sábado, março 25

Existência!

Breve, rápida.
Liberdade! Sentimos, sabemos.
O grande arquitecto (como os maçons gostam de dizer), teve que ser o pai dela, isto porque se ele foi livre para nos criar, tambem nós temos pedaços dessa criação ou seja possuimos tambem liberdade, porque a liberdade é o unico meio que nos faz aproximar de Deus ou dos Deuses, na medida em que ao sermos imperfeitos, vamos cair em acções imperfeitas e logo a seguir vamos "suplicar" ao grande arquitecto para nos ajudar e assim ficamos "dependentes" dele. Por isso liberdade é má, determinismo pior ainda. Qualquer pessoa que se diz livre nunca o é, é um imperativo não o ser. Mas como combater esta tendencia? Se ser livre é fazer parte da criação, então estamos complectamente dependentes de Deus, mesmo que não queiramos -isto faz com que tudo não passe de uma "birra" de meia, média idade. Se Sartre dizia na Náusea: "estamos condenados à liberdade", é porque tem razão, imaginemos: Se o mundo fosse perfeito, se morrer não tivesse sentido, ou até mesmo se as guerras nao existissem, mas atenção tudo isto é derivado da morte, a morte assusta em qualquer caso, as guerras são sinonimo de morte, as doenças igual a sofrimento ou morte, enfim tudo tem em vista o clima -MORTE, mas se formos fieis vamos acreditar na vida ou numa vida melhor, mas continuando, se tudo fosse perfeito então nunca nos iriamos lembrar de Deus ou dos Deuses, logo a maior arma e cuja "virtude" mais aplaudimos é a nossa maior fraqueza. Hoje ninguem sabe o que é a liberdade, porque ela anda perdida, mas um dia vamos descobrir.
Que a liberdade desapareça e que venha a verdade. Seja ela qual for.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sartre também diz: "O homem, sem qualquer apoio e sem qualquer auxilio, está condenado a cada instante a inventar o homem". Mas se tens liberdade para isso inventa-o o melhor que possas. Acho que te tens safado bem... Um abraço, tua discipula

Titá disse...

Execelente reflexão.Parabéns!
Gostei muito

Anónimo disse...

Para comentar os teus últimos posts é preciso pensar, só por isso quero agradecer-te. Vou comentar somente a parte da morte e da crença numa vida após a morte, que, creio, para ti é algo que nos deve alegrar. Em certa medida não concordo. Imagina o desespero de alguém que se quer reduzir ao nada e não consegue! Imagina a alma de um suicida que mesmo matando-se continua a viver.
O suicidio é o mais extremo acto de liberdade.