segunda-feira, fevereiro 18
terça-feira, agosto 14
quinta-feira, fevereiro 1
O futuro dos recrutadores
Não consigo perceber
por que razão as empresas de recrutamento estão inundadas de técnicos com
formação em psicologia, cuja rebeldia intelectual não está habilitada a
integrar a diversidade da relação humana com o conhecimento acumulado do
humanismo e competente do pensamento.
Não estou a dizer que
os formados em psicologia a exercer cargos na área do recrutamento sejam uns
incompetentes, não! O que estou a dizer é que o recrutamento, no atual paradigma,
tem os dias contados.
A automação é já
um risco concorrente às empresas de recrutamento, num futuro próximo
surgirá um algoritmo que substituirá tais criaturas humanas e habilitadas
a escolher pessoas para diferentes cargos e funções.
A tecnologia une as pessoas,
mas não cria vínculos de relação.
A criação de vínculos
de relação é função dos recrutadores, através do conhecimento que tem sobre o
ser humano tem a obrigação de dar garantias e vínculos realistas que suportem
uma visão empática sobre as funções e as motivações do trabalho. No entanto, o
conceito de recrutador irá desaparecerá, pois os psicólogos, os recrutadores do
presente, não têm conhecimentos teóricos nem práticos para tal desafio, nascerá
um outro conceito, o de acolhedor.
A psicologia não
acolhe, porque não está preparada para tal. Chegou a hora dos humanistas, dos
filósofos, historiadores e antropólogos terem um papel integrador nas empresas,
porque a sua natureza é de acolher e integrar sem complexos.
Fiquei com esta
percepção dos psicólogos recrutadores porque estou no mercado em busca de uma
nova carreia! Entre entrevistas, open day e testes psicotécnicos não encontrei
em algum momento algo que a automação não possa fazer. A grande vantagem que eu
vejo na automação é que consegue ser menos intimidante do que o psicólogo
recrutador.
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Guilherme Castanheira
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Sentido - Cultura; relação

segunda-feira, janeiro 22
segunda-feira, junho 5
Lugares comuns
Meia luz,
tons discretos de
azul no sofá,
Spiritual
do Charlie Haden,
bolo de laranja
no forno,
vinho,
sem rolha.
Olho pela janela,
estacionamento está vago,
ainda não chegou!
Mas vais chegar.
O bolo de laranja
está no forno
Haden a terminar.
Estacionamento
ocupado.
Comuns são os
lugares preparados,
ambientados e a
meia luz,
elevador desce - elevador sobe.
Ouço o que é material,
escuto o que é espiritual.
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estética,
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Sentido - Cultura; divulgação

quarta-feira, maio 24
Ordo amoris
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segunda-feira, maio 22
Quase lá
Nascia uma nova categoria sensível no momento em que entrava no teu carro,
nada de muito profano mas também não muito sagrado.
Só vagas palavras podem descrever as deslocações históricas do movimento
cinésico que nos espantavam durante o ócio contemplativo da viagem.
Foi sempre a viagem.
A nossa viagem.quinta-feira, maio 18
FILMES (IR)REFLETIDOS: JORNADAS DE FILOSOFIA DO CINEMA
PROGRAMA
18 DE MAIO
Anfiteatro da Parada / Universidade da Beira Interior
9H30
Abertura oficial
Paulo Serra – Presidente da Faculdade de Artes e Letras
10H00
Crítica de cinema e experiência estética
Tito Cardoso e Cunha
Do cinema filosófico à filosofia cinemal
André Barata
Oh my god, it’s full of stars! O sublime em 2001 – Odisseia no Espaço
Luís Nogueira
14H00
Liv Ullmann: reflexões e sensibilidades de uma atriz melancólica
Ana Catarina Pereira e Anderson de Souza Alves
Peixes e Deuses: A condição humana em Lifeboat de Hitchcock
Ana Leonor Morais Santos
A estética de Tocha ou uma experiência do recolhimento
José A. Domingues
Falar com o cinema de Asghar Farhadi – carta aberta dirigida ao realizador iraniano: O Vendedor ou as interpelações que começam pela vingança
António Rebelo
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quarta-feira, maio 17
Longos dias têm cem anos
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quinta-feira, maio 4
Quase-Padres
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sexta-feira, março 31
Anos 80
Quando um corte de cabelo consegue definir uma década é porque algo de errado existia naquele tempo.
segunda-feira, janeiro 30
sexta-feira, janeiro 27
segunda-feira, outubro 10
quarta-feira, agosto 24
Encalhados
Diz-se encalhado a todo aquele que está onde não deve estar, ao ex-cêntrico -fora do centro-, aquele cuja função representa uma natureza modificada. Encalhado é o oposto do movimento, o que está parado.
No entanto, esta natureza extrema tem um sentido declarado de ilusão sobre uma liberdade ligada ao nada, a um não ser, a uma rejeição da sua virtude.
Há encalhados, e encalhados.
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terça-feira, agosto 23
Acerca da Conquista no Amor
Dia após dia vamos sendo um bocadinho mais para nós. Esta sensação maravilhosa de conquista, de consciência que os relacionamentos são uma maratona e não um sprint, a sensação de ter todo o tempo do mundo para alguém, para nós.
É como se estivéssemos a tecer um tapete, o tapete das nossas vida, o tapete dos nossos Eus. Um tapete onde há desenhos mais ou menos bonitos. Um tapete que muitos vão querer pisar ou esconder no lugar das coisas perdidas.
Este tapete é um tapete inacabado, que procura estar em constante transformação. Sem tamanhos, sem formas, sem utilidades, só um tapete.
Somos os artesãos, somos as Moiras, somos aquilo que quisermos ser. No limite, seremos um tapete, um belo, mas imperfeito tapete.
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