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terça-feira, agosto 23

Acerca da Conquista no Amor


Dia após dia vamos sendo um bocadinho mais para nós. Esta sensação maravilhosa de conquista, de consciência que os relacionamentos são uma maratona e não um sprint, a sensação de ter todo o tempo do mundo para alguém, para nós.
É como se estivéssemos a tecer um tapete, o tapete das nossas vida, o tapete dos nossos Eus. Um tapete onde há desenhos mais ou menos bonitos. Um tapete que muitos vão querer pisar ou esconder no lugar das coisas perdidas.

Este tapete é um tapete inacabado, que procura estar em constante transformação. Sem tamanhos, sem formas, sem utilidades, só um tapete.
Somos os artesãos, somos as Moiras, somos aquilo que quisermos ser. No limite, seremos um tapete, um belo, mas imperfeito tapete.


terça-feira, agosto 9

Felicidade enclausurada


Imaginemos que teríamos 300 caracteres para conseguir atrair a mulher da nossa vida. Que palavras usar? O que reforçar; riqueza e promessas? Escrever o que valorizamos - ou não- na pessoa e aquilo que somos e o que não somos, mas ansiamos ser ou ter? Poderá o amor caber num espaço de 300 caracteres?

(usei 300 caracteres para escrever este texto)

terça-feira, agosto 2

Acerca da Espera


Esperar pressupõe uma chegada, um acontecimento, portanto! Existe uma condição na espera. A melancolia é a condição que dinamiza a espera, vejam o caso de Penélope; aquela que entrelaça fios sob fios, aquela que des-constrói presentes, construindo futuros. É nesta temporalidade que a espera se opõe à melancolia, reduzindo e transformando a esperança em confiança porque só com confiança, num futuro desentrelaçado, conseguimos esperar no presente. O que esperamos nós? Mas mais importante que o que esperamos é como esperamos.

segunda-feira, junho 13

quinta-feira, janeiro 21

Atelier Escrita Criativa - 23-01-2016



"A 23 de janeiro, a segunda sessão deste ano irá ter como autor convidado Afonso Cruz. O escritor será o dinamizador de um atelier de Escrita Criativa, a ter lugar na Casa Museu Fernando Namora, das 10h às 13h e das 14h30 às 17h30, seguido de uma sessão de autógrafos."

As inscrições são limitadas!


Nota Biográfica


Além de escritor, Afonso Cruz é também ilustrador, cineasta e músico da banda The Soaked Lamb. Nasceu em 1971, na Figueira da Foz, e viria a frequentar mais tarde a Escola António Arroio, em Lisboa, e a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, assim como o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e mais de cinquenta países de todo o mundo. Já conquistou vários prémios, distinguindo-se os mais recentes Prémio Autores para Melhor Ficção Narrativa eo Prémio Nacional de Ilustração 2014, com o livro "Capital".




quinta-feira, dezembro 17

A Filosofia dos Ovnis - Manuel Curado

"Pondere-se o caso das narrativas sobre encontros com seres sagrados. As religiões parecem apontar para realidades fora dos seres humanos. Os textos de todas as religiões descrevem poderes não humanos. Porém, é impossível encontrar um único texto, um único parágrafo que represente qualquer coisa que não seja humana. Uma análise fina dos textos sagrados mostra constantemente estruturas humanas. Repare-se no vasto conjunto de textos sagrados que parecem mais afastados da experiência humana: as histórias da criação do mundo. Nas milhentas narrativas de criação do mundo de todas as religiões da Terra não há nada que não seja humano. Nós trabalhamos; os deuses fazem qualquer coisa para ocupar o tempo; nós procuramos perfeição; os deuses criadores criam perfeição; nós preocupamo-nos com os nossos filhos e com os nossos haveres; os deuses preocupam-se com a sua criação e com o que os seres criados andam a fazer. De facto, é difícil ou até mesmo impossível encontrar um único texto religioso que fale de Religião. Todos os textos religiosos ocupam-se das novelas da vida quotidiana de todos nós em versão bigger than life."

Texto Completo: AQUI

segunda-feira, novembro 9

quarta-feira, novembro 4

01-31-30



Três dias na Soalheira chegaram para corroborar a teoria de Platão: somos confrontados, muitas vezes, entre o mundo inteligível e o mundo sensível, qual deles escolher?

A escolha, segundo Platão, é simples, o mundo inteligível, claro! Deixemos o prazer do sensível, isto é, do corpo, e centremo-nos na busca da verdade, das ideias imutáveis, do mundo inteligível, blá blá blá…certo é que Platão não estava muito enganado em relação ao que move o homem. Somos carne corruptível que se deixa influenciar pelos prazeres enganadores dos sentidos, isto é, do sensível. 
Vivemos como nos ensinam, vivemos numa convenção de valores e atitudes.

De vez em quando surgem “Platões” que nos re-lembram que temos de sair da caverna, do mundo do sensível e seguir a luz. Foi precisamente esse exercício que efectuei na Soalheira.

O João Vaz é um guia da natureza, um caminhante, um homem lúcido acerca daquilo que o move. Possui uma quinta na Serra da Gardunha e promove fim de semanas de espiritualidade filosófica.

O exercício filosófico consistia em descobrir ou relembrar um conceito que nos ajudasse a descobrir a nossa afirmação perante o mundo. Esta procura não pode ser feita sozinha, é um caminho insinuoso e o risco de acabarmos perdidos é enorme. Ninguém melhor que o João para servir de Glaucon (ide pesquisar ao google) nesta subida ao mundo das ideias, sim, porque a ideia é subir, apesar do Glaucon estar a descer…(ou estarei eu a descer sem dar conta disso?)

Porém, durante o caminho encontramos José Domingues (UBI), um velho amigo filósofo que nos elucidou o conceito de superação (Die Überwindung) no caminho da procura. Mas que procuramos quando não sabemos o que procurar? Esta visão existencial romântica (muitas vezes confundida com tragédia individual e egocêntrica)  vincula-nos para uma lógica social, onde somos inseridos e influenciados para um fim convencional. Ora, é aqui que muitas vezes reside a frustração individual, porque, em parte, ao vivermos no espaço social teremos que agir como tal, e é neste imperativo colectivo (Habermas), o da expectativa, da validade social, que não existe margem para o individual, ou seja, a regulação social impede a realização individual. Para ultrapassar esta barreira, terá que haver uma superação contraditória do ser. E em que consiste a superação contraditória do ser? Perguntem ao João, certamente responderá melhor que eu.


+inf: chaini1978@hotmail.co.uk

sexta-feira, março 29

Revolution (tv) Não é sensacional mas ...

Eric Kripke não é propriamente aquele rapaz curioso e bem disposto que gosta de explorar sentimentos e emoções peculiares que só os humanos conseguem dar, já o tinha provado em Supernatural. O criador de Revolution (série de televisão) pegou na ideia antiga de -  Como sobreviveríamos se todos os objetos elétricos e não elétricos deixassem de funcionar?
Primeiro: já vivemos tempos desses e, sobrevivemos!
Segundo: Ok, agradeço o fato de me lembrarem que vivemos dependentes da máquina.
Terceiro: colocar, em ambiente apocalíptico um grupo de sobreviventes bonitos e sexys não ajuda muito, isto porque, tira o típico "realismo" do sci-fi e, não só, quando substituem a narrativa por personagens bonitas o resultado pode ser frustrante. 
Lost, por exemplo, tinha gente bonita e uma narrativa equivalente. Battlestar galactica tinha gente menos bonita mas que possuía força na caracterização e na narrativa.Já Revolution peca por não ter nenhuma dessas variáveis, exeptuando os únicos bonitinhos da série, claro está, os sobreviventes. Em Revolution só sobrevive quem é bonito. 
No futuro não há espaço para os feios e inteligentes. Só para, supostamente, inteligentes e bonitos. Darwin iria gostar dessa conceção.
J.J Abrams gostou da ideia de um futuro sem energia, mas podia explorar isso num único filme e não perdia mais tempo com isso. Agora uma série de televisão explorar essa velha ideia? 
Revolution não é sensacional mas podia responder à inovação que se pretendia numa narrativa desta natureza (condição humana / sobrevivência), podia porque tem talento humano para isso.
Tenho dúvidas da sobrevivência de Revolution na televisão. Tempos maus se avizinham.

segunda-feira, novembro 26

Diferença entre filósofo e psicólogo


O filósofo tem mais de 1000 anos de história, o psicólogo também, só que não sabe.
O filósofo lê para saber e para crer. O psicólogo lê para saber.
O filósofo analisa pessoas com ideias. O psicólogo analisa ideias para comentar pessoas.
O filósofo tem a fenomenologia, ontologia, metafisica e a mente. O psicólogo tem a psicologia.
O filósofo pensa por ele próprio. O psicólogo pensa pelo outro.            
O filósofo gosta de psicologia. O psicólogo também.
O filósofo criou a psicologia. O psicólogo rói-se de inveja.

domingo, março 18

UBI debate a Criatividade, Storytelling e Personal Branding



Este ciclo de conferências e workshops pretende trazer à Covilhã ideias diferentes e vozes marcantes. Com a participação de oradores que se destacam na sociedade portuguesa e internacional, o objetivo é mostrar que as questões mais simples, a curiosidade e uma dose de perseverança podem levar uma pessoa a mudar o mundo. Num registo mais informal, haverá espaço para debate, tal como a oportunidade de ver por detrás das “cortinas” de alguns projetos internacionais.
As palestras encontram-se divididas em três painéis: Create something (Dangerous), no dia 21, onde se vai debater a importância do Storytelling, com Sandra Carvalho do Projeto Memória. Ainda no mesmo dia, um workshop sobre Apresentações Powerpoint - com João Pina, escritor de “Apresentações Que Falam Por Si” e uma conversa com os organizadores do WoolFest – com o intuito de divulgar algumas das atividades desenvolvidas na região.
No dia 22, a discussão abre com o painel A Arte de Fazer Acontecer, onde vão ser apresentadas formas diferentes para encontrar soluções, com André Novais de Paula, Director de Estratégias Criativas da DirectMedia e Frederico Roberto – Chefe Criativo da Torke. Para finalizar, o painel Cultivate (your better self), com Sandra Fisher, fundadora da empresa Português Claro e Miguel Velhinho, da IdeaHunting, que irá mostrar a importância do Crowdsourcing.


+inf: AQUI

sexta-feira, dezembro 3

Alvitres para fazer uma licenciatura em filosofia sem dificuldades

Uma pequena advertência:
O que irá ser exposto aqui, é um mero exercício satírico e filosófico. O Filósofo Diógenes não está directa ou indirectamente ligado a este projecto. Qualquer personagem ou situação tem que ser entendida como mera causalidade.  
Bem - Vindos!
Quando estiverem indecisos (ou não) em qual a universidade que irão estudar filosofia, mandem um email a cada director da licenciatura a perguntar-lhe porque é que o curso naquela universidade é melhor que as outras. Se ele responder, já é um óptimo principio, e aí, deixem-se convencer pelas respostas, a melhor resposta ganha, porque é isso que vão fazer durante 3 anos, é deixarem-se convencer pelas melhores respostas.
Depois de entrarem na universidade, escolham um grupo porreiro e formem um núcleo de estudantes. Esta será a única forma de entrarem no sistema, usando a força do grupo. Mas se a universidade já possuir um núcleo melhor ainda.
Não confundam a matéria dada nas aulas com o professor. Isto dará muito jeito, na medida em que podem encontrar professores muito mesquinhos e por conseguinte a matéria irá soar mal e o vosso rendimento baixar. Por isso, respirem fundo, falem pouco nas aulas dele e plagiem o máximo que conseguirem. 
O plágio académico só é válido quando o professor é desinteressante. Nestes casos não vale a pena perder muito tempo no estudo.
As cábulas dos testes só são válidas no primeiro ano da faculdade. Depois disso torna-mo-nos desonestos intelectuais.
Cuidado com todos os didactas franceses.  Todos eles são como Napoleão, adoram proclamar-se imperadores de qualquer coisa. 
Só podes suspeitar intelectualmente de um professor, se tiveres tido mais do que um semestre com ele, e para isso não podes suspeitar sozinho. O núcleo tem que ser unânime nessa suspeita. No entanto, suspeitar de qualquer coisa é uma verdadeira perda de tempo.
Lê muito e variado. 
Dá máxima atenção aos pensadores da antiguidade e também aos medievais. Porque filosofavam enquanto pessoas e não como Deuses.
 Se não forem muito aplicados nos estudos, mas até gostarem do espírito filosófico, e tiverem dificuldades nalgumas disciplinas, não se preocupem, apliquem-se ao máximo naquelas em que se sentem melhor. Um bom aprendiz de filosofia refugia-se na tecnicidade para ofuscar a ignorância total, porque só assim, é que não são acusados de ter uma licenciatura em filosofia sem filosofia. Nalguma área da filosofia podes ser bom. É como os médicos. Há especialistas para qualquer parte do corpo.


quarta-feira, fevereiro 11

Imagine a Story. Create a Book.

Tikatok™ is where kids transform their imaginations into stories – and publish those stories into books.

aqui

domingo, novembro 30

WORKSHOP Filosofia para Crianças, Criatividade & Meia Dúzia de Chapéus às Cores‏

Formadora: Joana Sousa – Certificação em Six Thinking Hats® de Edward de Bono
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Público-alvo: professores, educadores de infância, profissionais da educação, pais… Todos os interessados em conhecer e dominar técnicas que visem desenvolver a capacidade cognitiva da criança, bem como as competências dos pensamentos crítico, criativo…
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Data de realização: 13 de Dezembro de 2008 Duração: 6 horas
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Valor: 50€ + IVA (Inclui todo o material de trabalho e Coffe Break) <--
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No final do Workshop será entregue a cada um dos participantes um Certificado de Frequência emitido pelo Centro Immensus Saberes.
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Módulos de trabalho:
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I – Introdução à Filosofia para Crianças
II – Metodologias possíveis em Filosofia para Crianças
III – A Proposta Educativa de Edward de Bono
IV – Tony Buzan e os mapas mentais para crianças
V – Aplicabilidade das técnicas no processo ensino-aprendizagem
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Inscrições e informações através dos seguintes contactos:
Tlm: 969371927 Tlf: 219174529 E-mail: info@immensus-saberes.pt

+inf: O Blog da Joanita

quarta-feira, novembro 12

A minha crónica de hoje no "A União" - Convencer faz bem!

A populaça gosta de ser convencida, é genético. No teatro político, ganha quem convencer melhor, nos empregos mantém-se quem conseguir convencer da forma mais genuína, no desporto a ideia é convencer os adeptos. Já imaginaram se o desporto não tivesse adeptos? Será que valia a pena fazer desporto, claro que valia, mas não teríamos aquele mediatismo típico dos desportos, nunca devemos esquecer o caso de Pequim 2008.
Em todas as campanhas políticas existem matrizes que se devem seguir para alcançar a atenção do eleitorado. Um beijinho ali, um miminho nas criancinhas e um sorrisinho que conquista qualquer pessoa. Porém, este fenómeno eleitoral é típico e característico. O certo, é que continua a convencer.
Convencer é uma arte milenar. A retórica, no verdadeiro sentido, apresenta-se como – o convencer para o “bem comum”, ao contrário dos sofistas, que convencem com o imperativo do “bem próprio”.
Parece que todo este jogo (visto por uma perspectiva Vieirinha) é um horror cheio de manipulações e interesses oportunistas e uma incansável luta por uma posição anti-altruísta. Contudo, sempre fomos assim, de uma maneira mais inocente, mas sempre mantendo a nossa posição individual.
Ao nascermos, choramos para convencer os mais velhos. São estes mecanismos que nos conduzem à evolução. Progredimos porque nos deixamos convencer, e regredimos porque gostamos de ser convencidos. O mais interessante é que detestamos pessoas convencidas. Não suportamos fundamentalistas porque estes não se deixam convencer, aliás, já estão convencidos com o seu conhecimento, daí não se deixarem entranhar num outro modelo epistemológico.
Não existe nenhum paradigma nisto, o mundo não está pior ou melhor do que há 2000 anos, Jesus Cristo, por exemplo, fazia os milagres, para quê? Para convencer, a nossa lista poderia ser infindável mas o que se torna interessante é que as técnicas evoluem, e são essas que nos interessam, isto porque, quanto mais e melhores foram as técnicas mais nós evoluímos e mais felizes nos tornamos, porquê? Porque é genético e nós gostamos.

sexta-feira, outubro 3

Melhor é Possível - Filme de campanha PSD

O pequeno filme faz parte de um elemento de propaganda eleitoral que o Partido Social Democrata dos Açores apresentou recentemente. A animação é simples e tenta promover a acusação de uma realidade açoriana, se bem que a crise é geral. A ideia de uma animação chamou-me a atenção e merece destaque. Tentar captar um novo eleitorado através da criatividade é positivo, mas será que resulta? Isto porque a narrativa não foi propriamente direccionada para os mais novos, faltou um outro elemento que conseguisse ter a mesma valorização que a animação teve. Mas a ideia está lá.

terça-feira, setembro 9

Alan Ball regressa com True Blood



Client: HBO Agency: Digital Kitchen Concept: Rama Allen, Shawn Fedorchuck Executive Creative Director: Paul Mattheaus CD/Designer: Matthew Mulder Designer/Compositor: Ryan Gagnier Designer: Rama Allen, Camm Rowland, Ryan Rothermel Director: Rama Allen, Morgan Henry, Matthew Mulder, Matt Clark, Trevor Fife Executive Producer: Mark Bashore Producer: Morgan Henry, Kipp Christiansen

domingo, abril 9


Muito brevemente. Verdade e mentira, pavor e ilusão. Todo o Ser quer e procura a verdadeira essência da felicidade, nada mais pode confrontar o homem senão a busca eterna pela felicidade. Se hoje falamos do eterno retorno ou do ciclo hermenêutico é porque nunca deparamos a essência monstruosa da nossa função. Se para Platão a filosofia é a busca da felicidade, então é porque tem razão, na medida em que ao questionarmos todo o pormenor criativo com que nos deparamos podemos é certo entrar no mundo das verdades e, fugirmos do tal circulo a que a maioria das almas (Ser) está condenado.
Se no mito de Sísifo o pesadelo da pedra no cimo da montanha for concluído então é porque queremos mesmo saber a verdade e entrar na revelação que nos vai libertar do eterno retorno.
Se no filme de Igmar Bergman -Sonata de Outono, as duas e principais personagens “lutam” por uma verdade, que apesar de tudo nunca foi construída neste tal começo de luta, o passado é confrontado com o futuro/presente (nenhuma delas pensou que voltaria a entrar em confronto directo por uma causa tão nobre como a felicidade). Se a mãe (Ingrid Bergman) tinha a sua felicidade no mundo da música, já a filha (Eva) procurava a felicidade numa mãe ausente.
Se hoje andamos confusos, cegos, ou até mesmo se somos desordeiros de um pensamento intacto, então é porque e acredito que seja o melhor caminho para a felicidade que não vai aparecer hoje, mas quem sabe, um dia. Hoje andamos aos circulos, amanha em linha recta.