A publicidade é uma figura enigmática do espaço social, digo isto porque, está em todo o lado mas não é para toda a gente. Esta ferramenta tem espaço e tempo próprio, e é isto que a torna irritante, quantas ferramentas conseguem ser socialmente transversais?
Estimular os sentimentos da populaça deve ser excitante para todos os arrogantes-demoníacos que trabalham em publicidade. Estes duendes de satã, através da técnica criativa da tecnologia, procuram na fraqueza humana o consolo da compreensão ou entendimento humano que eles mesmo não possuem, isto porque, usam a subtileza saloia para transmitir um sentimento individual numa demonstração global.
As pessoas deviam sentir-se violadas por existirem campanhas publicitárias que divulguem de forma descabida a frustração do amor, da relação, da intersubjectividade num video de um minuto, como se o Eu e o Tu, aliás, o Nós, coubessem numa televisão. Deixem isso para a literatura.
Estes pacóvios promovem a escravidão do consumo: comprem, comprem... primeiro está o consumo, depois as relações humanas. Quando se lembram, isto é, quando lhes dá jeito, mascaram-se de profetas da união. É um paradoxo dos tempos modernos. Malditos!
Estes pacóvios promovem a escravidão do consumo: comprem, comprem... primeiro está o consumo, depois as relações humanas. Quando se lembram, isto é, quando lhes dá jeito, mascaram-se de profetas da união. É um paradoxo dos tempos modernos. Malditos!
1 comentário:
Curte aí corto mundo
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