Sempre tive a consciência que era um nómada. Alguém que vagueia, uma coisa que se dilui num espaço, que desaparece sem avisar, sempre fui um nada.
Passava eu por uma antiga fábrica de lanifícios, onde os trabalhadores são infiéis e em que a promiscuidade é a única taxa para eles se manterem unidos.
Esse nómada tem um nome, mas pouco me interessou, apesar do nome ter sido importante mas o referir neste escrito. Sei que ele foi importante para o meu crescimento, não o vejo como um amigo nem um mestre, simplesmente como alguém que tem um papel importante no mundo. Seria egoísta se lhe disse-se para ficar a trabalhar na fábrica, isto porque ele tem um rumo mais nobre e sensível.
Ele vive o que aprende e aprende com os verdadeiros, aqueles onde o saber não está diluído ou seja o saber – nada.
Um dia ele disse-me: - “ Se vives para seres lembrado, então é porque já estás morto”.
Esta frase matou-me, digo frase, mas é um conselho, que pode ter sido passado de mestres em mestres. Agora chegou a minha vez, não de a exclamar (a frase) como mestre, mas como um nómada que se julgava ser, mas que o não é.
Hoje não ando bem, tudo parece morto. Pareço uma simples personagem de -Brueghel, em que os quadros são um amontoado de seres interessados em possuírem um corpo e onde a alma é esquecida.
Aceito a minha insignificância, aceito-a e pronto. Aceito que podia ser melhor, aceito que posso dar mais de mim à sociedade, mas ela nunca me propôs nada, aceito um olhar materno de uma pessoa. Só não aceito a velhice.
Passava eu por uma antiga fábrica de lanifícios, onde os trabalhadores são infiéis e em que a promiscuidade é a única taxa para eles se manterem unidos.
Esse nómada tem um nome, mas pouco me interessou, apesar do nome ter sido importante mas o referir neste escrito. Sei que ele foi importante para o meu crescimento, não o vejo como um amigo nem um mestre, simplesmente como alguém que tem um papel importante no mundo. Seria egoísta se lhe disse-se para ficar a trabalhar na fábrica, isto porque ele tem um rumo mais nobre e sensível.
Ele vive o que aprende e aprende com os verdadeiros, aqueles onde o saber não está diluído ou seja o saber – nada.
Um dia ele disse-me: - “ Se vives para seres lembrado, então é porque já estás morto”.
Esta frase matou-me, digo frase, mas é um conselho, que pode ter sido passado de mestres em mestres. Agora chegou a minha vez, não de a exclamar (a frase) como mestre, mas como um nómada que se julgava ser, mas que o não é.
Hoje não ando bem, tudo parece morto. Pareço uma simples personagem de -Brueghel, em que os quadros são um amontoado de seres interessados em possuírem um corpo e onde a alma é esquecida.
Aceito a minha insignificância, aceito-a e pronto. Aceito que podia ser melhor, aceito que posso dar mais de mim à sociedade, mas ela nunca me propôs nada, aceito um olhar materno de uma pessoa. Só não aceito a velhice.
5 comentários:
ok... ta visto...
este é o texto mais confuso e sei lá o quê, que já escrevest.
tanta coisa para chegares à velhice???
abraços
m_m
olá!lol encontrei o teu blog por acaso noutro blog que falava mal do teu! lol tentei mandar te um email e não consegui, encontrei uma carta tua, o teu santo preferido ainda é o Assis? beijos e abraços liliana (não li nada mas vou voltar) já tou em espanha*
Deixa lá... quando fores velhinho eu estarei lá para te mudar a fralda eheheh
Um abraço
oi lee...
olha, o meu e.mail é: hitchcock_son@hotmail.com ou entao o mais alternativo - leitoni@softhome.net
beijossssss... e já agora, que belas artes te tornem ainda mais bela :P
-o meu santo preferido não é o francisco (assis) é o sao joao da cruz (porque nao gostava de viver em comunidade e viveu durante muito tempo, já visto isso? a maior penitencia dele era mesmo a sociedade)
beijos
--
falamos no msn
porque não hás-de aceitar a velhice? Manoel de oliveira tem...90 anos? penso que é isso.
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