Quem consegue concordar com os poetas da vida? Sim senhor; somos todos a vida que não controlamos.
Existem personagens para tudo, todos poderíamos ser tudo. As personagens que encaramos num olhar de amargura e instantes de prazer absurdos e calmos, são o que são, mas nunca o são na perfeição. Porque razão, tentamos olhar o outro sem que o alcancemos. Temos que o delimitar. Temos que entrar no silêncio, e porquê? Para não mentir, para não sermos mais uma personagem. Hoje tentamos matar a vida, mas a vida física constrói-se a cada momento dessa mesma atitude impiedosa que se chama vulgar.
Andamos confusos porque tudo muda, a cada caminho que cruzamos todos os sinónimos alteram-se, mas a essência permanece, e essa essência não compactua com o relógio que corre e a água que toca. Hoje seremos mais um Don Juan que não busca o amor total, mas aquele mortal que busca o prazer da entrega e da partilha. Se em pequenos instantes conseguirmos olhar o universo da revolução com o espírito da verdadeira liberdade, então conseguimos, descobrir a verdadeira liberdade. Chamemos-lhe neo – liberdade, porque só aqueles que conseguirem olhar nos instantes vulgares dos aspectos mais vulgares da vida e conseguirem imaginar o seu espírito nesse mesmo momento vulgar então é porque existe a possibilidade de uma existência vulgar, mas cabe aos neo – libertos, o dom de o não escolher completamente. Sejamos, sejamos… bons nos aspectos que vimos e gostámos, mas sejamos, sejamos libertinos nos aspectos que vimos, ignoramos, mas não reflectimos na possibilidade de esse mesmo momento ser nosso, e o outro ser o que eu poderia ser, e o que eu sou, ser uma saudação da ironia, da nossa neo – liberdade.
Existem personagens para tudo, todos poderíamos ser tudo. As personagens que encaramos num olhar de amargura e instantes de prazer absurdos e calmos, são o que são, mas nunca o são na perfeição. Porque razão, tentamos olhar o outro sem que o alcancemos. Temos que o delimitar. Temos que entrar no silêncio, e porquê? Para não mentir, para não sermos mais uma personagem. Hoje tentamos matar a vida, mas a vida física constrói-se a cada momento dessa mesma atitude impiedosa que se chama vulgar.
Andamos confusos porque tudo muda, a cada caminho que cruzamos todos os sinónimos alteram-se, mas a essência permanece, e essa essência não compactua com o relógio que corre e a água que toca. Hoje seremos mais um Don Juan que não busca o amor total, mas aquele mortal que busca o prazer da entrega e da partilha. Se em pequenos instantes conseguirmos olhar o universo da revolução com o espírito da verdadeira liberdade, então conseguimos, descobrir a verdadeira liberdade. Chamemos-lhe neo – liberdade, porque só aqueles que conseguirem olhar nos instantes vulgares dos aspectos mais vulgares da vida e conseguirem imaginar o seu espírito nesse mesmo momento vulgar então é porque existe a possibilidade de uma existência vulgar, mas cabe aos neo – libertos, o dom de o não escolher completamente. Sejamos, sejamos… bons nos aspectos que vimos e gostámos, mas sejamos, sejamos libertinos nos aspectos que vimos, ignoramos, mas não reflectimos na possibilidade de esse mesmo momento ser nosso, e o outro ser o que eu poderia ser, e o que eu sou, ser uma saudação da ironia, da nossa neo – liberdade.
Sintam e sintam-se bem, mas não se sentem, porque acabariam no lamento da preguiça mortal da antiga liberdade.