terça-feira, outubro 18

Hi5 - Who´s in?


Amados por muitos, mas odiados ou ignorados por muitos mais... Existe desde há algum tempo uma rede ou base de "dados" de amizade / convívio na internet. Estamos a falar do Hi5, Zorba, SmS...enfim uma catrefada de "espaços" que servem de convivio, mostra e divulgação individual ou de grupos.
De pequenos a graúdos, estas redes de convívio são um ponto de descoberta e de partilha de informação, gostos, novas tendências e de amizade (apesar de virtual).
O funcionamento destes "sites" é simples e divertido: digamos que nem é um blog nem é uma pagina pessoal, é um espaço teu, onde podes partilhar informação, fotografias etc. O sistema é o de pirâmide, de género: os teus amigos são meus amigos.
O slogan, por exemplo, do hi5 é: Quem está "ligado"?
Fenómeno ou não, o certo é que esta tendencia parece estar para durar e quase "toda" a gente está ligada ou viciada a esta corrente cibernauta que dá a volta ao mundo. O lado positivo é que podemos trocar informações com "amigos" de Singapura ou até mesmo da Jugoslávia, e é claro encontrar pessoas cujo contacto estava perdido.
Esta rede é um dos sinais mais fortes da globalização em que vivemos actualmente, o seu contributo pode ser importante para cultivar de forma saudável o outro lado do homem como ser de relação, de descoberta e de curiosidade.
A sua utilização simplificada não só é um convite e incentivo à sua utilização, como fornece ingredientes para qualquer pessoa passar algum tempo descontraído junto do ecrã do computador. Contudo, como até as coisas mais simples e directas da vida, é necessário atender no seu uso indevido, por parte de alguns, mal intencionados e mesmo problemático.
Por isso, se receber um convite a associar-se, sinta-se sempre livre de escolher aceitar ou não. É que, (aproveitanso o slogan), só está "ligado" quem quer...

3 comentários:

Titá disse...

Obrigada pela Visita e pelas palavras que me disseste.
Gostei do teu blog e vou voltar.

Anónimo disse...

isto que redigiste neste artigo tens 100% de razao.
existe alguns "espertinhos" que se aproveitam do trabalho dos outros para fazer dele o seu pseudo-talento.
Diogo Duarte

Anónimo disse...

De facto existe, actualmente, a tendência generalizada da procura do outro através da mediação de um ecran.Os chats, messenger,mirc, etc, são os factos mais evidentes desta necessidade.
O que diria Levinas sobre isto? Segundo este filósofo, só há a assunção de um sentimento de empatia entre duas pessoas, quando se olha o rosto do outro. Este rosto, entenda-se, não é meramente uma face, com tudo o que a compõe, é o que está para lá da face, tudo o que não é visivel ao nosso olhar. Dando um exemplo prosaico, quando vamos a uma repartição pública (serviços académicos da UBI,:) por exemplo)e somos pessimamente atendidos por alguém irritante, o que acontece é que não vimos o rosto dessa pessoa,ou seja, não pensamos nos problemas que porventura pudesse estar a atravessar, ou qualquer outro motivo que a fizesse estar a ser agressiva ou irritante. A emergência de tudo o que um rosto esconde e, ao mesmo tempo, mostra é o inicio de um acto de empatia. Mas onde se encaixa tudo isto nos diálogos via internet? Como assoma a empatia pelo outro que se esconde (e ao mesmo tempo se revela)atrás de um ecran de computador? A linguagem assume aqui um papel determinante.
Sem dúvida que estes diálogos e "amizades" virtuais revelam a extrema necessidade que o homem tem de comunicar, de entrar em comunhão...
Numa primeira instância poderia parecer-nos que todo este tipo de relações sucedem num plano intelectual, pois, não temos o outro fisicamente perante nós, no entanto, a nossa condição de seres carnais e necessitados de algo palpável, logo nos impele à troca de fotos e outras coisas afins.
Para onde é que esta realidade aponta? Esperemos que seja para a união entre todos os seres...(quimera?talvez.)