Devemos desconfiar do amor que nasce antes de criar raízes: o fogo incipiente apaga-se com pouca água.
(Ovídio)
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"O que é o amor senão o compreendermos e alegrarmo-nos com o facto da outra pessoa viver, agir e experienciar de forma diversa da nossa".
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"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há também sempre alguma razão na loucura".
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"Tudo o que é feito por amor tem sempre lugar entre o bem e o mal".
(Nietzsche)
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Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.
(J. L. Lorda)
segunda-feira, julho 28
Grátis é sinónimo de independência
Colaborar em massa é o novo sinónimo de investigação tecnológica. Don Tapscott e Anthony D. Williams no seu estudo intitulado “Wikinomics – A nova economia das multidões inteligentes” publicado pela Quidnovi , surge em consideração ao futuro da Internet, mais precisamente, ao futuro da – rede (network), porém este manual surge na previsão de um mercado global e interactivo, em que os interessados colaboram para o bem comum, na tentativa da criação de um valor que emancipa toda a criação representativa de uma democratização “subsidiária”. O open source não desenvolve limites racionais, mas sim uma retórica de adesão e expressão de criação universal. Case study como o Youtube, Fickr mas em especial a Linux provocam a promessa de inovação e de “oportunidades inimagináveis”, tudo isto é um esforço anónimo onde a vontade emergente de independência perante as grandes multinacionais é fortemente fundamentada pela identidade. Hugo Chávez mandara incentivos fortíssimos na Venezuela para que sejam produzidas tecnologias da informação únicas e competitivas, com isto, o estado arrecada milhões de euros, tal como o incentivo tecnológico se torna imprescindível para a criação de empregos e de formação cientifica. O futuro passará então para que todos os produtos sejam tenham um custo de 0 euros… É possível. Ao analisarmos por exemplo a nova campanha da Vodafone, podemos ter em conta que o mais importante é a fidelização do individuo, e para isso, adquirir um telemóvel fica a preço 0. Muito antes disto, as companhias aéreas de baixo custo (low cost) ofereciam viagens a um preço simbólico, onde o retorno monetário surgia com os extras. O futuro, como já se viu passa por este processo de negociação. O cantor Prince disponibilizou grátis, 3 milhões de copias do seu último álbum - Planet Earthe no jornal britânico Mail On Sunday, apesar de não ter ganho dinheiro (directamente) na venda do álbum, o número de actuações quase que quadruplicou.
Como será o futuro? Esta inovação é puramente dependente. Já ninguém consegue viver sem a Google, e quando falamos em mp3 vem-nos à memoria o ipod, para não falar do próprio youtube. A TVI já transmite noticias cuja fonte é o youtube, sem que tivesse que pagar direitos de autor e de transmissão a agências noticiosas.
Como será o futuro? Esta inovação é puramente dependente. Já ninguém consegue viver sem a Google, e quando falamos em mp3 vem-nos à memoria o ipod, para não falar do próprio youtube. A TVI já transmite noticias cuja fonte é o youtube, sem que tivesse que pagar direitos de autor e de transmissão a agências noticiosas.
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domingo, julho 27
ART CHANNEL - TELEVISION AS ART

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Television is the most dominant media of our time. Its development has reached unexpected proportions: television created its own reality which exists in parallel with the real world. Images created by television are convincing and expedient, its "truths" are more powerful, its capability to shape the public opinion is awesome. The consequences of its influence are universal and global (McLuhan). Television is the product of reality that generates its own, artificial, "TV reality". It operates by its own set of rules that are very different from those of the "real" reality experienced by our own senses. Those are the rules of illusions (Baudrillard). In its beginnings firmly dominated by the mechanisms of governmental control, television today, prompted by digital technology development, enters the phase in which its progress adopts many different aspects of interactive and computer technologies, thus generating ever growing semblance of freedom of creativity and content. "
quarta-feira, julho 23
segunda-feira, julho 21
domingo, julho 20
Bertold Brecht disse...
" Há homens que lutam um dia e são bons.
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Há outros que lutam um ano e são melhores.
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Há outros, ainda, que lutam muitos anos e são muito bons.
...
Há, porém, os que lutam toda a vida, estes são os imprescendíveis."
terça-feira, julho 15
HBO Voyeur

Sitio HBO VOYEUR
segunda-feira, julho 14
Between Beautiful & Branding
Eis as boas novas para os interessados no documentário e novas tendências.
"Beautiful Losers celebrates the spirit behind one of the most influential cultural movements of a generation. In the early 1990's a loose-knit group of likeminded outsiders found common ground at a little NYC storefront gallery. Rooted in the DIY (do-it-yourself) subcultures of skateboarding, surf, punk, hip hop & graffiti, they made art that reflected the lifestyles they led. Developing their craft with almost no influence from the "establishment" art world, this group, and the subcultures they sprang from, have now become a movement that has been transforming pop culture. Starring a selection of artists who are considered leaders within this culture, Beautiful Losers focuses on the telling of personal stories...speaking to themes of what happens when the outside becomes "in" as it explores the creative ethos connecting these artists and today's youth. "
Ver trailer AQUI
Artigo AQUI
sábado, julho 12
Lively - Um novo conceito cyber social

terça-feira, julho 8
A actual revolução académica passa exclusivamente por saber copiar.
O título não é uma provocação, é a realidade do sistema educativo. Os Ministérios e Conselhos Executivos estão consciente que o resultado final de uma avaliação basta para “avaliar” o percurso de cada pessoa, ou seja, as pessoas são substituídas somente por um número.
A vocação é tão subjectiva como as percentagens apresentadas todos anos pelos órgão reguladores, mesmo assim, quem deveria ter uma palavra em questões da vocação seria a própria pessoa, e nunca uma instituição. Hoje em dia a vocação é ludibriada por falsas questões, como por exemplo a empregabilidade, o sucesso, a riqueza etc… Isto é de certa forma uma manipulação ingénua que os nossos governantes incutem. Para explicar melhor isto basta seguir o exemplo das crianças. Se lhe perguntarmos o que querem ser quando forem grandes, elas conseguem responder sempre a mesma coisa; ou como o Ronaldo ou actor, médico, juiz, enfim… nenhum deles diz que quer ser técnico oficial de contas… isto vem provar que a criatividade é o centro do desenvolvimento humano, mais ainda é na emoção de querer mostrar ao mundo a pessoa que é. As escolas “educam” os mais novos para que eles se encaixem em qualquer lado, quando deveriam proporcionar e desenvolver os talentos particulares.
Posto isto, só existe uma solução, copiar. Se o que interessa é o resultado final, então que se copie.
Não está em causa a honestidade da pessoa, mas sim a integridade do sistema. Nas universidades deveria ser mais fácil orientar e promover o espírito livre do indivíduo, mas em Portugal não se leva muito a sério aquela hierarquia profissional que existe nos Docentes. Refiro-me aos professores titulares e auxiliares, porque o papel de um auxiliar é colaborar com o Mestre, ajudar etc. etc. criar uma identidade própria da instituição, o oposto disto leva a que cada um vá para seu lado, e os interesses de um não são compatíveis com os interesses do espírito do ensino da filosofia e não só, claro.
segunda-feira, julho 7
Que fazer depois da licenciatura em Filosofia?

Os Professores ainda hoje fazem testes e questões, não para incentivar o uso da razão e da criatividade, mas sim para saber se dominamos o “marranço”, lá está, a memória domina, mas não controla o sistema, porque vai entusiasmar e estimular a cábula.
Depois de terminar a licenciatura decidi não ser professor, porque em vez de poder ensinar aos meus amiguitos a pensar e a ter uma noção bela e empreendedora da vida, teria que perder tempo na burocracia dos ministérios, quem diz isto não sou eu, mas a maioria dos Docentes.
Todos os Licenciados têm licença para ensinar no quotidiano, partilhando com todos aqueles que se cruzarem, a verdadeira motivação da vida e pondo em prática a razão e a criatividade. Por isso deixo aqui um site como sugestão para se fazerem ao caminho da descoberta, foi assim que Parménides o exemplificou, também eu o exemplifico. Até lá, encontramo-nos na Terceira, quem sabe, poderá estar lá a oportunidade de crescermos filosoficamente na criatividade, emoção e na memória “física”.
domingo, julho 6
Caramba!
Hoje está tudo muito estranho!
Ontem as coisas estavam tão normais!
O que será que mudou à noite?
Ora vejamos: Serei a mesma quando acordei de manhã?
Tenho a impressão de me ter sentido um pouco diferente.
Mas se eu não sou a mesma, a próxima questão é “Quem sou eu?”
Ah! Esse é o grande puzzle!"
-Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll
Hoje está tudo muito estranho!
Ontem as coisas estavam tão normais!
O que será que mudou à noite?
Ora vejamos: Serei a mesma quando acordei de manhã?
Tenho a impressão de me ter sentido um pouco diferente.
Mas se eu não sou a mesma, a próxima questão é “Quem sou eu?”
Ah! Esse é o grande puzzle!"
-Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll
Resumo da minha Tese de Licenciatura. Contributos para a Filosofia da Mente
Será que existe de facto algum sistema capaz de elucidar o Homem na sua descoberta do mundo em que vivemos? Os Pré – Socráticos são um belo exemplo da capacidade de expressão e narração que difunde, quem sabe geneticamente, o espírito explorador e impaciente de nos situarmos no mundo. As respostas que os nossos antepassados nos deram não são as suficientes para domesticar a problemática da nossa existência, é preciso mais porquê?
A Filosofia da Mente apresenta-se como uma confirmação de confiança nas ciências que o Homem construiu. É o suporte do inteligível e do concreto, é aquela arte e ciência que sem rodeios manifesta uma fenomenologia capaz de se situar em qualquer época do pensamento Humano.
O pequeno ensaio que apresento é uma iniciação sem rodeios ao universo da Filosofia da Mente, criada não para ser um manual mas sim para criar uma vontade de iniciação e para situar os mais novos na Filosofia da Mente. Partimos nesta viagem com um belo companheiro Sueco chamado Emmanuel Swedenborg que percebeu logo de inicio que reside no pensamento filosófico a construção humanizada, é um dos pioneiros da Filosofia das Ciências, tal como René Descartes e outros. O Fisicalismo foi uma tentativa que a Ciência conteve para substituir o Ser autónomo que somos, mas sem sucesso porque o Dualismo apareceu tomando as rédeas ao pequeno atentado reducionista.
Agora o Homem é mais livre porque a Filosofia assim o disse através do Epifenomenismo, ou seja, as teorias emergentistas.
A Filosofia da Mente apresenta-se como uma confirmação de confiança nas ciências que o Homem construiu. É o suporte do inteligível e do concreto, é aquela arte e ciência que sem rodeios manifesta uma fenomenologia capaz de se situar em qualquer época do pensamento Humano.
O pequeno ensaio que apresento é uma iniciação sem rodeios ao universo da Filosofia da Mente, criada não para ser um manual mas sim para criar uma vontade de iniciação e para situar os mais novos na Filosofia da Mente. Partimos nesta viagem com um belo companheiro Sueco chamado Emmanuel Swedenborg que percebeu logo de inicio que reside no pensamento filosófico a construção humanizada, é um dos pioneiros da Filosofia das Ciências, tal como René Descartes e outros. O Fisicalismo foi uma tentativa que a Ciência conteve para substituir o Ser autónomo que somos, mas sem sucesso porque o Dualismo apareceu tomando as rédeas ao pequeno atentado reducionista.
Agora o Homem é mais livre porque a Filosofia assim o disse através do Epifenomenismo, ou seja, as teorias emergentistas.
sábado, julho 5
Oliver Kahn na galeria do Madame Tussauds

Uma mulher posa para a fotografia junto da figura de cera do antigo guarda-redes da selecção alemã e do Bayern de Munique, Oliver Kahn, no museu Madame Tussauds de Berlim que abre hoje as suas portas, apresentando 75 figuras de pessoas famosas.
Foto: Tobias Schwarz/Reuters
Fonte: P
quarta-feira, maio 14
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