No União de hoje
Na democracia os cidadãos são convidados a garantir a sua própria democracia. Esta premissa parece básica, mas, reside nesta responsabilidade a sobrevivência deste regime. A preservação deste direito (democracia) permanece unicamente no facto de termos o direito a um retorno. Este retorno é monetário (económico) e social. Os agentes democráticos não são os políticos, são as pessoas, os políticos são o meio para atingir o fim (democracia). Qualquer democrata que se preze, apela ao voto, e cria estruturas de incentivo ao voto. Desde que existe democracia em Portugal, nunca vi uma única campanha séria, sóbria e pragmática de incentivo ao voto, ao acto simbólico de votar, não conta a propaganda eleitoral, essa é um vestígio da outrora - Era democrática.
O problema básico deste regime milenar é que não é sexy. Gostamos do autoritarismo porque ele ferve de convicções suficientes para nos apaixonar. Em todos os países onde o totalitarismo ou autoritarismo reinou, as elevadas desigualdades sociais e o grande défice económico deixado por sucessivos governos, deixaram a convicção popular frágil e inconsciente da realidade, que neste caso, é a democracia.
O nosso Primeiro-ministro tem condições para reinar por mais uns quantos anos, não fosse ele amigo do Hugo Chávez, e mais, segundo o El País, ele é sexy. O acto de governar numa democracia não é difícil é só manter-se uma imagem bonita e atraente.
A democracia é flexível mas não é sexy, enquanto que, os sistemas anti-democráticos limitam-se a auto-proclamar e a instalar valores inflexíveis que a curto prazo resolvem os problemas económicos mas não os sociais, e quando estes se resolvem através da “mão de ferro” (para mostrar aos cidadãos empenho) então é porque estamos no fim da democracia. Não quero com isto dizer que vivemos num regime totalitarista ou autoritário, mas acredito que em Outubro, aquando das eleições Legislativas Nacionais, verei se os portugueses querem uma Democracia ou um regime totalitarista mas sexy.
O problema básico deste regime milenar é que não é sexy. Gostamos do autoritarismo porque ele ferve de convicções suficientes para nos apaixonar. Em todos os países onde o totalitarismo ou autoritarismo reinou, as elevadas desigualdades sociais e o grande défice económico deixado por sucessivos governos, deixaram a convicção popular frágil e inconsciente da realidade, que neste caso, é a democracia.
O nosso Primeiro-ministro tem condições para reinar por mais uns quantos anos, não fosse ele amigo do Hugo Chávez, e mais, segundo o El País, ele é sexy. O acto de governar numa democracia não é difícil é só manter-se uma imagem bonita e atraente.
A democracia é flexível mas não é sexy, enquanto que, os sistemas anti-democráticos limitam-se a auto-proclamar e a instalar valores inflexíveis que a curto prazo resolvem os problemas económicos mas não os sociais, e quando estes se resolvem através da “mão de ferro” (para mostrar aos cidadãos empenho) então é porque estamos no fim da democracia. Não quero com isto dizer que vivemos num regime totalitarista ou autoritário, mas acredito que em Outubro, aquando das eleições Legislativas Nacionais, verei se os portugueses querem uma Democracia ou um regime totalitarista mas sexy.
1 comentário:
sexy sou eu!!!
Enviar um comentário