Mostrar mensagens com a etiqueta nikon D3300. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta nikon D3300. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, maio 14

Ex-per-iência e Vontade


«Um objecto apresentado ao desejo pode unicamente atrair ou repelir, e um resultado apresentado ao intelecto pode apenas ser afirmado ou negado. Mas a qualidade básica da nossa vontade é que podemos querer ou recusar o objecto apresentado pela razão ou pelo desejo.»

- Hannah Arendt

segunda-feira, maio 22

Quase lá


Nascia uma nova categoria sensível no momento em que entrava no teu carro, nada de muito profano mas também não muito sagrado.
Só vagas palavras podem descrever as deslocações históricas do movimento cinésico que nos espantavam durante o ócio contemplativo da viagem.
Foi sempre a viagem.
A nossa viagem.

quinta-feira, agosto 18

Por onde andas?


Normalmente, o que mais desejamos é o que mais nos aterroriza.

terça-feira, agosto 2

Acerca da Espera


Esperar pressupõe uma chegada, um acontecimento, portanto! Existe uma condição na espera. A melancolia é a condição que dinamiza a espera, vejam o caso de Penélope; aquela que entrelaça fios sob fios, aquela que des-constrói presentes, construindo futuros. É nesta temporalidade que a espera se opõe à melancolia, reduzindo e transformando a esperança em confiança porque só com confiança, num futuro desentrelaçado, conseguimos esperar no presente. O que esperamos nós? Mas mais importante que o que esperamos é como esperamos.

sexta-feira, julho 22

A dança dos pés canhotos



Video filmado numa NIKON D3300 a 21-07-2016 em homenagem a Robert Bresson.

quarta-feira, julho 6

Søren Kierkegaard - Definição de Homem


O homem é espírito. Mas o que é espírito? É o eu. Mas, nesse caso, o eu? O eu é uma relação, que não se estabelece com qualquer coisa de alheio a si, mas consigo própria. Mais e melhor do que na relação propriamente dita, ele consiste no orientar-se dessa relação para a própria interioridade. O eu não é a relação em si, mas sim o seu voltar-se sobre si própria, o conhecimento que ela tem de si própria depois de estabelecida. O homem é a síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma, uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto-de-vista, o eu não existe ainda.


-O desespero humano: doença até à morte

terça-feira, junho 28

O problema da intuição




Será a linguagem o maior problema da intuição?
Como comunicamos a intuição?
Que signos ou conceitos podemos usar?
Qual o objecto da intuição?
O espírito?
É possível conceptualizar o que não é conceptualizado?
Qual o método para entender a intuição?
Há uma consciência da intuição?


segunda-feira, junho 27

Homenagem a Edward Hopper


Hopper é, provavelmente, o meu pintor favorito. Primeiro, porque é um devoto da solidão. Segundo, porque pinta muito bem. Nem mais, nem menos.

sábado, junho 25

A Paixão atrasa a velocidade


Virilio tinha razão, a velocidade cria rápido e destrói mais rápido ainda. Este "assalto à natureza humana", consequência da vida moderna, cria um não-lugar na linguagem humana, o espaço reduz-se e por conseguinte não conseguimos convergir no diálogo.  
Só a paixão nos pode salvar.
Estando apaixonados, ouvirmos o outro e somos ouvidos, quase como um sinfonia perfeita entre matéria e forma.
Partilhamos músicas - como mensagens subliminares -, partilhamos excertos de literatura esquecida, discutimos o concerto de verão, e cremos, que em cada partilha, o outro se identifique com as nossas motivações. 
Apesar de não criarmos poesia, sentimo-nos poetas de um espaço partilhado, de um lugar nosso.
A paixão atrasa a velocidade destrutiva, e só ela nos pode salvar da ironia do dito desenvolvimento.
Estando apaixonados conseguimos que nos oiçam, isto é, conseguimos ser ouvidos.
Ganhamos tempo.
Partilhem, criem, sonhem,
Apaixonem-se.
Só a paixão nos pode salvar.

terça-feira, junho 14

Um olhar deslocado sobre a Cidade de Coimbra


Ruínas sem história. Bestas polidas. Transeuntes adormecidos. É na cidade, através da obra, que o ser humano, o citadino, se revela.
É necessária coragem para enfrentar a complexidade da nossa substância; 
natureza criadora, 
natureza destruidora,
natureza redentora,
é só escolher.

sábado, junho 11

Diálogos



- Nunca "Falhaste"?
- A esta distância, não!

segunda-feira, maio 30

Coimbra, terra das Fronteiras?!


Ontem fui experimentar a minha máquina fotográfica. Convidei o artista plástico António Pedro (www.tope.pt) a ir dar uma volta pela cidade. O resultado foi este gif.
(Caro grafiter até o céu tem fronteiras)