Terrence Malick é o senhor da guerra. Apesar de não vender armas nem conflitos, ele pretende (na sua maioria) consolidar a tese de que as guerras ou conflitos são sempre um “acidente metafísico” que arrasta o indivíduo para o paradoxo da existência. No novo filme – A Árvore da vida – a situação não está longe da que ele apresentou em – The Thin Rede Line – em que o conceito de Homem é o mesmo em qualquer parte do mundo, isto é, somos aquilo que fazemos e em casos extremos, somos aquilo que nos mandam fazer. No entanto, somos todos membros de algo magnífico a que chamamos terra, somos parte de algo intrínseco a nós mesmos. A Árvore da vida, é um manifesto às circunstâncias (acidentes metafísicos) da vida. O que tem este filme de diferente dos outros anteriores? Aqui, Terrence faz da guerra e dos conflitos, isto é, usa como cenário o próprio EU, neste filme, não há nações. Mas, o que faz deste, o melhor filme dele? Não faz, mas reforça a tese de que somos arrastados para cenários sem propósitos e sem liberdade. Este é o capítulo final de uma reflexão (muito pessoal?) de como é a vida para cada um de nós, e como é? Temos que ser livres para descobrir.
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