade
produção
matéria
mediatização
distanciação
crítica
dimensão
desumanização
entusiastas
desvio
resistência
imperativo
pensar
ruptura
intensidade
mutação
industrial
contaminação
aproximação
imagem
retroação
totalidade
divisão
consequência
percepção
digital
ilusão

quarta-feira, novembro 4

01-31-30



Três dias na Soalheira chegaram para corroborar a teoria de Platão: somos confrontados, muitas vezes, entre o mundo inteligível e o mundo sensível, qual deles escolher?

A escolha, segundo Platão, é simples, o mundo inteligível, claro! Deixemos o prazer do sensível, isto é, do corpo, e centremo-nos na busca da verdade, das ideias imutáveis, do mundo inteligível, blá blá blá…certo é que Platão não estava muito enganado em relação ao que move o homem. Somos carne corruptível que se deixa influenciar pelos prazeres enganadores dos sentidos, isto é, do sensível. 
Vivemos como nos ensinam, vivemos numa convenção de valores e atitudes.

De vez em quando surgem “Platões” que nos re-lembram que temos de sair da caverna, do mundo do sensível e seguir a luz. Foi precisamente esse exercício que efectuei na Soalheira.

O João Vaz é um guia da natureza, um caminhante, um homem lúcido acerca daquilo que o move. Possui uma quinta na Serra da Gardunha e promove fim de semanas de espiritualidade filosófica.

O exercício filosófico consistia em descobrir ou relembrar um conceito que nos ajudasse a descobrir a nossa afirmação perante o mundo. Esta procura não pode ser feita sozinha, é um caminho insinuoso e o risco de acabarmos perdidos é enorme. Ninguém melhor que o João para servir de Glaucon (ide pesquisar ao google) nesta subida ao mundo das ideias, sim, porque a ideia é subir, apesar do Glaucon estar a descer…(ou estarei eu a descer sem dar conta disso?)

Porém, durante o caminho encontramos José Domingues (UBI), um velho amigo filósofo que nos elucidou o conceito de superação (Die Überwindung) no caminho da procura. Mas que procuramos quando não sabemos o que procurar? Esta visão existencial romântica (muitas vezes confundida com tragédia individual e egocêntrica)  vincula-nos para uma lógica social, onde somos inseridos e influenciados para um fim convencional. Ora, é aqui que muitas vezes reside a frustração individual, porque, em parte, ao vivermos no espaço social teremos que agir como tal, e é neste imperativo colectivo (Habermas), o da expectativa, da validade social, que não existe margem para o individual, ou seja, a regulação social impede a realização individual. Para ultrapassar esta barreira, terá que haver uma superação contraditória do ser. E em que consiste a superação contraditória do ser? Perguntem ao João, certamente responderá melhor que eu.


+inf: chaini1978@hotmail.co.uk

terça-feira, dezembro 4

O Francês IV




























Aí está ele cheio de estilo.
O Francês critico.

segunda-feira, dezembro 3

O francês III







A sério! Uma critica? Tudo isto porque O Francês tem uma critica a fazer?
Vamos ouvir o senhor, só porque tem uma crítica a fazer.


domingo, dezembro 2

O Francês II

Que disse o francês para que todos estivessem tão calados durante 2 horas?

sábado, janeiro 28

Há lugar para todos na Filosofia



Todo o ensino da filosofia, principalmente o ensino universitário, apresenta-se como um código acessível a algumas mentes. Ora, segundo o Oxford English dictionary, código; “é um sistema de palavras, letras, figuras ou símbolos usados para representar outros, em especial para fins secretos”.

A filosofia distingue-se de outras disciplinas pelo simples facto de ser um código aberto, isto é, o pensamento criado pelos filósofos não coloca restrições, nem executa licenças de utilização aos seus “utilizadores”, daí todos os dias encontramos pessoas (filósofos) a descodificar (ou a codificar) o pensamento de Santo Agostinho e de outros autores ainda mais antigos. Ou seja, o conhecimento “parece-nos” actual.

O pensamento filosófico deve ser utilizado enquanto estrutura de comunicação e de interpretação. Todos os dias interpretamos sob condição. Esta condição é específica de um produto humano e social. Todos os dias somos pessoas diferentes. Hume, por exemplo afirmava que “um homem sem experiência, nunca faria conjecturas ou raciocínios acerca de qualquer questão de facto; não estaria seguro de nada, excepto do que está imediatamente presente à sua memória e aos seus sentidos” (Investigação sobre o Entendimento Humano). Só assim é que nos podemos enquadrar no tal código aberto, que deve ser o princípio que rege a filosofia e por conseguinte o seu ensino. Formalmente só se ensina filosofia nas escolas e todo este conhecimento é avaliado. No entanto, o que estamos a avaliar é informação e não conhecimento. Porque o aluno não consegue assimilar e relacionar o que absorve com a experiência pessoal. Daí alguma suspeita que vários alunos têm para com a filosofia.

Mas, todos temos lugar na filosofia. Esta deve ser a grande missão. Contudo, torna-se complicado chegar a todos os campos da filosofia quando existe na estrutura da própria um cepticismo burguês.

A ideia de uma autoridade filosófica só compromete o próprio ensino da mesma, visto que o produto humano e social que a tenta alcançar não suporta a mesma perspectiva a quando da criação do conceito.

É assim, necessário que o conhecimento da realidade exterior seja aplicado ao aluno filosófico.

Há lugar para todos na filosofia. Da filosofia para crianças ao aconselhamento filosófico, todos aqueles que nutrem categorias podem contribuir para o código que é a filosofia. Mais; o órfão sensível dará um belo intérprete de Camus e, o romântico - apaixonado pode ensinar melhor que ninguém a filosofia Agostiniana na época do maniqueísmo.  

Na didáctica da filosofia ou filosófica, dá-se importância a “um” pensador, quando a realidade do mesmo é diferente da realidade portuguesa. Não é possível ensinar a ensinar filosofia. Este paradoxo é impreterivelmente uma perda de tempo. Talvez porque a democracia ao nascer do exercício filosófico, tornou-se ela numa “coisa” muito pouco democrática.

Já Dewey tinha percebido isto há muitos anos atrás. Dewey manifestava um desagrado mal-estar pelo ensino tradicional. É curioso referir a relação que Dewey fez do conceito de escravo em Platão: “como sendo a pessoa que, nas suas acções, não expressa as próprias ideias, mas sim as doutrem”.

Se tivermos em conta um ensino da filosofia em código aberto, conseguimos todos contribuir para todas as áreas em que a filosofia é abrangida. Assim, as avaliações académicas acabavam, isto é, a ideia de quantificar de 0 a 20 o conhecimento (quando na realidade estamos a avaliar informação) de um aluno era logo posta de parte. Porque todos nós somos bons nalguma área da filosofia.

sexta-feira, dezembro 3

Alvitres para fazer uma licenciatura em filosofia sem dificuldades

Uma pequena advertência:
O que irá ser exposto aqui, é um mero exercício satírico e filosófico. O Filósofo Diógenes não está directa ou indirectamente ligado a este projecto. Qualquer personagem ou situação tem que ser entendida como mera causalidade.  
Bem - Vindos!
Quando estiverem indecisos (ou não) em qual a universidade que irão estudar filosofia, mandem um email a cada director da licenciatura a perguntar-lhe porque é que o curso naquela universidade é melhor que as outras. Se ele responder, já é um óptimo principio, e aí, deixem-se convencer pelas respostas, a melhor resposta ganha, porque é isso que vão fazer durante 3 anos, é deixarem-se convencer pelas melhores respostas.
Depois de entrarem na universidade, escolham um grupo porreiro e formem um núcleo de estudantes. Esta será a única forma de entrarem no sistema, usando a força do grupo. Mas se a universidade já possuir um núcleo melhor ainda.
Não confundam a matéria dada nas aulas com o professor. Isto dará muito jeito, na medida em que podem encontrar professores muito mesquinhos e por conseguinte a matéria irá soar mal e o vosso rendimento baixar. Por isso, respirem fundo, falem pouco nas aulas dele e plagiem o máximo que conseguirem. 
O plágio académico só é válido quando o professor é desinteressante. Nestes casos não vale a pena perder muito tempo no estudo.
As cábulas dos testes só são válidas no primeiro ano da faculdade. Depois disso torna-mo-nos desonestos intelectuais.
Cuidado com todos os didactas franceses.  Todos eles são como Napoleão, adoram proclamar-se imperadores de qualquer coisa. 
Só podes suspeitar intelectualmente de um professor, se tiveres tido mais do que um semestre com ele, e para isso não podes suspeitar sozinho. O núcleo tem que ser unânime nessa suspeita. No entanto, suspeitar de qualquer coisa é uma verdadeira perda de tempo.
Lê muito e variado. 
Dá máxima atenção aos pensadores da antiguidade e também aos medievais. Porque filosofavam enquanto pessoas e não como Deuses.
 Se não forem muito aplicados nos estudos, mas até gostarem do espírito filosófico, e tiverem dificuldades nalgumas disciplinas, não se preocupem, apliquem-se ao máximo naquelas em que se sentem melhor. Um bom aprendiz de filosofia refugia-se na tecnicidade para ofuscar a ignorância total, porque só assim, é que não são acusados de ter uma licenciatura em filosofia sem filosofia. Nalguma área da filosofia podes ser bom. É como os médicos. Há especialistas para qualquer parte do corpo.