- Deprime-me a ideia do emprego!
- Deixa lá, vais notar que o desemprego é bem mais deprimente.
- Sim, eu referia-me à falta de emprego.
- Estás a tirar o quê?
- Não tiro nada, estudo na universidade, filosofia.
- Interessante, e para quê?
- Se o ensino não estivesse tão mau… para professor.
- Ah, então se estivesse melhor ou mesmo bom, eras professor?
- Sim.
- Mas, só por estar melhor?
- Sim.
- Mas achas que tens vocação, ou os putos, que sejam cobaias?
- Nem, sei. É mais porque é um emprego facilitado, em termos de sustentabilidade.
- Mas, consegues imaginar, que o mundo todo, se pensar como tu, o ensino e as ciências não evoluem, e está-se a entrar numa notabilidade sem precedentes genuínos e decadentes?
- Já cá não estou para ver isso!
- É pena. Ainda bem que existe carácter e dedicação pelo gosto da vocação, senão, seríamos todos uns pequenos tristinhos bípedes, e é claro, ainda bem, que não te vou ter como professor, nem os meus filhos.
1 comentário:
por vezes utilizamos palavras demasiado nossas que os outro ficam com a absorta ideia de serem ignaros, ppor vezes os nossos pensamentos carregados tranformam-se em sensaçoes aglomeradas que para outros nao passam d actos banais...
bahhh...é assim a vida... kiss kiss*
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