O pós guerra trouxe os direitos humanos. Este documento,
veio, de certa forma, substituir a moral que a Igreja já não conseguia
transmitir.
Tínhamos que substituir a moral cristã por uma outra moral
menos catequizadora, ou melhor, tínhamos que pegar na moral tipicamente cristã
e reescreve-la sem Cristo. Foi assim que nasceu a declaração universal dos Direitos
Humanos.
Abençoado Seja.
Sem objectivos nem lugar; sozinho, o homem tenta, a todo o custo, reescrever o seu lugar na história, no espaço e no lugar que é seu por direito. Este tipo de activismo - pós apocalíptico - desencadeia no Ser a ideia de supremacia individual, de orgulho.
Agora que Deus morreu e não temos que viver subjugados a nada nem a ninguém, acabamos por nos sentir, finalmente, livres. Somos o nosso próprio destino. Esta supremacia individual e autentica, de nós mesmos, permite dizer sim à vida, sim aos desafios, sim à simplicidade, sim ao individuo.
No entanto, esta definição de nós próprios, trás outros desafios como a Negação da Morte.
A morte lembra-nos o quão frágeis somos e, o quão dependentes de um conforto eterno necessitamos. Conforto -este- que não pode ser dado pelo individuo, em parte, porque tudo aquilo que fizermos não impede a única verdade absoluta, a morte e "só a morte desperta os nossos sentimentos" e, depois de despertados, estamos, finalmente, preparados para o activismo genuíno das nossas vidas. Percebemos que somos seres criados e não-criadores.
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