Os nossos desejos e experiências devem ser interpretados da forma mais radical possível, sem complexos.
Não podemos viver como a ruiva que Remedios Varo apresenta em "Dead Leaves": cujo desejo de desconstruir o passado em busca de uma consolação poética que leva a uma negação modelada da sua própria vida, isto é, da sua experiência.
Saibamos interpretar, não sentados, nem sozinhos, o radicalismo que foi e é a nossa vida.
Uma ruiva, com aqueles atributos, incapaz de se ligar aos outros, precisa, inevitavelmente, de algo mais...algo que a leve a construir e a assumir os seus desejos... Afinal, desconstruirmos para construir, certo?
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