domingo, agosto 3

10 Exercícios Zen, para se sobreviver ao Ocidente (2/10)

Depois de se vestir, veja se ainda tem tempo para o pequeno-almoço, se tiver, aproveite e saboreie algo de natural e biológico, uma maça ou uma banana são excelentes caloríficos, se for viciado em café, então beba – beba bastante. Se por acaso toma algum anti-depressivo não se preocupe, continue a tomar, as farmacêuticas agradecem, e os médicos que os prescrevem acabaram de ganhar uma viagem às Bermudas, não se chateie com os lobbies, não vale a pena, porque são eles o motor de toda a indústria anti-depressiva, acredite, quanto mais pensa nisso mais dinheiro eles ganham. Se por acaso não toma nenhum medicamento é porque ainda não acordou para a vida, porque quando acordar, vai ver que faz sentido toda esta história.
Ao sair de casa, habitue-se a deixar a cama feita, nunca se sabe como vai acabar o dia. Se tiver roupa para lavar, não vá a uma lavandaria, é preferível pedir a uma vizinha. Como? Como sabemos, a taxa de natalidade no mundo Ocidental está muito baixa, e isso, trás consequência muito más. Os idosos aumentam, e com isto, o isolamento. Um dos passos mais importantes para se viver em comunidade é conhecer a própria comunidade, por isso, procure nas suas redondezas alguém que viva com algumas dificuldades ou que se sinta inútil, assim peça-lhe educadamente para lhe cuidar da roupa suja. Este processo é importante, porque está a integrar inconscientemente uma pessoa na sua comunidade, e consegue dar dinheiro a quem não tem e ainda poupa algum, acredite.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem, gostei!
É preciso pensar e bem, e aí está uma boa solução. E que tal, tornar extensível essa forma de nos darmos e a ganharmos uns com os outros, não só nesse tão simples cuidado humano, mas depois e também turisticamente. Ou seja começar-se a conhecer o mundo, não a ir para os hotéis e resorts sempre tão iguais, banais e generalistas pelo mundo fora, mas sim a ficar (e a pagar) em casa de quem tem história, histórias, hábitos e uma cultura enriquecedora para dar e receber, numa vivência e aprendizagem mais humana.
Um grande abraço de alice