Nietzsche, “Para Além de Bem e de Mal”, Guimarães Editora, Lisboa, 1987
.
Nietzsche, “Assim falava Zaratustra”, Guimarães Editora, Viseu
.
Nietzsche, “Ecco Homo”, Guimarães editora, 6º Edição, Lisboa, 1990
.
Nietzsche, “Nietzsche o Anticristo”, Guimarães Editora, 8ª edição, Lisboa, 1994
.
Nicola Abbagnano, “História da Filosofia”, Vol. XI Editorial Presença,3ª edição, Lisboa, 1984
.
Teofilo Urdanoz, O.P., “Historia de la Filosofia”, Vol. V, Biblioteca de Autores Cristianos, 2ª edição, Madrid, 1994
sábado, fevereiro 9
Spectrum_Online - Rádio
A Spectrum é uma rádio sem género criada por mim e por uma amiga (Marta). Em menos de uma semana, chegámos a top 5 das mais ouvidas, obrigado a todos. Enviem sugestões de músicas para colocarmos online. Bem Vindos à Spectrum_Online.
sexta-feira, fevereiro 1
Poesia Informática
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segunda-feira, janeiro 28
Bizarrices e astronomia
Segundo Max Scheler, o homem tem um valor, existe uma relação intrínseca entre a o -Ser e percepção dele mesmo para com o objecto, ao que ele chama de -Teoria do Valor. O -Ser Humano procura desde sempre uma “ideia” de si mesmo, temos um ideal que admiramos e que queremos possuir, isto porque sabemos que esta mesma ideia consegue ter um valor, é como que nascêssemos todos gestores e economistas. Pois bem, a ideia contraria a isto mesmo, chamamos de Bizarrice. Também admiramos o bizarro, só que ao contrário de querermos possuir, queremos contemplar como forma contrária ao valor, ou seja, usam-lo para exorcizar o outro lado valioso. Não quer dizer que não exista valor (seja ele económico, fenomenológico ou existencial), quem já viu o -Homem Elefante do David Lynch sabe do que estou a falar. Contudo é impressionante que hoje (dia 28 de Janeiro de 2008) o Asteróide 2007 TU24 passe pelo nosso planeta, e sendo algo também bizarro, porque é raro, não existe um interesse geral em ver em contemplar. Hoje, metaforicamente, já ninguém liga aos eclipses solares, lunares e até mesmo às bonitas chuvas de meteoritos, porquê? Porque não possuem o valor humano que tanto gostaríamos de ter. não é humano, não contem a experiência da metamorfose, queremos algo humano, o resto não nos interessa, porque não existe uma identificação possível com a nossa própria realidade. Como é algo de tão cientifico, deixa de perder o encanto à especulação, agora se fosse um objecto voador não identificável, a perspectiva seria diferente, porquê? Porque seria bizarro, temos fascínio pelo bizarro, e colocamo-lo em tudo o que nos dê prazer, seja humano ou intra-humano.
domingo, janeiro 27
O acto de escrever [cábula] 2/5
Existem vários tipos de cábulas. Os mais importantes são: - “Copy Past” e os - “Run Time Copy”. Copy past são normalmente os novatos ou iniciados no processo da fraudulência académica, enquanto que os run time copy, são aqueles que copiam, não porque precisem de copiar mas não dispõem de tempo para investigar. Ora todo este processo de cábulas ou plagiadores não é novidade (ver edição nº 6510 no jornal Público), novidade é que a globalização aliada às novas tecnologias conseguiu produzir uma cadeia de informação de tal modo eficaz, mas nunca eficiente no seio académico. É legitimo plagiar, também é legitimo chumbar quem plagia. Este último argumento é isolado, senão vejamos; - Se tiver a hipótese de assaltar um banco, vou assaltá-lo? Se for apanhado sou automaticamente detido, a não ser que seja um accionista maioritário de um banco ou até mesmo um filho de algum administrador. Pois bem não é preciso uma conduta, nem muito menos uma ética no ensino. É necessário é uma grande renovação no ensino. A cábula é meramente um sintoma do péssimo estado em que o ensino global se encontra. Se repararmos bem na nossa sociedade, basta a freguesia ou conselho para conseguirmos ser ainda mais realistas, o que encontramos é um sistema educacional onde só um punhado de pessoas têm acesso à virtude ou ao patamar elevado desta triangular sociedade. Porque é que tão poucas pessoas podem ser os “chair-mans” de uma empresa? Parece que o ensino é feito para a minoria.
Os professores ou pedagogos são por vezes tão ignorantes, ao ignorarem este processo complexo do ensino. Continuam a ensinar de forma ainda arcaica o que num sistema tão evoluído onde as crianças de certa forma se entusiasmam com o verdadeiramente interessante. A cadeira de história é péssima porquê? O que se lecciona? Guerras, conspirações, e montes de porcaria, para não falar de historia contemporânea que é sem duvida o pesadelo de muitas pessoas. Ora este pequeno exemplo é uma analogia a um conjunto muito variado de disciplinas onde se expõe o menos produtivo de forma a criar na pessoa uma individualidade emocional e criativa. Qualquer pessoa quer aprender, seja no campo prático ou teórico todos nós gostamos de aprender, mas não neste antigo mundo o da antiga industrialização, porque esse já lá vai, e nós estamos noutro, querem saber qual? Perguntem aos plagiadores ou cábulas, eles é que são o sintoma, eles é que nos podem explicar o porquê de copiar. Estranho? Não. Continuem a ignorar a verdadeira minoria, e assim criam uma sociedade não tão ignorante, mas pior que isso, Hipócrita.
Os professores ou pedagogos são por vezes tão ignorantes, ao ignorarem este processo complexo do ensino. Continuam a ensinar de forma ainda arcaica o que num sistema tão evoluído onde as crianças de certa forma se entusiasmam com o verdadeiramente interessante. A cadeira de história é péssima porquê? O que se lecciona? Guerras, conspirações, e montes de porcaria, para não falar de historia contemporânea que é sem duvida o pesadelo de muitas pessoas. Ora este pequeno exemplo é uma analogia a um conjunto muito variado de disciplinas onde se expõe o menos produtivo de forma a criar na pessoa uma individualidade emocional e criativa. Qualquer pessoa quer aprender, seja no campo prático ou teórico todos nós gostamos de aprender, mas não neste antigo mundo o da antiga industrialização, porque esse já lá vai, e nós estamos noutro, querem saber qual? Perguntem aos plagiadores ou cábulas, eles é que são o sintoma, eles é que nos podem explicar o porquê de copiar. Estranho? Não. Continuem a ignorar a verdadeira minoria, e assim criam uma sociedade não tão ignorante, mas pior que isso, Hipócrita.
terça-feira, janeiro 22
Ode à minha querida amiga Andreia Cairrão
De ti e só para ti, nascem as deslumbrantes harmonias da manha. És a verdade do ómega que não pústula com a vontade do universo. Coitados dos ignóbeis seres que não entendem o carinho com que demonstras amar o mundo.
As pessoas para ti são a paixão da substância divina. És panteísta no pormenor, o que por vezes me irrita profundamente. A ti e só para ti, com a frescura de um escrito neo-romantico, as minhas palavras de luxo e enriquecedora ternura.
À minha querida amiga Andreia.
As pessoas para ti são a paixão da substância divina. És panteísta no pormenor, o que por vezes me irrita profundamente. A ti e só para ti, com a frescura de um escrito neo-romantico, as minhas palavras de luxo e enriquecedora ternura.
À minha querida amiga Andreia.
domingo, janeiro 13
O Acto de escrever [Politica] Parte 1/5
Esquecendo todos os exercícios retóricos que Aristóteles nos habituou, e muito bem, parto eu, para um exercício mental que nos pode a todos ajudar a não cair desalmadamente na imposturia de outros. A palavra e a imagem são usadas como forma de comunicação. No mundo politico português, é a promessa que prevalesse sobre todas as coisas. Os grandes “partidos políticos prometem tudo, mas nem sempre cumprem”. Existe um grande défice tanto na exposição do acordo social (promessa), como da acção propriamente dita. Ora, só os grandes mentirosos é que conseguem sobreviver e alcançar a demanda da governa-mentação, isto porque é a marca (partido) que assegura o erro, porque se assim não fosse, não existiriam símbolos partidários. Nunca vimos um pequeno partido politico a prometer a redução do IVA, ou até mesmo a apresentar uma vital reforma no serviço nacional de saúde. Porquê? Por que sabe que não o pode fazer. E por que fazem os grandes partidos (marcas)? Porque dominam a maioria dos sectores industriais e económicos. A retórica sendo a arte (technê) da persuasão pela palavra, faz com que o facto cultural existente na nossa débil sociedade, se transforme num contingente verbal sem substancia. Os gregos bem o sabiam, aliás, Sócrates bem o sabia, e é nessa epifania socrática que a batalha começa. Os criadores ao repararem no verdadeiro “poder” da oratória, tentaram subjugá-la e formaram paralelamente um outro contingente intitulado Sofistica. Depois deste derradeiro momento, dois novos contingentes de saber (e não, -do saber) entrariam em colapso social. É claro que para a maioria dos investigadores intelectuais, a que lhe poderemos dar o nome de filósofos de gabinete, a retorica prevalesse, e Sócrates muito eloquentemente vence a homérica batalha contra os seu “homólogos”, sofistas. Mas fica sempre a questão pertinente de que os sofistas conseguiram vencer o duelo da palavra conceptual, mas como? Façamos um exercício mental e deixemos o passado e olhemos com espirito firme para o Presente. Qual o significado actual de retorica para a maioria da sociedade? A retorica é má e é usada para proveito próprio, ela ilude o pensamento dos mais ignorantes e consegue “irritar” o mais “sábio”, retorica é sinonimo de politica, e a politica é sinal de corrupção. Estaremos todos enganados ou Sócrates não conseguiu dar bem a lição? Afinal, quem venceu a batalha? Os Sofistas. Talvez Górgias tivesse razão, e esse, usando a inteligente ironia socrática do “ só sei que nada sei” calou-se no seu mais impio olhar e protegeu a arte da persuasão da palavra até aos dias de hoje.
sábado, janeiro 12
domingo, janeiro 6
sábado, janeiro 5
De génio maligno a caruncho malfeitor
É desconcertante o incrível trabalho que este mafarrico me tem proporcionado na minha mente. É tudo mente. Pensava que uma dor de estomago seria pior do que uma dor de cabeça, mas não-o é. esta paranóia constante de culpa. É horrível. Tenho a certeza que Descartes também tinha um mafarrico, deu-lhe um nome; Génio Maligno. Descartes escreveu um livro para superar o sacana, eu vou tomar CIPRALEX. Vou dar também um nome ao meu mafarrico ou génio maligno. O Meu irá chamar-se -Caruncho Malfeitor. É para aprender.
quinta-feira, janeiro 3
Opus XV
- É tão pesado!
- O quê?
- Amar alguem!
- Amar como?
- Sei lá, amar!
- Mas... Amar, no sentido, de namorar alguem?
- Sim.
- O que aconteceu?
- Não sei. Acho que deixei de Amar.
- Acabaste com a tua namorada?
-Também!!
- Também??
- Acabei com ela e comigo.
- Mas isso não é possível. Simplesmente estás deprimido.
- Estou mais do que isso.
- Mas o que se passou?
- É daquelas coisas que todos buscam mas que no meu caso, é um verdadeiro tormento, não suporto o peso da angustia amorosa.
- Mas ainda gostas dela?
- Não é isso... simplesmente sinto que não é Ela, mas gostava que fosse. Por um lado dá-me condições para ser feliz, mas por outro prende-me na incerteza de mim mesmo.
- Entendo-te. Gostavas de ter um bocadinho dela.
- Mais ao menos. Sinto-me como a narração de Helena de Tróia. Uns querem-na possuir, outros só a querem contemplar. O final já tu sabes. Vem a guerra, e eu não me sinto nenhum Aquiles.
- Pois, coitado, até esse morreu.
- Morreu feliz?
- Pois... não sei.
- Pois.
quinta-feira, setembro 13
O padrão do conhecimento vem da máquina
Serão muitos os padrões que fazem o conhecimento. O padrão do ensino pré-primário, básico, secundário, universitário etc... Mas ao certo ninguém sabe que padrão desenvolver. Na realidade só existe um padrão na área do conhecimento, é a vontade. Ora, se a vontade de ensinar perpetua, então a vontade de aprender é aclamada, é este o fundamental principio que rege o conhecimento / ensinamento. Actualmente o professor tem tido um papel um bocadinho chato, não só na perspectiva do aluno, como também na sociedade. Não havendo empregos na área do ensino, acumulam-se os desempregados, logo, a dita profissão banaliza-se, mas coitados, pior que isso é a nova ferramenta de ensino, o b-lerning, que neste caso concreto vem dar razão à maioria dos alunos (onde aprendem mais em frente ao “computador”, do que numa sala de aula). É uma feliz coincidência, ao que os professores chamam de adaptação aos novos tempos. Mas caros professores, não desanimem, porque não são os únicos nestas condições (lutarem ou serem comparados a uma máquina), outrora os bancários passaram pelo mesmo, a quando da chegada das caixas multibanco e da internet, mas o resultado só podia ter sido melhor, é verdade, mais competitividade honesta na profissão, só os verdadeiramente vocacionados se atreviam a fazer frente a uma máquina preparada para os “substituir”, o que está a acontecer é a mesma coisa. Melhores para um lado, piores para outro. Tudo em nome do conhecimento.
Todo o pensamento moderno está imbuído da ideia de pensar o impensável – MICHEL FOUCAULT
O optimismo consegue desmesurar o pessimismo, isso é obvio, contudo, pessoas optimistas conseguem tornar-se pessimistas, isto é fácil de explicar; o optimismo dá esperança ao -ser, cria animo, mas não consegue controlar a barreira da inveja. Uma pessoa invejosa é por natureza optimista, na medida em que se torna protectora da sua própria frustração. Se temos inveja, é porque nos sentimos carenciados e espezinhados, isto visto em comparação igualitária, logo partimos do principio que a inveja e o optimismo são a mesma circunstancia. A relação -optimismo – pessimismo, de nada influencia o negativismo, é claro que nem o positivismo influencia a metafisica, nem a metafisica influencia a religião, e quem sabe até o marxismo. Mas não querendo fugir da co-relação institucional entre o pensamento anti-pragmático da irracionalidade coerente do homem, é antes de mais necessário enfrentar a salutar vontade de ser feliz. Se vivêssemos sem qualquer tipo de relação social, seriamos felizes, se não entrarmos tanto na ilusão do -outro, podemos conseguir a mediação da pragmatização iluminista do -ser. Mas o que me leva a este escrito é o seguinte: todos temos a necessidade de evoluir, mas acreditem em mim, existem coisas que não necessitam necessariamente de uma evolução intelectual. Consegui fazer-me entender?
segunda-feira, março 19
Publicada por
Guilherme Castanheira
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Neto de Caçador
Não o conheci. O meu Pai é órfão, será que posso idealizar o meu avô, reinventa-lo seria perfeito. Assim sendo, serei neto de caçador.
Superar a duvida é do mais intrigante que a nossa mente tem preparado para nós. Tive em tempos um avô que era caçador, nunca foi um grande caçador, ele preferia ouvir os animais, não quer dizer que não se tenha alimentado deles, claro que sim, mas só comia os que lhe davam mais luta. O meu avô nunca usou uma arma, era tudo caçado através do ataque surpresa. Esperava-os, dominava-os e exprimia-lhe a condição de vida. Havia uns que lhe davam mais luta, como é o caso do javali e de algumas lebres que teimavam sempre em esconder-se nos mais recônditos espaços do seu habitat. Quando chegava a casa com o troféu de um dia vingativo, desejava sempre poder ignorar que ele mesmo estaria muitas das vezes do lado desses animaizinhos intrigantes que são caçados. É tudo uma questão de oportunidade. o que mais o intrigava é que o homem é negativo porque desde sempre foi educado para caçar, para lutar, mas é nesta actualidade que quando, e cada vez mais, os animais começam a ser uma espécie em protecção, então o homem tem que se virar para o próprio homem. O homem não foi criado para caçar, - dizia ele sempre com um ar aborrecido e melancólico -, é verdade amigo avô, o homem no sentido mais profundo da experiência não está propriamente a caçar, mas sim a proteger-se.
Enfrentar os problemas sempre foi uma arte, existem pessoas que nem sequer os enfrentam, abordam-nos, e isso é a eterna questão da problemática. O fatalismo da contradição que opõe o –enfrentar e o –abordar atinge de certa forma o nosso estado de lucidez que pode mesmo levar à loucura.
Quem caça não é propriamente louco, mas quem é caçado é louco. Os loucos são as presas do anti – cinismo.
Se vivemos, se já cá estamos, então, que seja para caçar. Em tempos fui neto de caçador, e o meu avô nunca precisou de usar uma arma, porque as suas presas sempre -O enfrentaram.
Superar a duvida é do mais intrigante que a nossa mente tem preparado para nós. Tive em tempos um avô que era caçador, nunca foi um grande caçador, ele preferia ouvir os animais, não quer dizer que não se tenha alimentado deles, claro que sim, mas só comia os que lhe davam mais luta. O meu avô nunca usou uma arma, era tudo caçado através do ataque surpresa. Esperava-os, dominava-os e exprimia-lhe a condição de vida. Havia uns que lhe davam mais luta, como é o caso do javali e de algumas lebres que teimavam sempre em esconder-se nos mais recônditos espaços do seu habitat. Quando chegava a casa com o troféu de um dia vingativo, desejava sempre poder ignorar que ele mesmo estaria muitas das vezes do lado desses animaizinhos intrigantes que são caçados. É tudo uma questão de oportunidade. o que mais o intrigava é que o homem é negativo porque desde sempre foi educado para caçar, para lutar, mas é nesta actualidade que quando, e cada vez mais, os animais começam a ser uma espécie em protecção, então o homem tem que se virar para o próprio homem. O homem não foi criado para caçar, - dizia ele sempre com um ar aborrecido e melancólico -, é verdade amigo avô, o homem no sentido mais profundo da experiência não está propriamente a caçar, mas sim a proteger-se.
Enfrentar os problemas sempre foi uma arte, existem pessoas que nem sequer os enfrentam, abordam-nos, e isso é a eterna questão da problemática. O fatalismo da contradição que opõe o –enfrentar e o –abordar atinge de certa forma o nosso estado de lucidez que pode mesmo levar à loucura.
Quem caça não é propriamente louco, mas quem é caçado é louco. Os loucos são as presas do anti – cinismo.
Se vivemos, se já cá estamos, então, que seja para caçar. Em tempos fui neto de caçador, e o meu avô nunca precisou de usar uma arma, porque as suas presas sempre -O enfrentaram.
sábado, fevereiro 17
Opus XXV
- Tirar ideias? Ainda por cima, de um jornaleco de merda?
O que há mais por aí, são ideias, e ideais também! O problema é que não se consegue refutar uma argumentação baseada nos ideais. Ainda por cima é quase impossível a sustentabilidade de qualquer argumento, seja ele vindo da ideia ou do ideal. Apesar de não existir diferença, eu sinto-a. É claro que a criatividade é a pura origem do falhado, ou então do glorioso. Tanto tempo e nada. Não se trata propriamente de um medo, ou do medo, mas é mais a hesitação do presente. Quem disse que a hesitação não mata? Mata pois, e bem que mata. Precisava de mais memória. Dava-me jeito. O que faz de um ser inteligente e não – inteligente, é a memoria. Não é tanto o conhecimento ou a sensatez lúcida que fazemos da vida, nada disso, é a memoria.
Memoria.
O que há mais por aí, são ideias, e ideais também! O problema é que não se consegue refutar uma argumentação baseada nos ideais. Ainda por cima é quase impossível a sustentabilidade de qualquer argumento, seja ele vindo da ideia ou do ideal. Apesar de não existir diferença, eu sinto-a. É claro que a criatividade é a pura origem do falhado, ou então do glorioso. Tanto tempo e nada. Não se trata propriamente de um medo, ou do medo, mas é mais a hesitação do presente. Quem disse que a hesitação não mata? Mata pois, e bem que mata. Precisava de mais memória. Dava-me jeito. O que faz de um ser inteligente e não – inteligente, é a memoria. Não é tanto o conhecimento ou a sensatez lúcida que fazemos da vida, nada disso, é a memoria.
Memoria.
quinta-feira, fevereiro 15
segunda-feira, fevereiro 12
Sem medo
"Quando já não tivermos possibilidades de sucesso, resta-nos testemunhar. Não se perde a vida daqueles que souberam dar largo testemunho. Conhecemos a fragilidade das nossas forças e do sucesso, mas conhecemos também a grandeza do nosso testemunho. Eis porque conduzimos sem hesitação a nossa tarefa na certeza da nossa juventude."
O Personalismo, Emmanuel Mounier
sexta-feira, fevereiro 2
As instituições estão em completa crise estrutural. Quem afirma tal coisa, - será especulação -, são os senhores, Jonas Ridderstråle e Kjell A Nordström, obviamente que me refugio nesses nomes para poder ter também eu alguma credibilidade, sendo eu um comum mortal, é sempre difícil que os meus pequenos manifestos sejam ouvidos, talvez por isso que use e abuse da minha arrogância, o Mourinho era arrogante, também o posso ser, Jesus Cristo era arrogante, mas o que faz dos arrogantes pessoas arrogantes é o simples facto de a única arma que possuem (a linguagem, ou conhecimento? Qual a maior arma da actualidade?) ser o meio crucial para desmembrarem a tradição ou falsa tradição que perpetua as civilizações.
As instituições estão em crise… hoje é possível encomendar uma tese de doutoramento via e-mail. Então que fazem os fabricantes de teses? Para que usam eles o conhecimento? Para fazerem dinheiro, assim é fácil ser professor, ou então acabar um curso Universitário. Este novo sistema abrange todos os sectores laborais do mundo, assim sabemos que as instituições que nos regem a lei, são meramente um plágio pouco convencional e muito bem camuflado. as pessoas atentas, os da classe baixa, lutam, mas nunca são ouvidos, é indiferente. O conhecimento está de rastos, é a velha escola da era da industrialização, e agora com a pós – industrialização? As instituições não estão preparadas e as que estão, juntaram-se ao individualismo (Jonas Ridderstråle e Kjell A Nordström) no caso de Portugal, é fácil adivinhar, dado que vivemos em agonia profunda desde o 25 de Abril de 74. A falta de estudantes, a falta de investimento, a falta de orientação, provoca a que a mobilidade europeia seja mais fácil; ir trabalhar para países como a Suécia, Finlândia ou até mesmo a Noruega (com 200 euros numa companhia de lowcost, tudo é possível), onde o nível de vida é surpreendente e onde o acolhimento está de tal forma bem organizado, faz destes neo – nómadas, o rumo de uma vida, o que interessa é o dinheiro, a vocação também, mas esta aqui é adiada por uma aventura prospera, afinal de contas, quando se tem talento tem-se em qualquer parte do mundo. As instituições portuguesas têm que entender que o sistema está gasto e que a revolução é uma mera ilusão operaria, porque a cada momento que passa, temos jovens empreendedores a fugirem para Inglaterra, e afins… Agora estes individualistas estão prestes a alterar toda a rota universal, viva o individualismo.
As instituições estão em crise… hoje é possível encomendar uma tese de doutoramento via e-mail. Então que fazem os fabricantes de teses? Para que usam eles o conhecimento? Para fazerem dinheiro, assim é fácil ser professor, ou então acabar um curso Universitário. Este novo sistema abrange todos os sectores laborais do mundo, assim sabemos que as instituições que nos regem a lei, são meramente um plágio pouco convencional e muito bem camuflado. as pessoas atentas, os da classe baixa, lutam, mas nunca são ouvidos, é indiferente. O conhecimento está de rastos, é a velha escola da era da industrialização, e agora com a pós – industrialização? As instituições não estão preparadas e as que estão, juntaram-se ao individualismo (Jonas Ridderstråle e Kjell A Nordström) no caso de Portugal, é fácil adivinhar, dado que vivemos em agonia profunda desde o 25 de Abril de 74. A falta de estudantes, a falta de investimento, a falta de orientação, provoca a que a mobilidade europeia seja mais fácil; ir trabalhar para países como a Suécia, Finlândia ou até mesmo a Noruega (com 200 euros numa companhia de lowcost, tudo é possível), onde o nível de vida é surpreendente e onde o acolhimento está de tal forma bem organizado, faz destes neo – nómadas, o rumo de uma vida, o que interessa é o dinheiro, a vocação também, mas esta aqui é adiada por uma aventura prospera, afinal de contas, quando se tem talento tem-se em qualquer parte do mundo. As instituições portuguesas têm que entender que o sistema está gasto e que a revolução é uma mera ilusão operaria, porque a cada momento que passa, temos jovens empreendedores a fugirem para Inglaterra, e afins… Agora estes individualistas estão prestes a alterar toda a rota universal, viva o individualismo.
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