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terça-feira, setembro 1
sexta-feira, agosto 7
Antídoto do Demónio
É precisamente a pessoas como nós que Deus tudo dá. Bons amigos, boa família, conhecimento com fartura e uma tendência irónica para nada apreciar, insatisfação.
Pessoas como eu, que tudo possuem, sem nada adquirir. Um trabalho que não é emprego, uma casa húmida mas acolhedora. Bastante dinheiro mas que nada nos diz. Queremos mais! Mais amores, mais paixões mais ilusões. Não obstinando o prazer do – ter, tudo queremos, tudo temos sem dor ou sofrimento. Ironia para nós, inveja para muitos. Uma bênção, dizem eles, uma inquietação para nós.
Descomprometidamente, lá andamos nós, insatisfeitos a pregar à ironia divina da bênção esta nossa “insatisfação crónica”, a conspirar contra o mundo, este escárnio que faz sorrir anjos e arcanjos, mas abate inevitavelmente as nossas aspirações. Quem sabe, se não somos o antídoto do diabo, quem sabe o próprio diabo.
Pessoas como eu, que tudo possuem, sem nada adquirir. Um trabalho que não é emprego, uma casa húmida mas acolhedora. Bastante dinheiro mas que nada nos diz. Queremos mais! Mais amores, mais paixões mais ilusões. Não obstinando o prazer do – ter, tudo queremos, tudo temos sem dor ou sofrimento. Ironia para nós, inveja para muitos. Uma bênção, dizem eles, uma inquietação para nós.
Descomprometidamente, lá andamos nós, insatisfeitos a pregar à ironia divina da bênção esta nossa “insatisfação crónica”, a conspirar contra o mundo, este escárnio que faz sorrir anjos e arcanjos, mas abate inevitavelmente as nossas aspirações. Quem sabe, se não somos o antídoto do diabo, quem sabe o próprio diabo.
quarta-feira, março 18
Alô Alô Marciano
Publicada por
Guilherme Castanheira
1 comentários
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divulgação; musica,
estado da nação,
genialidades,
monólogos
sábado, janeiro 31
Ontem, hoje e Sempre
OS ARQUITECTOS NÃO SÃO GAYS O SUFICIENTE PARA SEREM PINTORES, NEM HETERO O SUFICIENTE PARA SEREM ENGENHEIROS.
segunda-feira, julho 10
Um drama, um sonho, uma estrada... e 7 palmos de terra
Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...
Maleável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim! Eu próprio sou!
...
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, subido, violento, inconcebível,
Acelero...
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exacto que a vida.
(...)
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...
Maleável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim! Eu próprio sou!
...
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, subido, violento, inconcebível,
Acelero...
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exacto que a vida.
(...)
(Mais uma vez 7 palmos de terra terminaram... as segundas - feiras, perderam outra vez o sentido)
sábado, julho 8
Um ano de devaneios
Iniciei este blog como forma de atenuar a minha frustração por uma rapariga.
Estava de férias e não me apetecia estudar para os exames, que eram muitos, no entanto queria que este espaço fosse um lugar de simplificação do mundo abstracto em que vivemos, como o titulo afirma: “tendências simplicistas”, queria mostrar ao mundo isso mesmo. Arte, cultura, opiniões, politica, filosofia, religião… tudo isto sob a forma do simples, em suma, o mundo entrega-me a matéria, eu simplifico como catalizador o mais importante ou belo, o resto deixo para vocês. Quis na maioria dos casos mostrar-me imparcial a tudo, mas não consegui.
Uma nova tendência anda por aí, já existe há um tempo, mas aproveito a boleia para falar do youtube, é um espaço de partilha de vídeos, fica então o mote para visitarem e verem o que para mim são os 5 melhores vídeo clipes do mundo da música.
Estava de férias e não me apetecia estudar para os exames, que eram muitos, no entanto queria que este espaço fosse um lugar de simplificação do mundo abstracto em que vivemos, como o titulo afirma: “tendências simplicistas”, queria mostrar ao mundo isso mesmo. Arte, cultura, opiniões, politica, filosofia, religião… tudo isto sob a forma do simples, em suma, o mundo entrega-me a matéria, eu simplifico como catalizador o mais importante ou belo, o resto deixo para vocês. Quis na maioria dos casos mostrar-me imparcial a tudo, mas não consegui.
Uma nova tendência anda por aí, já existe há um tempo, mas aproveito a boleia para falar do youtube, é um espaço de partilha de vídeos, fica então o mote para visitarem e verem o que para mim são os 5 melhores vídeo clipes do mundo da música.
domingo, dezembro 18
Fragmentos Gvilhovskianos
Todos os meus amigos são aqueles que me estimulam a inteligência, os outros, são simplesmente caridade.
(12/11/2005)
Os meus maiores aliados, são os meus amigos.
Os meus conselheiros, são os meus pais.
Mas a base da minha construção é a família.
Deus...esse!
Esse, é o meu criador.
(14/11/2005)
hoje somos aquilo que amanha nao sabemos daquilo
(18/12/2005)
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