sábado, janeiro 26
Simples questões da nossa mente
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Guilherme Castanheira
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domingo, janeiro 13
sábado, janeiro 12
October Flight - Black Keys [cover Lonely Boy]
Estes senhores são os maiores.
Da ilha Terceira para o resto do mundo.
Bom fim de semana
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Guilherme Castanheira
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Angra do Heroísmo,
divulgação; musica,
October Flight

quinta-feira, janeiro 3
quarta-feira, janeiro 2
domingo, dezembro 23
Mais uma patologia contemporânea
Sofremos quando uma série televisiva termina. Sentimos aquela ausência desmesurada que só os colados alcançam. As séries são relações íntimas que mantemos, não com a televisão, mas com o seu interior, tal como uma relação que mantemos com uma pessoa física (onde o seu interior é o mais belo). As relações com pessoas físicas deviam ser como a que mantemos com as séries: umas duram muito e sabem a pouco e, outras duram pouco e marcam-nos para a vida, outras, nem nos cativam um minuto que seja.
The Wire foi a minha última relação não física que consumiu noites seguidas . Esta série gravada em Baltimore, que tem como base narrativa o departamento de homicídios da polícia municipal de Baltimore, possui personagens tão fortes e tão genuínas que a torna, segundo o meu juízo estético, uma série que merece a nossa maior atenção, aliás, cada minuto da nossa rápida existência.
Não pretendo fazer uma avaliação da série, por mais tentador que seja, aliás, é sempre tentador, seria redutor da minha parte demonstrar tal arrogância por quem eu possuo bastante respeito.
The Wire é uma orgia de personalidades e de situações banais das diversas instituições que compõem a organização de uma cidade.
Não se deve usar The Wire como termo de comparação para qualquer outra série do género. Esta incompatibilidade deve-se ao estilo narrativo que a torna única e por isso incomparável. O realismo rigoroso que a realização forneceu, permite-nos, não vaguear na maionese, mas sim, centrar-nos onde devemos centrar, no diálogo.
Este estilo, bastante dialógico, é o sonho de qualquer relação, seja ela física ou não física. Somos felizes quando sentimos a experiência da partilha de sentimentos por parte dos nossos pares. Somos felizes, com uma pessoa, no momento em que existe intimidade emocional e, física, claro!
As séries (relações não físicas) mostram (literalmente), em pouco tempo e, de forma acutilante aquilo que demoramos anos a percepcionar nas relações físicas. Talvez por isso é que seguimos de perto várias ao mesmo tempo. Coisa que não podemos fazer com pessoas (num sentido mais intimo).
The Wire foi daquelas relações que quando terminam levam tempo a repor. Isto é, perdi algo de grandioso. Estou triste e não estou disponível para mais nenhuma relação.
Eis uma nova forma de sofrimento contemporâneo. Estamos lixados!
sábado, dezembro 22
domingo, dezembro 16
terça-feira, dezembro 4
segunda-feira, dezembro 3
O francês III
A sério! Uma critica? Tudo isto porque O Francês tem uma critica a fazer?
Vamos ouvir o senhor, só porque tem uma crítica a fazer.
domingo, dezembro 2
O Francês II
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Guilherme Castanheira
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Filosofia Ubiana,
universidade da Beira Interior

sábado, dezembro 1
O francês
Hoje falámos um monte de coisas engraçadissimas na conferencia que um francês foi dar ao departamento de filosofia da Universidade da Beira Interior.
Genial! Completamente genial. O francês falou que se fartou.
A dado momento, vou embora a pensar na facilidade que o francês teve em transmitir tais pensamentos complexos e chego a uma conclusão; não percebo nada de francês
Genial! Completamente genial. O francês falou que se fartou.
A dado momento, vou embora a pensar na facilidade que o francês teve em transmitir tais pensamentos complexos e chego a uma conclusão; não percebo nada de francês
sexta-feira, novembro 30
segunda-feira, novembro 26
Diferença entre filósofo e psicólogo
O filósofo tem mais de 1000 anos de história, o psicólogo também,
só que não sabe.
O filósofo lê para saber e para crer. O psicólogo lê para saber.
O filósofo analisa pessoas com ideias. O psicólogo analisa
ideias para comentar pessoas.
O filósofo tem a fenomenologia, ontologia, metafisica e a
mente. O psicólogo tem a psicologia.
O filósofo pensa por ele próprio.
O psicólogo pensa pelo outro.
O filósofo gosta de psicologia. O
psicólogo também.
O filósofo criou a psicologia. O psicólogo
rói-se de inveja.
sábado, novembro 24
maldito sejas Bernardo Fachada
Estar À Espera Ou Procurar
B Fachada
Vais ficar pra mim
Vais ficar pra sempre aqui
Vais ficar eu sei
Vai ser tal qual eu sonhei
Quando vier no fim
Eu ainda vou gostar de ti
Se tu morreres então, não vou passar do ramadão
Vais ser mãe certeira
Eu vou poder até que enfim,
Ser pai a vida inteira
Ter horta e capoeira
Se tu passares eu não te vou deixar fugir de mim
Eu não te vou largar
Vou ser fiel sem me cansar.
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Vais ser tu pra mim
Eu vou calar-me só pra ti
Deixar contigo a lei
Esquecer-me tudo aquilo que sei
Se tu passares meu bem
Será que vais notar em mim
Senão eu vou cá estar pronto para te encontrar.
Eu vou calar-me só pra ti
Deixar contigo a lei
Esquecer-me tudo aquilo que sei
Se tu passares meu bem
Será que vais notar em mim
Senão eu vou cá estar pronto para te encontrar.
Até consigo imaginar a tua cara, o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
quarta-feira, novembro 21
Diálogo acerca dos professores de filosofia
-Os professores de filosofia são uns malucos!
--Não são nada
-Tive dois
--Eu tive 20
--Não são nada
-Tive dois
--Eu tive 20
terça-feira, novembro 20
The Walkmen - The Rat - Lowlands 2012 - BOA NOITE MUNDO
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segunda-feira, novembro 19
Ethos, Pathos e Logos - dois exemplos de Rétorica pura e dura
ethos: carácter do orador
pathos: a palavra
logos: auditório
REMÉDIO SANTO
A D. Beatriz, senhora alentejana, 80 anos, solteira, organista numa igreja da Diocese de Beja. É admirada por todos pela sua simpatia e doçura.
Uma tarde, convidou o novo padre da igreja para ir lanchar a sua casa e ele ficou sentado no sofá, enquanto ela foi preparar um chá. Olhando para cima do órgão, o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água e, lá dentro, boiava um preservativo.
Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu tirar a sua curiosidade perguntando o porquê de tal decoração em cima do orgão. Ela respondeu, apontando para a jarra:
"Ah! refere-se a isto? Maravilhoso, não é? Há uns meses atrás, ia eu a passear pelo parque, quando encontrei um pacotinho no chão. As indicações diziam para colocar no órgão, manter húmido e que, assim, ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa? Este Inverno ainda não me constipei!"
A Fé é que nos salva... não é verdade?
Trainspotting e os tempos modernos (16 anos depois)
Decide-te pela vida.
Decide-te por um emprego.
Decide-te por uma carreira,
por ter família,
CDs e abre-latas eléctricos.
Decide-te por teres saúde, colesterol
baixo e seguro dentário.
Decide-te por uma taxa fixa
de pagamento da hipoteca.
Decide-te por alojamento temporário,
decide-te a ter amigos.
Decide-te por roupas práticas
e malas a condizer.
Decide-te por fatos completos
em vários tecidos diferentes.
Decide quem és, nas manhãs de Domingo.
Decide-te por te estupidificares
vendo concursos idiotas na TV
e por enfardares só porcarias.
Decide-te a acabares a vida
apodrecendo num lar nojento,
uma vergonha para os egoístas
que geraste para te continuarem.
Decide-te por um futuro.
Decide-te pela vida.
mas por outra coisa.
E a razão...
Não há nenhuma razão.
Quem precisa de razões,
havendo heroína?
Decide-te por um emprego.
Decide-te por uma carreira,
por ter família,
por um televisor dos grandes.
Por máquinas de lavar, carros,CDs e abre-latas eléctricos.
Decide-te por teres saúde, colesterol
baixo e seguro dentário.
Decide-te por uma taxa fixa
de pagamento da hipoteca.
Decide-te por alojamento temporário,
decide-te a ter amigos.
Decide-te por roupas práticas
e malas a condizer.
Decide-te por fatos completos
em vários tecidos diferentes.
Decide quem és, nas manhãs de Domingo.
Decide-te por te estupidificares
vendo concursos idiotas na TV
e por enfardares só porcarias.
Decide-te a acabares a vida
apodrecendo num lar nojento,
uma vergonha para os egoístas
que geraste para te continuarem.
Decide-te por um futuro.
Decide-te pela vida.
Por que iria eu fazer tal coisa?
Decidi não me decidir pela vida,mas por outra coisa.
E a razão...
Não há nenhuma razão.
Quem precisa de razões,
havendo heroína?
-intro - Transpotting, Danny Boyle, 1996
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Guilherme Castanheira
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Sentido - Cultura;,
trainspotting

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