Eric Kripke não é propriamente aquele rapaz curioso e bem disposto que gosta de explorar sentimentos e emoções peculiares que só os humanos conseguem dar, já o tinha provado em Supernatural. O criador de Revolution (série de televisão) pegou na ideia antiga de - Como sobreviveríamos se todos os objetos elétricos e não elétricos deixassem de funcionar?
Primeiro: já vivemos tempos desses e, sobrevivemos!
Segundo: Ok, agradeço o fato de me lembrarem que vivemos dependentes da máquina.
Terceiro: colocar, em ambiente apocalíptico um grupo de sobreviventes bonitos e sexys não ajuda muito, isto porque, tira o típico "realismo" do sci-fi e, não só, quando substituem a narrativa por personagens bonitas o resultado pode ser frustrante.
Lost, por exemplo, tinha gente bonita e uma narrativa equivalente. Battlestar galactica tinha gente menos bonita mas que possuía força na caracterização e na narrativa.Já Revolution peca por não ter nenhuma dessas variáveis, exeptuando os únicos bonitinhos da série, claro está, os sobreviventes. Em Revolution só sobrevive quem é bonito.
No futuro não há espaço para os feios e inteligentes. Só para, supostamente, inteligentes e bonitos. Darwin iria gostar dessa conceção.
J.J Abrams gostou da ideia de um futuro sem energia, mas podia explorar isso num único filme e não perdia mais tempo com isso. Agora uma série de televisão explorar essa velha ideia?
Revolution não é sensacional mas podia responder à inovação que se pretendia numa narrativa desta natureza (condição humana / sobrevivência), podia porque tem talento humano para isso.
Tenho dúvidas da sobrevivência de Revolution na televisão. Tempos maus se avizinham.
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