terça-feira, julho 29

Economia - uma das disciplinas da Filosofia Prática

As principais teorias económicas estão falidas. Porque se não estivesses, as coisas resultariam. As universidades continuam a profetizar o absurdo. As pessoas estão cansadas da crença mas também do sarcasmo intelectual da populaça. Mas vamos por partes.
Sabemos que o indivíduo está a individualizar-se, pleonasmo necessário, o homem surge como o fundamentalista de si próprio. Sendo um bocado poeta, diria que o Homem anda a reclamar-se, diria mesmo que estamos perante a mais pura das metamorfoses, e é na economia que se consegue identificar todo este processo. Mais, se a saúde se apresenta como uma necessidade cada vez mais necessária, é porque também ela é um reflexo directo e indirecto do Homem.
Quando vivemos este cenário só temos duas soluções: parar e pensar. O Senhor Primeiro Ministro José Sócrates, deveria perceber que é no saber pensar que se liberta o homem da sua menoridade. A primeira fase deste processo evolutivo passa por ajustar todo o sistema actual, e usar o conceito democracia para fundamentar as necessidades primordiais do indivíduo.
Ter por exemplo um emprego “vitalício” numa empresa é um atentado à própria condição criativa da -pessoa como indivíduo.
As instituições que se mantêm assim, são as entidades religiosas, porque se mantêm em “comunidade”, e por toda uma filosofia prática, contudo as reformas são também feitas nestas grandes instituições, Concilium do Vaticano II é um exemplo perfeito, mas uma reforma destas que envolve as necessidades humanas, é positiva, não é necessário alterar o selo do Vaticano (o equivalente aos logótipos contemporâneos), porque esta pressa em ver e apresentar resultados é quase diabólica, basta pensar nas ditas “doenças do século XXI”, que são maioritariamente de foro neuronal, isto quero dizer o quê? Que os “trabalhadores” estão a fugir de lugares de CEO para serem eles mesmo toda a instituição, daí o individualismo. As reformas são necessárias para manter os padrões actuais do indivíduo e não da mutante instituição que se afunda nos próprios valores desactualizados. Isto prova que os valores são fundamentais, e um bom sinónimo disto é a ética empresarial. Venha mais ética.

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