domingo, março 31

Oquestrada - Eu e o meu país

Eleições autárquicas 2013 – Santa Comba Dão - Identidade

Dos dois candidatos, oficiais, a Santa Comba Dão para as autárquicas 2013 pouco ou nada há a dizer.
Para aqueles que ainda se revêm naquele espirito democrático pós revolução, onde as eleições são sinonimo de mudança e esperança, os candidatos, tanto do ppd/psd ou ps não emocionam muito. Tanto a esquerda como a direita não podem emocionar nem tampouco apaixonar o seu eleitorado que não se revê nas instituições camararias. Vai ser difícil, numa época tão conturbada como a que vivemos; desemprego, salários baixos e auto – estima em decadência, solicitar aos habitantes o voto para um projecto.
Que podem os candidatos fazer para promover uma salutar convivência entre os habitantes e as instituições? Em primeiro lugar: não podem nem devem fazer nada. O grande erro dos nossos políticos (regionais) tem sido esse mesmo – o de promover uma empatia com instituições, quando deveria ser o contrário, isto é, dever-se-ia promover uma empatia com a região. Uma atitude desta natureza devolveria a identidade que a nossa terra perdeu.
Continuamos, ano a pós ano, a ser a terra de Salazar, a terra em que toda a gente passa mas não pára, a terra bonita mas exclusiva de uma minoria, isto porque, a grande maioria, saiu em busca do emprego e das oportunidades que a própria terra deveria construir. Como conseguimos apostar numa marca nossa quando não existe nenhum ponto positivo de referência?
Mas, para aqueles que dependem, exclusivamente, de promessas politicas e, instituições camarárias, estas eleições vão ser uma luta entre a manutenção de um “tacho” ou a eliminação do mesmo.
Estou ansioso para ouvir as propostas que os nossos líderes têm para dizer. O inverno está a acabar.

sexta-feira, março 29

Revolution (tv) Não é sensacional mas ...

Eric Kripke não é propriamente aquele rapaz curioso e bem disposto que gosta de explorar sentimentos e emoções peculiares que só os humanos conseguem dar, já o tinha provado em Supernatural. O criador de Revolution (série de televisão) pegou na ideia antiga de -  Como sobreviveríamos se todos os objetos elétricos e não elétricos deixassem de funcionar?
Primeiro: já vivemos tempos desses e, sobrevivemos!
Segundo: Ok, agradeço o fato de me lembrarem que vivemos dependentes da máquina.
Terceiro: colocar, em ambiente apocalíptico um grupo de sobreviventes bonitos e sexys não ajuda muito, isto porque, tira o típico "realismo" do sci-fi e, não só, quando substituem a narrativa por personagens bonitas o resultado pode ser frustrante. 
Lost, por exemplo, tinha gente bonita e uma narrativa equivalente. Battlestar galactica tinha gente menos bonita mas que possuía força na caracterização e na narrativa.Já Revolution peca por não ter nenhuma dessas variáveis, exeptuando os únicos bonitinhos da série, claro está, os sobreviventes. Em Revolution só sobrevive quem é bonito. 
No futuro não há espaço para os feios e inteligentes. Só para, supostamente, inteligentes e bonitos. Darwin iria gostar dessa conceção.
J.J Abrams gostou da ideia de um futuro sem energia, mas podia explorar isso num único filme e não perdia mais tempo com isso. Agora uma série de televisão explorar essa velha ideia? 
Revolution não é sensacional mas podia responder à inovação que se pretendia numa narrativa desta natureza (condição humana / sobrevivência), podia porque tem talento humano para isso.
Tenho dúvidas da sobrevivência de Revolution na televisão. Tempos maus se avizinham.

quinta-feira, março 21

"CHINA IS ENGINEERING GENIUS BABIES"


Depois de ler ESTA noticia fiquei bastante satisfeito com o futuro da China. Ora, não é que estes cavalheiros estão a criar bebés sobredotados?!

Claro que não irei debruçar-me muito sobre as implicação éticas ou usar analogias ao Admirável Mundo novo de A.H, nem tampouco, a Fringe. 
Fica sempre a questão: que raio está a pensar o governo chinês quando bebés génios começarem a actuar civicamente no seu país? Serão eles capazes de derrubar uma ditadura? 
Já imaginei as vantagens de ter crianças geniais no meu pais, uma delas é a poupança que o estado iria ter na educação. Se calhar compensa criar génios. 

sábado, janeiro 12

October Flight - Black Keys [cover Lonely Boy]



Estes senhores são os maiores.
Da ilha Terceira para o resto do mundo.
Bom fim de semana

quinta-feira, janeiro 3

domingo, dezembro 23

Mais uma patologia contemporânea

Sofremos quando uma série televisiva termina. Sentimos aquela ausência desmesurada que só os colados alcançam. As séries são relações íntimas que mantemos, não com a televisão, mas com o seu interior, tal como uma relação que mantemos com uma pessoa física (onde o seu interior é o mais belo). As relações com pessoas físicas deviam ser como a que mantemos com as séries: umas duram muito e sabem a pouco e, outras duram pouco e marcam-nos para a vida, outras, nem nos cativam um minuto que seja. The Wire foi a minha última relação não física que consumiu noites seguidas . Esta série gravada em Baltimore, que tem como base narrativa o departamento de homicídios da polícia municipal de Baltimore, possui personagens tão fortes e tão genuínas que a torna, segundo o meu juízo estético, uma série que merece a nossa maior atenção, aliás, cada minuto da nossa rápida existência. Não pretendo fazer uma avaliação da série, por mais tentador que seja, aliás, é sempre tentador, seria redutor da minha parte demonstrar tal arrogância por quem eu possuo bastante respeito. The Wire é uma orgia de personalidades e de situações banais das diversas instituições que compõem a organização de uma cidade. Não se deve usar The Wire como termo de comparação para qualquer outra série do género. Esta incompatibilidade deve-se ao estilo narrativo que a torna única e por isso incomparável. O realismo rigoroso que a realização forneceu, permite-nos, não vaguear na maionese, mas sim, centrar-nos onde devemos centrar, no diálogo. Este estilo, bastante dialógico, é o sonho de qualquer relação, seja ela física ou não física. Somos felizes quando sentimos a experiência da partilha de sentimentos por parte dos nossos pares. Somos felizes, com uma pessoa, no momento em que existe intimidade emocional e, física, claro! As séries (relações não físicas) mostram (literalmente), em pouco tempo e, de forma acutilante aquilo que demoramos anos a percepcionar nas relações físicas. Talvez por isso é que seguimos de perto várias ao mesmo tempo. Coisa que não podemos fazer com pessoas (num sentido mais intimo). The Wire foi daquelas relações que quando terminam levam tempo a repor. Isto é, perdi algo de grandioso. Estou triste e não estou disponível para mais nenhuma relação. Eis uma nova forma de sofrimento contemporâneo. Estamos lixados!

terça-feira, dezembro 4

O Francês IV




























Aí está ele cheio de estilo.
O Francês critico.

segunda-feira, dezembro 3

O francês III







A sério! Uma critica? Tudo isto porque O Francês tem uma critica a fazer?
Vamos ouvir o senhor, só porque tem uma crítica a fazer.


domingo, dezembro 2

O Francês II

Que disse o francês para que todos estivessem tão calados durante 2 horas?

sábado, dezembro 1

O francês

Hoje falámos um monte de coisas engraçadissimas na conferencia que um francês foi dar ao departamento de filosofia da Universidade da Beira Interior.
Genial! Completamente genial. O francês falou que se fartou.
A dado momento, vou embora a pensar na facilidade que o francês teve em transmitir tais pensamentos complexos e chego a uma conclusão; não percebo nada de francês

sexta-feira, novembro 30

segunda-feira, novembro 26

Diferença entre filósofo e psicólogo


O filósofo tem mais de 1000 anos de história, o psicólogo também, só que não sabe.
O filósofo lê para saber e para crer. O psicólogo lê para saber.
O filósofo analisa pessoas com ideias. O psicólogo analisa ideias para comentar pessoas.
O filósofo tem a fenomenologia, ontologia, metafisica e a mente. O psicólogo tem a psicologia.
O filósofo pensa por ele próprio. O psicólogo pensa pelo outro.            
O filósofo gosta de psicologia. O psicólogo também.
O filósofo criou a psicologia. O psicólogo rói-se de inveja.

sábado, novembro 24

maldito sejas Bernardo Fachada

Estar À Espera Ou Procurar

B Fachada



Vais ficar pra mim
Vais ficar pra sempre aqui
Vais ficar eu sei
Vai ser tal qual eu sonhei
Quando vier no fim
Eu ainda vou gostar de ti
Se tu morreres então, não vou passar do ramadão
Vais ser mãe certeira
Eu vou poder até que enfim,
Ser pai a vida inteira
Ter horta e capoeira
Se tu passares eu não te vou deixar fugir de mim
Eu não te vou largar
Vou ser fiel sem me cansar.
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Vais ser tu pra mim
Eu vou calar-me só pra ti
Deixar contigo a lei
Esquecer-me tudo aquilo que sei
Se tu passares meu bem
Será que vais notar em mim
Senão eu vou cá estar pronto para te encontrar.
Até consigo imaginar a tua cara, o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?
Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço
E agora o que é que eu faço, estar à espera ou procurar?

quarta-feira, novembro 21

Diálogo acerca dos professores de filosofia

-Os professores de filosofia são uns malucos!
--Não são nada
-Tive dois
--Eu tive 20