A ataraxia, serenidade do refugio em si mesmo. O sábio é “integro e perfeito”.
Marco Aurélio foi um Imperador romano estóico, entende-se por estóico, aquele cuja filosofia é baseada numa universalidade harmoniosa, ou seja, o mundo é formado através de um propósito (logos) onde o Homem obedece à “lei universal” (razão). Resumidamente esta ética é a consumação escatológica (final) do próprio homem.
Ora, como pode actuar o indivíduo num estado assim? Para Marco Aurélio a afirmação desta doutrina estóica, é revelada pela “natureza e razão” – O desejo e o impulso activo.
A “minha” natureza é a forma da razão que o homem reparte com os restantes homens, e a natureza “comum” é a “origem de tudo aquilo que acontece”. Para o estoicismo o que temos que fazer, como homens, é “viver de acordo com a natureza”.
Do ponto de vista pessoal, esta ética é transformadora, e benéfica emocionalmente. Podemos apresentar na relação com os outros homens uma vertente que está co – relacionada só connosco, e nunca com a natureza comum. Para vivermos felizes temos que agir segundo a lei interior da razão. Para nos tornarmos felizes temos que ser pacientes com os nossos impulsos naturais, ou será que não? Se calhar o segredo é não andar atrás de todas as borboletas que vemos.
Marco Aurélio foi um Imperador romano estóico, entende-se por estóico, aquele cuja filosofia é baseada numa universalidade harmoniosa, ou seja, o mundo é formado através de um propósito (logos) onde o Homem obedece à “lei universal” (razão). Resumidamente esta ética é a consumação escatológica (final) do próprio homem.
Ora, como pode actuar o indivíduo num estado assim? Para Marco Aurélio a afirmação desta doutrina estóica, é revelada pela “natureza e razão” – O desejo e o impulso activo.
A “minha” natureza é a forma da razão que o homem reparte com os restantes homens, e a natureza “comum” é a “origem de tudo aquilo que acontece”. Para o estoicismo o que temos que fazer, como homens, é “viver de acordo com a natureza”.
Do ponto de vista pessoal, esta ética é transformadora, e benéfica emocionalmente. Podemos apresentar na relação com os outros homens uma vertente que está co – relacionada só connosco, e nunca com a natureza comum. Para vivermos felizes temos que agir segundo a lei interior da razão. Para nos tornarmos felizes temos que ser pacientes com os nossos impulsos naturais, ou será que não? Se calhar o segredo é não andar atrás de todas as borboletas que vemos.
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ligações: 1
Baraquin, N, Laffitte, J, Dicionário de Filósofos, pag; 262-263, Edições 70, Setembro 2004
2 comentários:
mas o q é certo é q vives mais ao correr atrás das borboletas..
acho eu.. :)
... Imagina apreciares a beleza de olhos fechados.
Existem por aí (muitas) borboletas mas eu tenho duvida de quantas nós realmente vemos ! Falta-nos passear entre os campos floridos para as ver, ou as sentir.
Abraço,
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