Um sábio disse-me em certa altura: ”as grandes decisões decidem-se no crepúsculo”, sorri entretanto com um ar de esquizofrénico, balancei o meu corpo para a frente do soalho de papel que deslizava sobre um manto de alcatrão azul, decidi arriscar, não a vida, porque essa ou isso, não me compete arriscar, só o coração. Arriscar! Que absurdo soam estas palavras! A diferença mata, os comodistas! A diferença não se vende, transmite-se, ou seja, não é ensinada, não vão os hermenêuticos deturpar o meu sentido de diferença.
quarta-feira, julho 26
terça-feira, julho 25
Maníaco-depressivo tem mais piada que -Bipolar
Tenho 23 anos, mas gostava de ter 32, o que eu quero é simples. Quero nadar com um escafandro em pleno atlântico, que se lixem as baleias e a GREENPEACE, gostava de ser vizinho de todos os meus professores para lhes poder fazer a vida negra, sem que eles saibam quem os provocara. Gostava de ver Carmina Burana, nu com uma garrafa de whisky rasca apoiada na cabeça de uma norueguesa desdentada e mal cheirosa, viciada em marijuana também ela rasca. Gostava de ser um coqueiro, para atirar cocos a turistas pseudo rebeldes que mijam no meu belo troco castanho, tudo isto sob a forma de ironia rasca.
Num mundo de rascas, eu quero ser o mais rasca, o melhor entre os rascas.
Com tanta malvadez, eu tenho que ser o Lúcifer, não aquele que transporta a luz, mas sim aquele que traz a moral, os valores, a vida decadente, tudo é decadente sem que ninguém se aperceba, a profissão do homem é o marketing e a publicidade, pois é, tudo está camuflado para ser vendido ou dado. Que se lixe o homem, que se lixe a mulher, que se lixe tudo, porque eu sou tudo e sou quem controla tudo, ninguém ouse tocar-me, porque o seu destino será perigoso, e eu sei que todos são perigosos mas ninguém o admite, a ignorância é também ela bela e paradoxal. Mas ninguém a consegue equiparar à minha, eu sou o rei, eu não sou o duplo sou o actor principal, eu não sou o que decora pessoas, eu sou a própria pessoa, eu crio, eu vingo-me eu sou genuíno, eu sou perfeitamente normal.
Com isto tudo, precisava de uma mulher perfeita, alguém tipo uma professora de Historia que conheci quando era pequeno, mas que actualmente fosse da minha idade, alguém que tivesse o sotaque dos Açores, mas que fosse da Gronelândia, uma maluca, uma doida, mas que isso não passa-se de puros devaneios emocionais e simplesmente normais, tinha que ser morena, não… loira, mas… eu também gosto da cor ruiva, isso não interessa, tinha que ser órfã, seria genial encontrar alguém órfã, sempre tive esse fetiche, talvez porque precisaria do dobro do amor e carinho, sim, e eu tenho muito amor e carinho para dar, filha única, pobre, mas não de espírito, erudita, para me manter o espírito aberto, tem que adorar novas tecnologias, tem que ter um espírito de executiva de dia e de pagã à noite, tem que ser criativa e emocionalmente original, para juntos nos rirmos enquanto o charro dura, ou então enquanto a garrafa de whisky rasca perdura. É isso… dói-me a cabeça, vou-me deitar, mas antes, vou regar as minhas pequenas arvores de fruto, devia chover, gostava que chovesse, mas não era preciso ser muito, bastava a noite toda.
Num mundo de rascas, eu quero ser o mais rasca, o melhor entre os rascas.
Com tanta malvadez, eu tenho que ser o Lúcifer, não aquele que transporta a luz, mas sim aquele que traz a moral, os valores, a vida decadente, tudo é decadente sem que ninguém se aperceba, a profissão do homem é o marketing e a publicidade, pois é, tudo está camuflado para ser vendido ou dado. Que se lixe o homem, que se lixe a mulher, que se lixe tudo, porque eu sou tudo e sou quem controla tudo, ninguém ouse tocar-me, porque o seu destino será perigoso, e eu sei que todos são perigosos mas ninguém o admite, a ignorância é também ela bela e paradoxal. Mas ninguém a consegue equiparar à minha, eu sou o rei, eu não sou o duplo sou o actor principal, eu não sou o que decora pessoas, eu sou a própria pessoa, eu crio, eu vingo-me eu sou genuíno, eu sou perfeitamente normal.
Com isto tudo, precisava de uma mulher perfeita, alguém tipo uma professora de Historia que conheci quando era pequeno, mas que actualmente fosse da minha idade, alguém que tivesse o sotaque dos Açores, mas que fosse da Gronelândia, uma maluca, uma doida, mas que isso não passa-se de puros devaneios emocionais e simplesmente normais, tinha que ser morena, não… loira, mas… eu também gosto da cor ruiva, isso não interessa, tinha que ser órfã, seria genial encontrar alguém órfã, sempre tive esse fetiche, talvez porque precisaria do dobro do amor e carinho, sim, e eu tenho muito amor e carinho para dar, filha única, pobre, mas não de espírito, erudita, para me manter o espírito aberto, tem que adorar novas tecnologias, tem que ter um espírito de executiva de dia e de pagã à noite, tem que ser criativa e emocionalmente original, para juntos nos rirmos enquanto o charro dura, ou então enquanto a garrafa de whisky rasca perdura. É isso… dói-me a cabeça, vou-me deitar, mas antes, vou regar as minhas pequenas arvores de fruto, devia chover, gostava que chovesse, mas não era preciso ser muito, bastava a noite toda.
segunda-feira, julho 24
Opus IV
O universo e os que neles habitam são uma conjuntura quase patética do saber que hoje compactuamos. Quem são os intelectuais? Serão os actuais? Os que contêm o saber do livro? Isso sim, seria interessante se estivéssemos há 70 ou mais anos atrás, mas e agora? Eu posso ter um conhecimento do que os homens da ciência descobriram na sua própria altura, mas esses sim, são os verdadeiros homens do saber, porque inovaram um pensamento e uma corrente, fazendo com que hoje ainda seja importante para a nossa vivência. E agora?
“os carpinteiros modelam a madeira; os frecheiros modelam as setas; os sábios modelam-se a si próprios.” - Buda, e os intelectuais que fazem eles? Só espero acreditar que o nosso universo esteja a criar eruditos para uns intelectuais mais tarde gozarem com um grande agrado o que o pai erudito não gozou.
Consigo muito humildemente entender o que Nietzsche passou. - a ovelha negra da filosofia, será? Nunca! A minha alma entra em delírio quando a minha área, - letras e humanidades, consegue ganhar um premio justo, um justo premio não enquadrado nos módulos de intelectuais, mas sim da inovação da criatividade do saber da experiência, porque só aí é que se encontra a genialidade que Sócrates afirmava como :” A vida sem conhecimento não merece ser vivida”, conheçam, conheçam a realidade do olhar, do vento, da sol quente e atarefado que nos entranha a pele, a pele por sua vez, não se deixando subestimar, liberta através das glândulas sudoríferas o suor que também um nómada descobriu e libertou quando tentou procurar e sentir o que a filosofia pratica fez dele.
“os carpinteiros modelam a madeira; os frecheiros modelam as setas; os sábios modelam-se a si próprios.” - Buda, e os intelectuais que fazem eles? Só espero acreditar que o nosso universo esteja a criar eruditos para uns intelectuais mais tarde gozarem com um grande agrado o que o pai erudito não gozou.
Consigo muito humildemente entender o que Nietzsche passou. - a ovelha negra da filosofia, será? Nunca! A minha alma entra em delírio quando a minha área, - letras e humanidades, consegue ganhar um premio justo, um justo premio não enquadrado nos módulos de intelectuais, mas sim da inovação da criatividade do saber da experiência, porque só aí é que se encontra a genialidade que Sócrates afirmava como :” A vida sem conhecimento não merece ser vivida”, conheçam, conheçam a realidade do olhar, do vento, da sol quente e atarefado que nos entranha a pele, a pele por sua vez, não se deixando subestimar, liberta através das glândulas sudoríferas o suor que também um nómada descobriu e libertou quando tentou procurar e sentir o que a filosofia pratica fez dele.
domingo, julho 23
sábado, julho 15
Floribella, "Como contraponto ao ideal realista dos Morangos com Açúcar"

Se antes, a SIC tinha a -“New Wave”, formato brasileiro da Globo, a TVI contrapôs com uma produção portuguesa, “Morangos com Açúcar”, é importante referir que a TVI está de parabéns, porque “apostou” no nacional, sim, no nacional, e isso já não acontecia há muito tempo, talvez porque era mais fácil comprar a outras produtoras estrangeiras do que produzi-las.
A TVI é um bom canal generalista, porque a sua programação assume o que ela mesmo tem que assumir, relevante? Não me parece. Quem se lembra da TVI nos seus primórdios? Católica, alternativa, jovem, mas pouco portuguesa. Era a 3 estação mais vista, afinal, só tínhamos 4 (excepto a cabo) e a RTP2 que sempre foi o patinho feio, falo obviamente do share e não da qualidade. Contudo, posso referir vários aspectos que levavam a minha geração a assistir à TVI: filmes todos os dias, sitcoms americanas de qualidade e a boas horas, programação infantil de qualidade, o Batatoon foi um grande exemplo de como se pode trabalhar o material português usando a criatividade e a pedagogia, enfim…
Esta era a TVI da 1ª Geração. Depois veio a TVI de 2ª Geração, a Geração dos Reality shows, Big Brother por exemplo, a partir daí, penso que todos nós já sabemos o que se passou, ou seja, o percurso até aos dias de hoje.
Mas o fundamental não é só isso, porque a TVI é a inspiração de todos os canais portugueses, excepto da RTP2, todos eles, e mais irritantemente a SIC, tentam desde a 2ª Geração da TVI, copiar uma identidade própria, sem nunca alcançar o prazer “shareniano” da base/mãe, TVI. Mas atenção, um canal não se faz só canal pela informação, os serviços noticiosos da TVI não são muito bons, ou puros, mas eu pergunto, qual dos canais por nós conhecidos é que é? A SIC tenta o formato inglês (Sky) mas ainda sem sucesso.
Mas para terminar esta minha teoria que afirma a TVI como a inspiração dos “outros” aqui fica o seguinte: a floribella, apesar de ser um formato argentino mais não é do que a fusão deturpada de “Anjo Selvagem” e “Morangos com Açúcar” (TVI) e por curiosidade o formato original de Anjo Selvagem é também argentino, e quem foi o primeiro a adoptar quem? Só me resta dizer à SIC para se deixarem de inspirar numa poesia que não é a deles, e que devem criar a sua propria identidade, porque assim, coitados, serão sempre a lebre.
segunda-feira, julho 10
Um drama, um sonho, uma estrada... e 7 palmos de terra
Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...
Maleável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim! Eu próprio sou!
...
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, subido, violento, inconcebível,
Acelero...
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exacto que a vida.
(...)
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...
Maleável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim! Eu próprio sou!
...
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, subido, violento, inconcebível,
Acelero...
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exacto que a vida.
(...)
(Mais uma vez 7 palmos de terra terminaram... as segundas - feiras, perderam outra vez o sentido)
sábado, julho 8
Um ano de devaneios
Iniciei este blog como forma de atenuar a minha frustração por uma rapariga.
Estava de férias e não me apetecia estudar para os exames, que eram muitos, no entanto queria que este espaço fosse um lugar de simplificação do mundo abstracto em que vivemos, como o titulo afirma: “tendências simplicistas”, queria mostrar ao mundo isso mesmo. Arte, cultura, opiniões, politica, filosofia, religião… tudo isto sob a forma do simples, em suma, o mundo entrega-me a matéria, eu simplifico como catalizador o mais importante ou belo, o resto deixo para vocês. Quis na maioria dos casos mostrar-me imparcial a tudo, mas não consegui.
Uma nova tendência anda por aí, já existe há um tempo, mas aproveito a boleia para falar do youtube, é um espaço de partilha de vídeos, fica então o mote para visitarem e verem o que para mim são os 5 melhores vídeo clipes do mundo da música.
Estava de férias e não me apetecia estudar para os exames, que eram muitos, no entanto queria que este espaço fosse um lugar de simplificação do mundo abstracto em que vivemos, como o titulo afirma: “tendências simplicistas”, queria mostrar ao mundo isso mesmo. Arte, cultura, opiniões, politica, filosofia, religião… tudo isto sob a forma do simples, em suma, o mundo entrega-me a matéria, eu simplifico como catalizador o mais importante ou belo, o resto deixo para vocês. Quis na maioria dos casos mostrar-me imparcial a tudo, mas não consegui.
Uma nova tendência anda por aí, já existe há um tempo, mas aproveito a boleia para falar do youtube, é um espaço de partilha de vídeos, fica então o mote para visitarem e verem o que para mim são os 5 melhores vídeo clipes do mundo da música.
quinta-feira, julho 6
domingo, julho 2
A iniciação massiva do universo e dos que nele habitam
Nietzsche abriu as perspectivas de algumas mentes. Algumas, porquê? Porque dada a altura histórica e talvez todo o contexto social a que se revelaram, fez com que só alguns pudessem ter acesso ao seu pensamento progressista e podemos dizer revolucionário, mas a questão essencial é a da motivação linguística e emocional a que ele nos preenche a cada palavra que escreve. No entanto esses intelectuais, sofreram deveras com a arrogância crítica e criativa, como é óbvio, a que Nietzsche se expôs. No entanto a “luta” dele estava certa, e não havia margem de manobra porque estava sozinho, os responsáveis da época, desde políticos a educadores, não pretendiam mudar nada e não se sentiam com vontade de admitir que o fracasso social, histórico, político e educacional estava gasto. Tudo estava gasto. E gasto porquê? É simples, quando entramos num programa social e digo programa porque é fácil de admitir que as nossas camadas sociais aos poucos tornam-se anti-sociais e é necessário uma actualização, a todos os níveis. O que se passou foi que, essas actualizações foram feitas só nalguns programas, quais programas? A matéria o inumano o imaterial. E o humano foi claramente deixado ao acaso. Quando Nietzsche reparou que o universo andava a andar de uma maneira pouco saudável chamou a atenção. Resultado? Ficou doido, maluco, maníaco. E quem fez essa avaliação psiquiátrica? Os impuros num mundo impuro. Em suma: os adeptos estão a apelar ao voto e esforço dele. Os media, mas principalmente a Internet vai ter um papel importante na destruição total e eu estou lá…este e este também.
Publicada por
Guilherme Castanheira
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Criatividade,
filosofia,
Sentido - Cultura; relação

sábado, junho 24
domingo, junho 18
Mundial de criatividade 2006
É verdade que o futebol é considerado o -desporto rei, mas vai muito para além disso, existe toda uma logistica de cerebros que tornam o espectáculo muito interessante. Para todos aqueles que dizem que o futebol é todo igual, aqui fica a diferença.
quarta-feira, junho 14
descontrolo
Estou, eu, sim... o gvilhovsky... "mamado" :)
simplicidade maxima nas palavras, feliz, talvez não.
Afinal a emoção vem primeiro que o sentimento, já dizia o velho Damásio, maldito!
Vou sobreviver a este mundo, vou controlar a sentença mal escrita da gramatica...
Vou finalmente, 23 anos depois, render.me ao "sistema"...
Venha o sistema, venha ele, estou à espera dele... sem medo
Afinal... eu sou um heroi cheio de "estórias" e voçes?
Eu simplesmente consegui ao longo deste tenpo ferir as ideias... já viram isto? ferir as ideias!
Fraude...
Mas mesmo assim, estou estou aqui... sem medo.
simplicidade maxima nas palavras, feliz, talvez não.
Afinal a emoção vem primeiro que o sentimento, já dizia o velho Damásio, maldito!
Vou sobreviver a este mundo, vou controlar a sentença mal escrita da gramatica...
Vou finalmente, 23 anos depois, render.me ao "sistema"...
Venha o sistema, venha ele, estou à espera dele... sem medo
Afinal... eu sou um heroi cheio de "estórias" e voçes?
Eu simplesmente consegui ao longo deste tenpo ferir as ideias... já viram isto? ferir as ideias!
Fraude...
Mas mesmo assim, estou estou aqui... sem medo.
sábado, junho 10
"Casas" do mundo
Nós por cá temos cultura, história e a arte de uma nação , do outro lado do Atlantico temos um sistema bem mais complexo, mas que mesmo assim não deixa de ser interessante.
São Tomé e Principe festeja o dia de Portugal, é preciso gostar mesmo de "nós", mas será que nós gostamos deles? Que fazemos nós por este paraíso?
sexta-feira, junho 9
Acho que já ninguem -O compreende
"Ser independente não é para toda a gente e é um privilégio dos fortes. E quem o procura, mesmo tendo os melhores motivos para isso, mas sem ser obrigado a fazê-lo, mostra sem dúvida, que não é apenas forte, mas também ousado até à extravagância.
Penetra num labirinto e multiplica os perigos que a vida já traz consigo; destes, não é o mais pequeno o facto de ninguém ver com os seus próprios olhos como e onde se perde, onde fica isolado e é destroçado por um Minotauro escondido nas cavernas da consciência. Se tal pessoa é aniquilada, isso acontece tão longe da compreensão dos homens que estes não podem senti-lo, nem ter compaixão – e tal pessoa não pode voltar para trás, nem sequer regressar à compaixão dos homens."
Penetra num labirinto e multiplica os perigos que a vida já traz consigo; destes, não é o mais pequeno o facto de ninguém ver com os seus próprios olhos como e onde se perde, onde fica isolado e é destroçado por um Minotauro escondido nas cavernas da consciência. Se tal pessoa é aniquilada, isso acontece tão longe da compreensão dos homens que estes não podem senti-lo, nem ter compaixão – e tal pessoa não pode voltar para trás, nem sequer regressar à compaixão dos homens."
( cap. 29; Para além do bem e do mal, Nietzsche)
sábado, junho 3
Finlândia, sem medo!

Na ultima edição do -Festival da Eurovisão, os “Lordi” banda vencedora, entraram a “matar” e “rebentaram” com todo o preconceito a que o festival já nos tinha habituado, acredito que novas tendências e performance vão surgir, com medo ou sem medo aqui estão eles:Hardrock halellujah
sábado, maio 20
As mães do presente ou os filhos do futuro?
A harmonia da cultura ou a totalidade de um pressuposto aculturado são temas que devemos passar em revisto todos os dias da nossa vida, talvez tão importante como o sentir do querer da vida, manias minhas provavelmente, mas educar é um processo quase maquiavélico. Eu não quero ser educador de nada, mas queria educar não educando.
Quando se repara em excursões de dezenas de escolas das redondezas da Covilhã e não só, a deslocarem-se à incubadora enorme que molda tudo para uma plataforma plástica insensível que só mata, mas atenção isto não mata o corpo, mata o espírito a cultura tradicional e um pouco de tudo, mas isso é outra historia. É verdade que os miúdos vão ver o Noddy a um centro comercial, mas quem são os educadores que toleram estas coisas? O continente das compras é lindo por fora, então de noite é um verdadeiro espectáculo heraclitiano, pois quando se entra o continente dos desalojados é fortíssimo em impacto a.cultural, só não vê quem não quer, pois quando se passa por cima ou pelos lados o espectáculo é literalmente de fachada e com isto deparamos na verdadeira essência do que eles nos querem transmitir, mas eles quem? Existem falhas puras na educação e na maneira de como não se quer ensinar, mas o conteúdo é pragmático porque se cai no favoritismo fácil de educar e agradar a putos que esperam de nós os mais velhos o melhor dos melhores. Eu fiquei triste por ver educadoras a levarem miúdos a um continente para verem um boneco que daqui a 2 ou mais anos está esquecido na memoria, mas fico contente por ainda ter na memoria uma excursão que fiz aquando garoto ao jardim zoológico, ainda tenho na memoria e pelo menos descobri que as galinhas não nascem no continente nem num frigorifico de cozinha.
Quando se repara em excursões de dezenas de escolas das redondezas da Covilhã e não só, a deslocarem-se à incubadora enorme que molda tudo para uma plataforma plástica insensível que só mata, mas atenção isto não mata o corpo, mata o espírito a cultura tradicional e um pouco de tudo, mas isso é outra historia. É verdade que os miúdos vão ver o Noddy a um centro comercial, mas quem são os educadores que toleram estas coisas? O continente das compras é lindo por fora, então de noite é um verdadeiro espectáculo heraclitiano, pois quando se entra o continente dos desalojados é fortíssimo em impacto a.cultural, só não vê quem não quer, pois quando se passa por cima ou pelos lados o espectáculo é literalmente de fachada e com isto deparamos na verdadeira essência do que eles nos querem transmitir, mas eles quem? Existem falhas puras na educação e na maneira de como não se quer ensinar, mas o conteúdo é pragmático porque se cai no favoritismo fácil de educar e agradar a putos que esperam de nós os mais velhos o melhor dos melhores. Eu fiquei triste por ver educadoras a levarem miúdos a um continente para verem um boneco que daqui a 2 ou mais anos está esquecido na memoria, mas fico contente por ainda ter na memoria uma excursão que fiz aquando garoto ao jardim zoológico, ainda tenho na memoria e pelo menos descobri que as galinhas não nascem no continente nem num frigorifico de cozinha.
sábado, maio 13
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