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sábado, maio 20

Raio de Sol


Havia um raio de sol; 
ia, 
e vinha todos os dias;
Era um raio de sol.
no inverno era esquecido,
no verão era aclamado,
quando não era visto, era embostelado,
Era um raio de sol.



domingo, maio 7

Astrologia vs Cristianismo

O problema da astrologia é o mesmo de sempre, Agostinho de Hipona bem o sabia.
Ao contrário do Cristianismo; que nos obriga a olhar para dentro, e a aceitar a condição de pecador, a astrologia, através da adivinhação, obriga-nos a olhar para fora, culpabilizando entidades externas dos nossos infrutuosos pesares. 
Através da astrologia nunca seremos santos. Para ser santo, é preciso reconhecer que a culpa vem de nós e não de Marte ou de Vénus.
Agora resta saber qual o problema do cristianismo segundo a astrologia. 

sábado, abril 29

Amor e Sofrimento - László Almásy

Sofremos, sempre, pelo amor que não escolhemos.

Ainda há exploradores como László? Aquele que não acredita na posse, -até a ter.

sexta-feira, abril 21

In-certeza

A incerteza conduz-nos ao prazer. Já a certeza obriga-nos a viver na prudência. 

segunda-feira, maio 13

O amor é sempre vitima da humanidade

O grande mecanismo do não-sacrificial permite que o amor seja sempre vítima da humanidade.

quarta-feira, agosto 3

Cônscio


Nada lhe escapa. É espelho da alma, da natureza humana, dizem. Consegue aproximar, consegue afastar, consegue identificar, mas também consegue odiar. O Olhar, sim, esse elemento transversal a todos nós. Aquele cujo "outro olhar" expõe, que nega, que possibilita e aponta ao próprio a ilusão da verdade e do espaço. Vivemos em lugares de olhares, de variados olhares disfarçados de azuis, castanhos, cinzentos, verdes e negros, todos eles olhares disponíveis a reduzirem-nos ou a transcender-nos.
De olho em ti e de olho em mim, é assim na terra dos olhares.

quarta-feira, julho 6

Søren Kierkegaard - Definição de Homem


O homem é espírito. Mas o que é espírito? É o eu. Mas, nesse caso, o eu? O eu é uma relação, que não se estabelece com qualquer coisa de alheio a si, mas consigo própria. Mais e melhor do que na relação propriamente dita, ele consiste no orientar-se dessa relação para a própria interioridade. O eu não é a relação em si, mas sim o seu voltar-se sobre si própria, o conhecimento que ela tem de si própria depois de estabelecida. O homem é a síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma, uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto-de-vista, o eu não existe ainda.


-O desespero humano: doença até à morte