sábado, janeiro 14

Quando se chora num casamento...

O primeiro casamento.
É o desgaste, a euforia, os nervos que não passam de medo profundo sobre o futuro. As simples preocupações de uma preocupação simbólica que une famílias. Os debates agressivos sob temas de diversas razões e sem importância.
O segundo casamento.
As bases estão criadas num desassossego perpétuo, onde a tradição da igreja é ultrapassada por uma sala normal do registo civil. A religião é vista agora como algo meramente banal ou trivial. Os convidados são uma ironia descabida do sábio humor consumista.
O terceiro casamento.
Esse tal terceiro, não vai ou pode existir. Porque na verdade, só quero ter dois filhos.

3 comentários:

Anónimo disse...

O ser humano é sobretudo um animal religioso e, para que a sua vida faça sentido, nessecita de rituais. Hodiernamente vivemos na era dos rituais secularizados, temos um exemplo disso no futebol, com as mascotes, que são um resquicio do totemismo; também o festejo da passagem de ano, que é um ritual de passagem completamente secularizado actualmente. Mais directamente relacionado com este artigo existe ainda hoje este grande ritual do casamento, que como dizes e bem, não existe quando o casamento acontece pelo civil e ainda menos quando duas pessoas simplesmente se juntam.
O casamento, na Igreja Católica, é um momento que pode transformar-se num marco, numa daquelas vivências às quais se pode voltar quando as coisas na vida a dois correm menos bem, é um daqueles momentos do "monte Tabor".

Anónimo disse...

Mais do k um animal racional ou religioso ou dotado de linguagem.... o ser humano é um animal simbolico, é isso k reune todas as outras caracteisticas anteriores..... resta saber a importancia k o simbolo do casamento tem na maioria dos animais simbolicos... precisamos mesmo k alguem abençoe o k se sente bem no fundo?... e os convidados, como frizaste, fazem o k ali? nao vejo necessidade de um ritual pois esse ritual nao consegue abranger todo o sentimento k nos leva a tal uniao... Tua discipula...

Anónimo disse...

ESTOU A SENTIR QUE AS AULAS DE ANTROPOLOGIA FILOSOFICA NÃO FORAM DADAS EM VÃO... OU PELO MENOS NÃO CAIU NO ESQUECIMENTO...
OLHE QUE NÃO...OLHE QUE NÃO...