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sábado, abril 20

Sessão de esclarecimento – PSD - Freguesia de Óvoa


No dia 19 de Abril houve um sessão de “esclarecimento” que juntou no CCRD de Óvoa o atual presidente da CM STA C DÃO e o presidente da Junta de Freguesia de Óvoa para, de certa forma, ouvir as preocupações do eleitorado.
Pelo que percebi existem duas coisas, no qual, devemos estar satisfeitos: a primeira é a desburocratização de serviços que a CM está a implementar no concelho, que irá ligar em rede  juntas e CM para facilitar licenciamentos e autorizações em diversas áreas, isto é, descentralização de serviços que antes eram exclusivos da CM. Brevemente as juntas de freguesias irão possuir mais serviços de área técnica.
A segunda questão põe-se com a união de freguesias: Óvoa e Vimieiro numa só. Quer isto dizer que irá haver poupança nos cofres e que os serviços administrativos e de manutenção se mantêm. Boa!
Desta vez, o presidente e candidato Lourenço não abandonou a reunião e enfrentou a massa popular até perto da meia-noite, hora em que terminou a sessão de esclarecimento.
No entanto, existem aqui pontos que devem ser referidos:
Uma das temáticas desta sessão de esclarecimento prendia-se com as questões e preocupações da Freguesia de Óvoa. É unanime que não existe, do ponto de vista estrutural, problemas de maior na freguesia de Óvoa. Ou seja, o nosso presidente – José Rui – sempre deu o seu melhor. Foi o único que criou pontos de identificação internas e externa, isto é, foi o único que construiu, em cada aldeia, identidades de natureza cultural e social. Não nos podemos esquecer do que era a nossa freguesia e aquilo que é agora. Desde os cantinhos do pescador, da avó, as ruas limpas e bem ordenadas, a atenção que sempre teve com problemas sociais da freguesia etc. Tudo isto só foi possível porque o nosso presidente da JF teve uma política de proximidade que dificilmente será esquecida.
Este é um género de prática política muito incomum, isto porque, contribui para um desgaste emocional e físico deveras exaustivo. Estamos habituados a ter esta proximidade politica em tempo de eleições, o que nunca aconteceu com o nosso presidente de Junta, isto porque, ele está sempre presente.
Tanto que pouco ou nada foi dito quando nos foi questionado o que nos preocupa na freguesia de Óvoa, porque o que nos preocupava foi revelado: O José Rui vai recandidatar-se? Sim! E isso são boas notícias.

sábado, abril 13

As dívidas - E o garoto sou eu?


O PS andou a fazer das suas. Parece que o presidente de Santa Comba Dão, não gostou muito que a oposição chumbasse um empréstimo que o executivo camarário preparava para “reequilíbrio financeiro”.
Até aqui tudo bem.
A CM encontra-se sufocada em dívidas quase eternas (haverá culpados?). É um facto preocupante saber que durante duas décadas não haverá espaço para uma inovação estrutural e mental do concelho.
Os “garotos” têm razão para se chatear, é muito incomodo deixar uma reunião de tanta importância a meio. Mas, é também muito (in)conveniente não explicar, nem de um lado, nem de outro, qual a necessidade para solicitar um novo empréstimo. A CM de Santa Comba Dão ainda não foi clara na forma como pensa pagar as dívidas que possui, quanto mais pagar as que quer solicitar. Isto é, qual o PLANO?
O problema não é exclusivo da CM de SCD – o país está cheio de exemplos semelhantes.
O conceito – reequilíbrio financeiro, é vago porque não indica caminhos sólidos para a solução.
SCD precisa urgentemente de soluções realistas a longo prazo, soluções transversais às económicas.
O sr. Presidente não pode ficar aborrecido por a oposição fazer o seu trabalho. No entanto, a oposição tem a responsabilidade em ser mais clara nas decisões que toma. A clareza e a objectividade são pilares fundamentais das decisões, e aqui alguém está a falhar. 

domingo, março 31

Eleições autárquicas 2013 – Santa Comba Dão - Identidade

Dos dois candidatos, oficiais, a Santa Comba Dão para as autárquicas 2013 pouco ou nada há a dizer.
Para aqueles que ainda se revêm naquele espirito democrático pós revolução, onde as eleições são sinonimo de mudança e esperança, os candidatos, tanto do ppd/psd ou ps não emocionam muito. Tanto a esquerda como a direita não podem emocionar nem tampouco apaixonar o seu eleitorado que não se revê nas instituições camararias. Vai ser difícil, numa época tão conturbada como a que vivemos; desemprego, salários baixos e auto – estima em decadência, solicitar aos habitantes o voto para um projecto.
Que podem os candidatos fazer para promover uma salutar convivência entre os habitantes e as instituições? Em primeiro lugar: não podem nem devem fazer nada. O grande erro dos nossos políticos (regionais) tem sido esse mesmo – o de promover uma empatia com instituições, quando deveria ser o contrário, isto é, dever-se-ia promover uma empatia com a região. Uma atitude desta natureza devolveria a identidade que a nossa terra perdeu.
Continuamos, ano a pós ano, a ser a terra de Salazar, a terra em que toda a gente passa mas não pára, a terra bonita mas exclusiva de uma minoria, isto porque, a grande maioria, saiu em busca do emprego e das oportunidades que a própria terra deveria construir. Como conseguimos apostar numa marca nossa quando não existe nenhum ponto positivo de referência?
Mas, para aqueles que dependem, exclusivamente, de promessas politicas e, instituições camarárias, estas eleições vão ser uma luta entre a manutenção de um “tacho” ou a eliminação do mesmo.
Estou ansioso para ouvir as propostas que os nossos líderes têm para dizer. O inverno está a acabar.