segunda-feira, janeiro 22
segunda-feira, junho 5
Lugares comuns
Meia luz,
tons discretos de
azul no sofá,
Spiritual
do Charlie Haden,
bolo de laranja
no forno,
vinho,
sem rolha.
Olho pela janela,
estacionamento está vago,
ainda não chegou!
Mas vais chegar.
O bolo de laranja
está no forno
Haden a terminar.
Estacionamento
ocupado.
Comuns são os
lugares preparados,
ambientados e a
meia luz,
elevador desce - elevador sobe.
Ouço o que é material,
escuto o que é espiritual.
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Guilherme Castanheira
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estética,
exercício filosófico,
Sentido - Cultura; divulgação

quarta-feira, maio 24
Ordo amoris
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estética,
Sentido - Cultura; relação,
sentido estético

segunda-feira, maio 22
Quase lá
Nascia uma nova categoria sensível no momento em que entrava no teu carro,
nada de muito profano mas também não muito sagrado.
Só vagas palavras podem descrever as deslocações históricas do movimento
cinésico que nos espantavam durante o ócio contemplativo da viagem.
Foi sempre a viagem.
A nossa viagem.quinta-feira, maio 18
FILMES (IR)REFLETIDOS: JORNADAS DE FILOSOFIA DO CINEMA
PROGRAMA
18 DE MAIO
Anfiteatro da Parada / Universidade da Beira Interior
9H30
Abertura oficial
Paulo Serra – Presidente da Faculdade de Artes e Letras
10H00
Crítica de cinema e experiência estética
Tito Cardoso e Cunha
Do cinema filosófico à filosofia cinemal
André Barata
Oh my god, it’s full of stars! O sublime em 2001 – Odisseia no Espaço
Luís Nogueira
14H00
Liv Ullmann: reflexões e sensibilidades de uma atriz melancólica
Ana Catarina Pereira e Anderson de Souza Alves
Peixes e Deuses: A condição humana em Lifeboat de Hitchcock
Ana Leonor Morais Santos
A estética de Tocha ou uma experiência do recolhimento
José A. Domingues
Falar com o cinema de Asghar Farhadi – carta aberta dirigida ao realizador iraniano: O Vendedor ou as interpelações que começam pela vingança
António Rebelo
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quarta-feira, maio 17
Longos dias têm cem anos
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quinta-feira, maio 4
Quase-Padres
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sexta-feira, março 31
Anos 80
Quando um corte de cabelo consegue definir uma década é porque algo de errado existia naquele tempo.
segunda-feira, janeiro 30
sexta-feira, janeiro 27
segunda-feira, outubro 10
quarta-feira, agosto 24
Encalhados
Diz-se encalhado a todo aquele que está onde não deve estar, ao ex-cêntrico -fora do centro-, aquele cuja função representa uma natureza modificada. Encalhado é o oposto do movimento, o que está parado.
No entanto, esta natureza extrema tem um sentido declarado de ilusão sobre uma liberdade ligada ao nada, a um não ser, a uma rejeição da sua virtude.
Há encalhados, e encalhados.
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terça-feira, agosto 23
Acerca da Conquista no Amor
Dia após dia vamos sendo um bocadinho mais para nós. Esta sensação maravilhosa de conquista, de consciência que os relacionamentos são uma maratona e não um sprint, a sensação de ter todo o tempo do mundo para alguém, para nós.
É como se estivéssemos a tecer um tapete, o tapete das nossas vida, o tapete dos nossos Eus. Um tapete onde há desenhos mais ou menos bonitos. Um tapete que muitos vão querer pisar ou esconder no lugar das coisas perdidas.
Este tapete é um tapete inacabado, que procura estar em constante transformação. Sem tamanhos, sem formas, sem utilidades, só um tapete.
Somos os artesãos, somos as Moiras, somos aquilo que quisermos ser. No limite, seremos um tapete, um belo, mas imperfeito tapete.
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domingo, agosto 21
Expressão
Ao exprimir-nos corremos um risco...mas quando nos calamos, estamos a demitir-nos da verdade.
Que horror!
Isto parece aquela música dos Clã...
Não Essencial
Essência significa o que é, "o que verdadeiramente é". Numa linguagem filosófica, o conceito de essência assume aquilo pelo qual o ente é determinado a estar presente ou ausente. Já Essencial é o que constitui a essência.
Muito difícil?
Eu sei, para mim também.
Ironicamente, estes conceitos foram explorados, de forma muito rigorosa, por um povo, que mais tarde se veio a perceber, não ter entendido o que é a essência e o essencial, reduzindo tudo à sua volta em algo não-essencial.
sexta-feira, agosto 19
Remedios Varo Uranga - Dead Leaves
Os nossos desejos e experiências devem ser interpretados da forma mais radical possível, sem complexos.
Não podemos viver como a ruiva que Remedios Varo apresenta em "Dead Leaves": cujo desejo de desconstruir o passado em busca de uma consolação poética que leva a uma negação modelada da sua própria vida, isto é, da sua experiência.
Saibamos interpretar, não sentados, nem sozinhos, o radicalismo que foi e é a nossa vida.
Uma ruiva, com aqueles atributos, incapaz de se ligar aos outros, precisa, inevitavelmente, de algo mais...algo que a leve a construir e a assumir os seus desejos... Afinal, desconstruirmos para construir, certo?
quinta-feira, agosto 18
segunda-feira, agosto 15
Maturidade da consciência
Maturidade da consciência:
Encontrar o lugar certo para nós (eu e ela), e vi-ver a banalidade do dia-a-dia como uma bênção.
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quinta-feira, agosto 11
Descobrir o estóico que há em nós
Só um estóico consegue conceber a ideia de dor no amor. Só alcançamos a felicidade se percebermos como o outro funciona e, a partir daí, viver como se de uma maratona eterna se tratasse. O pior é que nem todos querem ser estóicos, mas todos querem a felicidade sem dor. Quem não quer?
terça-feira, agosto 9
Felicidade enclausurada
Imaginemos que teríamos 300 caracteres para conseguir atrair a mulher da nossa vida. Que palavras usar? O que reforçar; riqueza e promessas? Escrever o que valorizamos - ou não- na pessoa e aquilo que somos e o que não somos, mas ansiamos ser ou ter? Poderá o amor caber num espaço de 300 caracteres?
(usei 300 caracteres para escrever este texto)
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