quinta-feira, março 21

"CHINA IS ENGINEERING GENIUS BABIES"


Depois de ler ESTA noticia fiquei bastante satisfeito com o futuro da China. Ora, não é que estes cavalheiros estão a criar bebés sobredotados?!

Claro que não irei debruçar-me muito sobre as implicação éticas ou usar analogias ao Admirável Mundo novo de A.H, nem tampouco, a Fringe. 
Fica sempre a questão: que raio está a pensar o governo chinês quando bebés génios começarem a actuar civicamente no seu país? Serão eles capazes de derrubar uma ditadura? 
Já imaginei as vantagens de ter crianças geniais no meu pais, uma delas é a poupança que o estado iria ter na educação. Se calhar compensa criar génios. 

sábado, janeiro 12

October Flight - Black Keys [cover Lonely Boy]



Estes senhores são os maiores.
Da ilha Terceira para o resto do mundo.
Bom fim de semana

quinta-feira, janeiro 3

domingo, dezembro 23

Mais uma patologia contemporânea

Sofremos quando uma série televisiva termina. Sentimos aquela ausência desmesurada que só os colados alcançam. As séries são relações íntimas que mantemos, não com a televisão, mas com o seu interior, tal como uma relação que mantemos com uma pessoa física (onde o seu interior é o mais belo). As relações com pessoas físicas deviam ser como a que mantemos com as séries: umas duram muito e sabem a pouco e, outras duram pouco e marcam-nos para a vida, outras, nem nos cativam um minuto que seja. The Wire foi a minha última relação não física que consumiu noites seguidas . Esta série gravada em Baltimore, que tem como base narrativa o departamento de homicídios da polícia municipal de Baltimore, possui personagens tão fortes e tão genuínas que a torna, segundo o meu juízo estético, uma série que merece a nossa maior atenção, aliás, cada minuto da nossa rápida existência. Não pretendo fazer uma avaliação da série, por mais tentador que seja, aliás, é sempre tentador, seria redutor da minha parte demonstrar tal arrogância por quem eu possuo bastante respeito. The Wire é uma orgia de personalidades e de situações banais das diversas instituições que compõem a organização de uma cidade. Não se deve usar The Wire como termo de comparação para qualquer outra série do género. Esta incompatibilidade deve-se ao estilo narrativo que a torna única e por isso incomparável. O realismo rigoroso que a realização forneceu, permite-nos, não vaguear na maionese, mas sim, centrar-nos onde devemos centrar, no diálogo. Este estilo, bastante dialógico, é o sonho de qualquer relação, seja ela física ou não física. Somos felizes quando sentimos a experiência da partilha de sentimentos por parte dos nossos pares. Somos felizes, com uma pessoa, no momento em que existe intimidade emocional e, física, claro! As séries (relações não físicas) mostram (literalmente), em pouco tempo e, de forma acutilante aquilo que demoramos anos a percepcionar nas relações físicas. Talvez por isso é que seguimos de perto várias ao mesmo tempo. Coisa que não podemos fazer com pessoas (num sentido mais intimo). The Wire foi daquelas relações que quando terminam levam tempo a repor. Isto é, perdi algo de grandioso. Estou triste e não estou disponível para mais nenhuma relação. Eis uma nova forma de sofrimento contemporâneo. Estamos lixados!

terça-feira, dezembro 4

O Francês IV




























Aí está ele cheio de estilo.
O Francês critico.

segunda-feira, dezembro 3

O francês III







A sério! Uma critica? Tudo isto porque O Francês tem uma critica a fazer?
Vamos ouvir o senhor, só porque tem uma crítica a fazer.


domingo, dezembro 2

O Francês II

Que disse o francês para que todos estivessem tão calados durante 2 horas?

sábado, dezembro 1

O francês

Hoje falámos um monte de coisas engraçadissimas na conferencia que um francês foi dar ao departamento de filosofia da Universidade da Beira Interior.
Genial! Completamente genial. O francês falou que se fartou.
A dado momento, vou embora a pensar na facilidade que o francês teve em transmitir tais pensamentos complexos e chego a uma conclusão; não percebo nada de francês

sexta-feira, novembro 30

segunda-feira, novembro 26

Diferença entre filósofo e psicólogo


O filósofo tem mais de 1000 anos de história, o psicólogo também, só que não sabe.
O filósofo lê para saber e para crer. O psicólogo lê para saber.
O filósofo analisa pessoas com ideias. O psicólogo analisa ideias para comentar pessoas.
O filósofo tem a fenomenologia, ontologia, metafisica e a mente. O psicólogo tem a psicologia.
O filósofo pensa por ele próprio. O psicólogo pensa pelo outro.            
O filósofo gosta de psicologia. O psicólogo também.
O filósofo criou a psicologia. O psicólogo rói-se de inveja.

sábado, novembro 24

maldito sejas Bernardo Fachada

Estar À Espera Ou Procurar

B Fachada



Vais ficar pra mim
Vais ficar pra sempre aqui
Vais ficar eu sei
Vai ser tal qual eu sonhei
Quando vier no fim
Eu ainda vou gostar de ti
Se tu morreres então, não vou passar do ramadão
Vais ser mãe certeira
Eu vou poder até que enfim,
Ser pai a vida inteira
Ter horta e capoeira
Se tu passares eu não te vou deixar fugir de mim
Eu não te vou largar
Vou ser fiel sem me cansar.
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Vais ser tu pra mim
Eu vou calar-me só pra ti
Deixar contigo a lei
Esquecer-me tudo aquilo que sei
Se tu passares meu bem
Será que vais notar em mim
Senão eu vou cá estar pronto para te encontrar.
Até consigo imaginar a tua cara, o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?

quarta-feira, novembro 21

Diálogo acerca dos professores de filosofia

-Os professores de filosofia são uns malucos!
--Não são nada
-Tive dois
--Eu tive 20

segunda-feira, novembro 19

Ethos, Pathos e Logos - dois exemplos de Rétorica pura e dura





ethos: carácter do orador
pathos: a palavra
logos: auditório


REMÉDIO SANTO


A D. Beatriz, senhora alentejana, 80 anos, solteira, organista numa igreja da Diocese de Beja. É admirada por todos pela sua simpatia e doçura.
Uma tarde, convidou o novo padre da igreja para ir lanchar a sua casa e ele ficou sentado no sofá, enquanto ela foi preparar um chá. Olhando para cima do órgão, o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água e, lá dentro, boiava um preservativo.
Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu tirar a sua curiosidade perguntando o porquê de tal decoração em cima do orgão. Ela respondeu, apontando para a jarra:
"Ah! refere-se a isto? Maravilhoso, não é? Há uns meses atrás, ia eu a passear pelo parque, quando encontrei um pacotinho no chão. As indicações diziam para colocar no órgão, manter húmido e que, assim, ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa? Este Inverno ainda não me constipei!"

A Fé é que nos salva... não é verdade?