TENDÊNCIAS SIMPLICISTAS

A Associação República e Laicidade (ARL) que conseguiu obrigar a ministra Lurdes Rodrigues a retirar as cruzes das escolas, atendendo a uma hipotética discriminação de uma determinada minoria, conspira para que, se retire a referência às cinco " Chagas de Cristo" da nossa Bandeira Nacional. È que existe uma pequena comunidade no Alentejo, que pretende, caso estas não sejam retiradas, deslocar-se à Assembleia da República e manifestar-se ruidosamente. Sentem-se ofendidos com todos os símbolos religiosos, que provêm da nossa longa história de Cristianismo. Falou-se inclusivamente, em banir a segunda bandeira de Portugal (a de D. Sancho I na figura da direita) dos anais da história, visto que foi a partir daí, que se passou a usar, crê-se, a referência às "Chagas de Cristo" em todas as bandeiras .Sei também de fonte segura (ou talvez não) que os próximos visados serão os professores de matemática. Terão que arranjar um substituto para o símbolo da soma + ... xiii, fiz uma Cruz! Desculpem a discriminação... Sr. AbadE

A sociedade violou uma recém nascida

Portugal acordou tarde. Uma criança foi violada, podemos dizer que muitos mais casos existem. É verdade, mesmo ao nosso lado, que fazemos? Nada.
Mas neste caso gravíssimo as coisas podem ser diferentes. Como? Simples.
O pai foi preso, o pai que poderia ser o nosso pai, mas um pai não deveria ser um pai?
Este era um pai das cavernas, um ser canibal, era um pai que nada tinha de pai, mas era um pai e sabem porquê?
É assim. Resumidamente o pai vai preso, mas não vai sofrer, não vai perceber porque está preso, não vai conseguir distinguir o mundo real do mundo das sombras, mas e se conseguíssemos levar este pai ao mundo real? Se fosse possível faze-lo perceber de que é um pai? O que aconteceria?
Vivemos num mundo cada vez mais complexo. Estamos aos poucos a entrar na caverna que outrora saímos.
Tudo isto para verem o filme : The War Zone de Tim Roth

http://www.allmovie.com/cg/avg.dll?p=avg&sql=A161789

Fragmentos Gvilhovskianos

Todos os meus amigos são aqueles que me estimulam a inteligência, os outros, são simplesmente caridade.
(12/11/2005)

Os meus maiores aliados, são os meus amigos.
Os meus conselheiros, são os meus pais.
Mas a base da minha construção é a família.
Deus...esse!
Esse, é o meu criador.
(14/11/2005)


hoje somos aquilo que amanha nao sabemos daquilo
(18/12/2005)

Acabei de sair de um aniversário de uma amiga. Estava completamente embriagado.
Entrei no carro, liguei o rádio, antena 3 para variar. Passava “Mercury rev”. Acendi o meu último cigarro e pus-me em direcção a um espaço cultural para finalizar a festa. Seguia um dos carros convidados, quando de repente o telemóvel toca, atendi sem pensar nas consequências do perigo. Era a minha namorada, a dizer-me que me detestava e que odiara todo o tempo que passamos juntos. Disse-lhe que não seria a altura ideal para falarmos, dado, que estava embriagado e que conduzia. Mas, sem efeito.
Ela, acabara um namoro de pouco tempo reclamando um anel de namoro que me deu a quando os 2 meses de namoro. Disse-lhe: “- Muito bem, tu o assim queres. Continuo a amar-te, mas com a condição de te detestar e fugir daquilo que me prometeste.”
Foi indiferente.
Quando o carro que seguia em frente parava no tal espaço cultural onde iríamos terminar a noite, eu ignorei e segui em frente, andei cerca de 25km com uma direcção intitulada -“nenhures”.
Ainda haveria de vir mais. Fiquei entretanto inconsciente. Despistei-me e fui embater num carro à entrada de Viseu. Acordei, e a policia Municipal que passava no local, veio ver como eu estava e socorrer-me. Estava com a clavícula partida, fui para o hospital São Teotónio em Viseu. Chegando às urgências deparei-me ainda embriagado com metade da família da minha namorada que deixara de ser à 20m atrás. Recebi a notícia das notícias. Ela acabara de morrer. Suicídio.

Voltar para casa

Para muitas pessoas a entrada na faculdade é tempo de grande mudança.
É tempo de deixar a casa onde moraram, a família, os amigos, de deixar o seu quarto, a sua almofada ou aquele peluche que toda a gente guarda, mas que ninguém admite sequer ter.

Mas ter para onde voltar ao fim de uma longa semana, depois de aborrecimentos e problemas, quando já não se consegue aguentar mais nada, quando o cansaço é grande, deve ser uma óptima sensação. Viver num espaço físico diferente daquele em que se estuda é ter um lugar seguro para onde voltar, é parar para respirar antes de voltar à vida responsável que se deve ter.
Vibra-se com os feriados à 5a e à 3a - óptima oportunidade de voltar mais cedo para casa e de deixar de fazer coisas porque sim para passar a fazê-las porque realmente se quer; de voltar para a família, para os amigos, para o seu quarto, a sua almofada e até para aquele peluche que toda a gente guarda apesar de ninguém admitir tê-lo.

(aR - Lisboa)

influenciado por pop! Quem, eu?

http://www.tgrec.com/bands/album.php?id=364

Hoje quero ser diferente

Quero maltratar o sistema de ensino. Vou chamar nomes aos primeiros professores que aparecerem. Vou dizer-lhes cara a cara que, os odeio e que não preciso deles para nada.
Vou também dizer que os desejo ver mortos e bem longe daqui.
Quero maltratar o conceito de família. Vou vender as jóias de família por meia dúzia de tostões e dar o dinheiro a um pobre, a um único pobre.
Quero maltratar a Igreja. Vou rezar uma ave Maria…
Hoje quero ser diferente … estou deprimido e não consigo orientar o mais valioso que há em mim.
Tudo isto, porque não sei o que é! Afinal sou pobre.

http://bbdo.innovagency.com/bbdo_destaque_00.asp?destaque=%7BF3640AF5-2C6A-4D9E-9626-94BE07860A5D%7D

A Filosofia não regula bem, mas eu também não!

Estava “mortinho” de fome… Passei a tarde de um lado para o outro a fazer o que o conceito de responsabilidade me aplicou.
O tempo: esse conceito que a própria e já referida responsabilidade criou propositadamente para me encurralar nesta vida onde o espaço que é filho do tempo e da responsabilidade perpetua numa sociedade crente numa comunidade que faz…ou jaz por ter fome.
Estava “mortinho” de fome… jantei e agora sim, já posso morrer em paz que neste caso rima com jaz ou o jazz que me mantém vivo.
A filosofia tem feito de mim. Isto…

É giro ser Lisboeta!

Falava eu com uma amiga de meia data,

Que conhecera no liceu Camões em Lisboa,

Isto via telemóvel, quando de repente ela me diz:

“Epá espera um bocadinho, deixa o avião passar”…