sábado, outubro 21

Hoje todos ouvimos Wagner

É claro que não se pode ficar indiferente, que se cante muito com ilusões matemáticas, menos com lógicas formalistas. Os conteúdos pouco matemáticos e as contradições superficiais dos sentidos, conseguem provocar em qualquer pessoa a metamorfose das letras.
Todos celebramos o casamento ao som de uma bela marcha nupcial, sim claro, é aquele cliché forçado que tem vindo a atravessar gerações. Há quem prefira outras e mais sensuais melodias. Que diria o Senhor Wagner, ao ver uma pequena parte da sua belíssima sinfonia “ Treulich Gefuhrt ”, a ser tocada por um saloio qualquer, mas ainda pior, é que esta sinfonia é auto proclamada num casamento. É por isso que toda a gente fica nervosa, e mais catastrófico, é que curiosamente, os “casamentos” cuja “faixa” (incompleta) é auto proclamada não chegam ao fim, tal como a musica.
Em suma: quando se pega em Wagner, é para pegar até ao fim, ou seja é para levar a cabo todo o sentimento grandioso, e nunca mas, mesmo nunca, uns simplórios minutos.
A maldição está descoberta, porque hoje todos ouvimos R. Wagner e percebemos que há coisas que têm de ser levadas ao principio. Hoje, todos estamos preparados para avançar na correria de amor.

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