segunda-feira, julho 28

Grátis é sinónimo de independência

Colaborar em massa é o novo sinónimo de investigação tecnológica. Don Tapscott e Anthony D. Williams no seu estudo intitulado “Wikinomics – A nova economia das multidões inteligentes” publicado pela Quidnovi , surge em consideração ao futuro da Internet, mais precisamente, ao futuro da – rede (network), porém este manual surge na previsão de um mercado global e interactivo, em que os interessados colaboram para o bem comum, na tentativa da criação de um valor que emancipa toda a criação representativa de uma democratização “subsidiária”. O open source não desenvolve limites racionais, mas sim uma retórica de adesão e expressão de criação universal. Case study como o Youtube, Fickr mas em especial a Linux provocam a promessa de inovação e de “oportunidades inimagináveis”, tudo isto é um esforço anónimo onde a vontade emergente de independência perante as grandes multinacionais é fortemente fundamentada pela identidade. Hugo Chávez mandara incentivos fortíssimos na Venezuela para que sejam produzidas tecnologias da informação únicas e competitivas, com isto, o estado arrecada milhões de euros, tal como o incentivo tecnológico se torna imprescindível para a criação de empregos e de formação cientifica. O futuro passará então para que todos os produtos sejam tenham um custo de 0 euros… É possível. Ao analisarmos por exemplo a nova campanha da Vodafone, podemos ter em conta que o mais importante é a fidelização do individuo, e para isso, adquirir um telemóvel fica a preço 0. Muito antes disto, as companhias aéreas de baixo custo (low cost) ofereciam viagens a um preço simbólico, onde o retorno monetário surgia com os extras. O futuro, como já se viu passa por este processo de negociação. O cantor Prince disponibilizou grátis, 3 milhões de copias do seu último álbum - Planet Earthe no jornal britânico Mail On Sunday, apesar de não ter ganho dinheiro (directamente) na venda do álbum, o número de actuações quase que quadruplicou.
Como será o futuro? Esta inovação é puramente dependente. Já ninguém consegue viver sem a Google, e quando falamos em mp3 vem-nos à memoria o ipod, para não falar do próprio youtube. A TVI já transmite noticias cuja fonte é o youtube, sem que tivesse que pagar direitos de autor e de transmissão a agências noticiosas.
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