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quinta-feira, setembro 25
Porno Diesel - 11 de Outubro de 2008
Este anuncio publicitário revela-se crucial para activar o espírito critico da populaça. Do ponto de vista artistico ou criativo; o pequeno anuncio não vulgariza, mas também não pasma a alma. É simplesmente arrojado e isso basta para dar que falar, enfim... a ideia é essa não é?!
quinta-feira, setembro 18
Bibliografia - Contributos, Filosofia da Mente, Corpo - Mente.
CURADO, M, Luz misteriosa. A consciência no mundo físico, Vila Nova de Famalicão, Quasi Edições 2007
E. Swedendorg, Regnum Animale, 1744.
H. Bergson, A Evolução Criadora, Edições 70, Lisboa, 2001
K. Jaegwon, Mind in a Physical World, MIT Press, 2000.
K. Nordström e J. Ridderstrale, Capitalismo Karaoke, Editor Público, 2006
Lutjen – Drecoll / Rohen, Atlas da Anatomia: Os Sistemas Funcionais do Corpo Humano, Editora Manole, 2002
P. S. Churchland, Brain-Wise Studies in Neurophilosophy, MIT Press, 2002.
REY, G, Contemporary Philosophy of Mind, Blackwell Publishers Inc., 1997
Santo Agostinho, Confissões, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 2000
Recursos Multimédia:
http://books.google.com/
Newsweek, edição online de 26 de Janeiro de 2004
http://en.wikipedia.org/wiki/Emergence
http://www.lehigh.edu/~mhb0/emergence.html
http://www.rmki.kfki.hu/biofiz/cneuro/tutorials/como/comoall/
E. Swedendorg, Regnum Animale, 1744.
H. Bergson, A Evolução Criadora, Edições 70, Lisboa, 2001
K. Jaegwon, Mind in a Physical World, MIT Press, 2000.
K. Nordström e J. Ridderstrale, Capitalismo Karaoke, Editor Público, 2006
Lutjen – Drecoll / Rohen, Atlas da Anatomia: Os Sistemas Funcionais do Corpo Humano, Editora Manole, 2002
P. S. Churchland, Brain-Wise Studies in Neurophilosophy, MIT Press, 2002.
REY, G, Contemporary Philosophy of Mind, Blackwell Publishers Inc., 1997
Santo Agostinho, Confissões, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 2000
Recursos Multimédia:
http://books.google.com/
Newsweek, edição online de 26 de Janeiro de 2004
http://en.wikipedia.org/wiki/Emergence
http://www.lehigh.edu/~mhb0/emergence.html
http://www.rmki.kfki.hu/biofiz/cneuro/tutorials/como/comoall/
quarta-feira, setembro 17
sexta-feira, setembro 12
The Love Guru - A ignorância é rentável

Mike Myers apresenta-se menos exposto à caracterização que lhe é característica em filmes como "Austin Power – GoldMember", porém este alcança um bom nivel na performance musical, "The love guru" é um filme obrigatório para toda a populaça e culturas.
Circulou uma petição lançada pela comunidade Hindu americana onde se sentiu ofendida pela imagem que o filme transmitia do Hinduísmo, depois de ver o filme não achei o filme delinquente nem tampouco a roçar a ofensa religiosa. O filme é sim, um sábio e irónico “ataque” em que até Gil Vicente se iria identificar.
O Oriente está na moda, as pessoas procuram palavras que tenham o efeito aspirina C, ou seja, que resolvam os seus problemas, querem conforto, e toda a espiritualidade oriental dá o que procuram. A crítica como sempre, deu nota negativa ao filme, mas... vejam!
quarta-feira, setembro 10
O Ateísmo ciêntifico emergente - Monsenhor Ângelo Alves
A Fundação Voz Portucalense acabou de editar 500 exemplares de uma belíssima obra filosófica, onde reúne um conjunto de textos publicados por Monsenhor Ângelo Alves no jornal Voz Portucalense. O sub titulo é Evolução Natural ou Criação Divina? O prefácio é de D. Manuel Clemente.
A compilação revela sem preconceitos toda a ideia e polémica criacionista que assola a nova tendência cientifica e filosófica.
M. Ângelo Alves apresenta uma imparcialidade relevante e contesta o espírito livre do pensamento Humano. O que me fascinou também, foi o facto de que existem pensadores que fogem da "seita" dos analíticos. É interessante mas ao mesmo tempo assustador saber que a "Internet" é dominada por poucos analíticos, mas são bastante aguerridos no seu pensamento. É possível adquirir o livro nas Editoras religiosas de cada Diocese (Jornal da Beira - Viseu p.e) ou então por mail vp@voz-portucalense.pt
M. Ângelo Alves é professor Jubilado da Faculdade de Teologia do Porto - Universidade Católica. Doutor em Filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma, é autor entre outras obras, dos livros - O sistema Filosófico de Leonardo Coimbra (1962) e - Leonardo Coimbra, Filósofo da Liberdade e do Amor Infinito (2003)
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terça-feira, setembro 9
Alan Ball regressa com True Blood
Client: HBO Agency: Digital Kitchen Concept: Rama Allen, Shawn Fedorchuck Executive Creative Director: Paul Mattheaus CD/Designer: Matthew Mulder Designer/Compositor: Ryan Gagnier Designer: Rama Allen, Camm Rowland, Ryan Rothermel Director: Rama Allen, Morgan Henry, Matthew Mulder, Matt Clark, Trevor Fife Executive Producer: Mark Bashore Producer: Morgan Henry, Kipp Christiansen
A Liberdade de Existir (2/2)
Uma outra tese apresentada por diversos autores é a da Superveniência. Como já foi referido atrás, o Homem existe como – Ser num mundo físico.[1] Existe um Dualismo, que faz com que o Corpo propriamente dito se apresente num nível básico da física, e os fenómenos mentais, como a consciência etc. emergem num nível superior da física.
A Superveniência apresenta-nos uma teoria em que os fenómenos de nível superior emergem dos de nível básico.
O relacionamento de propriedades provoca um estímulo irredutível, ou seja, a relação entre o físico e o não físico é inegável, porque existe uma ligação (Epifenomenismo).
Jaegwon Kim reivindica as propriedades que emergem do físico como o Fisicalismo da Superveniência. O grande paradigma dos Fisicalistas é não conceber um lugar para a mente e que esta não seja propriedade da mesma. Contudo, Kim vai mais longe e consegue de forma refinada expor a questão primordial do mundo físico. De onde vem o Físico? O mundo tal como o conhecemos é um conjunto de “nadas” que se juntam para formar propriedades de matérias agregadas em partes. A congregação física (Fisicalismo) é por si só uma Superveniência das próprias substâncias.[2] Como já vimos, estes níveis básicos da física (massa, forma, tamanho, electricidade etc.) mas àquilo que chamamos se sistemas complexos (organismos biológicos) parecem à primeira vista não – físicos, porque não são investigados ou estudados pelas ciências físicas. De acordo com isto os sistemas mentais (juízo, sentimentos, emoções…) são propriedades relacionadas à existência não - física.
Se a substância X emerge da Y então X apresenta-se como Y x 2? A Superveniência indica (supera) a independência, ou a maioridade atingida pelas propriedades mentais junto das físicas, ou seja, existe uma independência entre as propriedades “básicas” das “superiores”. A física fica de “fora” dos eventos mentais.
Kim devora todo este conceptualismo fisicalista porque analisa o fenómeno Humano na categoria da demonstração. Isto quer dizer que quando olhamos por exemplo para uma escultura, apesar de pedra o efeito trabalhado cria a emoção de ser belo ou não, eis a Superveniência resumida.
Epifenomenismo, Superveniência e Emergentismo possuem o mesmo grau de identificação. São na prática a mesma coisa, cujo papel é refutar de certa forma o radicalismo do fisicalismo reducionista. O Emergentismo foca a relação entre as partes, é precisamente nessa mesma união que surge a matéria sensível. Esta relação só pode ser solidificada perante várias possibilidades, como a necessidade de existir uma condição e uma espécie de conjuntura. Depois desta abordagem sistémica a dinâmica “emerge” dando a possibilidade aos “nadas” de se conseguirem articular para fomentar a capacidade de se tornarem propriedades novas.
Estas redes independentes podem ser vistas como um formigueiro. Onde a escala de cada habitat é visto como propriedades dos sistemas biológicos ou seja, emergentistas. A ideia trabalhada pelos actuais “emergentistas” é quase toda ela computacional e onde envolve questões sobre a Inteligência Artificial e da Computação.
Considere uma mesa de cozinha. Uma mesa parece ser uma entidade de seu próprio direito - grande, com uma forma particular, sólida, capaz de suportar objectos menores, e assim por diante».
Mas nós supomos também que esta é feita de moléculas, e, por sua vez, átomos, e, numa volta mais adicional, várias partículas sub-atomicas. Talvez a única realidade física é o swarm dos quarks, neutrões, e electrões que compõem a tabela, e todas as outras propriedades, do sólido, não dão forma, e assim por diante, não são mais do que manifestações das interacções entre aquelas partículas. [3]
É na computação de sistemas de informação complexos que o emergentismo se desloca para a contemporaneidade. Se na Superveniência os sistemas ditos complexos são de foro social e cognitivo, e onde o ente é analisado num ambiente do próprio sistema naturalista, o emergentismo tem o mesmo efeito mas em matérias e redes de produtos de propriedades novas e mecânicas ou artificiais. Porque o Futuro passa por tudo aquilo que esteja fora de uma manualidade. Assim, a nova ferramenta tem o nome de mente (criatividade).
Contudo, a definição mais proclamada sobre o emergentismo é a de uma visão da natureza estratigráfica, por camadas e essas camadas são dispostas em termos de complexidade de forma crescente.
[1] Referimo-nos a teses de Brian McLaughlin, Karen Bennett e Lloyd Morgan.
[2] K. Jaegwon, Mind in a Physical World, MIT Press, 2000.
[3] M. H. Bickhard e D. T. Campbell, Emergence in http://www.lehigh.edu/~mhb0/emergence.html. Todas as traduções apresentadas são da minha autoria.
A Superveniência apresenta-nos uma teoria em que os fenómenos de nível superior emergem dos de nível básico.
O relacionamento de propriedades provoca um estímulo irredutível, ou seja, a relação entre o físico e o não físico é inegável, porque existe uma ligação (Epifenomenismo).
Jaegwon Kim reivindica as propriedades que emergem do físico como o Fisicalismo da Superveniência. O grande paradigma dos Fisicalistas é não conceber um lugar para a mente e que esta não seja propriedade da mesma. Contudo, Kim vai mais longe e consegue de forma refinada expor a questão primordial do mundo físico. De onde vem o Físico? O mundo tal como o conhecemos é um conjunto de “nadas” que se juntam para formar propriedades de matérias agregadas em partes. A congregação física (Fisicalismo) é por si só uma Superveniência das próprias substâncias.[2] Como já vimos, estes níveis básicos da física (massa, forma, tamanho, electricidade etc.) mas àquilo que chamamos se sistemas complexos (organismos biológicos) parecem à primeira vista não – físicos, porque não são investigados ou estudados pelas ciências físicas. De acordo com isto os sistemas mentais (juízo, sentimentos, emoções…) são propriedades relacionadas à existência não - física.
Se a substância X emerge da Y então X apresenta-se como Y x 2? A Superveniência indica (supera) a independência, ou a maioridade atingida pelas propriedades mentais junto das físicas, ou seja, existe uma independência entre as propriedades “básicas” das “superiores”. A física fica de “fora” dos eventos mentais.
Kim devora todo este conceptualismo fisicalista porque analisa o fenómeno Humano na categoria da demonstração. Isto quer dizer que quando olhamos por exemplo para uma escultura, apesar de pedra o efeito trabalhado cria a emoção de ser belo ou não, eis a Superveniência resumida.
Epifenomenismo, Superveniência e Emergentismo possuem o mesmo grau de identificação. São na prática a mesma coisa, cujo papel é refutar de certa forma o radicalismo do fisicalismo reducionista. O Emergentismo foca a relação entre as partes, é precisamente nessa mesma união que surge a matéria sensível. Esta relação só pode ser solidificada perante várias possibilidades, como a necessidade de existir uma condição e uma espécie de conjuntura. Depois desta abordagem sistémica a dinâmica “emerge” dando a possibilidade aos “nadas” de se conseguirem articular para fomentar a capacidade de se tornarem propriedades novas.
Estas redes independentes podem ser vistas como um formigueiro. Onde a escala de cada habitat é visto como propriedades dos sistemas biológicos ou seja, emergentistas. A ideia trabalhada pelos actuais “emergentistas” é quase toda ela computacional e onde envolve questões sobre a Inteligência Artificial e da Computação.
Considere uma mesa de cozinha. Uma mesa parece ser uma entidade de seu próprio direito - grande, com uma forma particular, sólida, capaz de suportar objectos menores, e assim por diante».
Mas nós supomos também que esta é feita de moléculas, e, por sua vez, átomos, e, numa volta mais adicional, várias partículas sub-atomicas. Talvez a única realidade física é o swarm dos quarks, neutrões, e electrões que compõem a tabela, e todas as outras propriedades, do sólido, não dão forma, e assim por diante, não são mais do que manifestações das interacções entre aquelas partículas. [3]
É na computação de sistemas de informação complexos que o emergentismo se desloca para a contemporaneidade. Se na Superveniência os sistemas ditos complexos são de foro social e cognitivo, e onde o ente é analisado num ambiente do próprio sistema naturalista, o emergentismo tem o mesmo efeito mas em matérias e redes de produtos de propriedades novas e mecânicas ou artificiais. Porque o Futuro passa por tudo aquilo que esteja fora de uma manualidade. Assim, a nova ferramenta tem o nome de mente (criatividade).
Contudo, a definição mais proclamada sobre o emergentismo é a de uma visão da natureza estratigráfica, por camadas e essas camadas são dispostas em termos de complexidade de forma crescente.
[1] Referimo-nos a teses de Brian McLaughlin, Karen Bennett e Lloyd Morgan.
[2] K. Jaegwon, Mind in a Physical World, MIT Press, 2000.
[3] M. H. Bickhard e D. T. Campbell, Emergence in http://www.lehigh.edu/~mhb0/emergence.html. Todas as traduções apresentadas são da minha autoria.
sábado, setembro 6
Paulo Pedroso na AR
O Ex- Porta voz do Partido Socialista, Paulo Pedroso, vai regressar já esta Segunda - Feira (dia 8 de Setembro de 2008) à Assembleia da Républica. O mais inquietante é que este senhor é acusado, ou foi acusado, de práticas sexuais com menores, menores estes, da Casa Pia de Lisboa. O que choca mais nesta situação, é o facto deste senhor ter mesmo cara de rabeta. Agora, o
o estado vai ser obrigado a indemnizar este senhor que se portou mal. É claro que vai ser o contribuinte a pagar. Esta história é tipica e começa já a entrar no cliché, senão vejamos. O governo é socialista, o pederasta é socialista, logo (as premissas estão quase certas) o estado paga, mas paga, não porque é justo, mas porque fica tudo em casa. Todos sabemos da desacreditação dos órgãos estatais, aliás, é fácil desvirtuar toda a constituição, basta saber bem o código penal. A lei é feita para estar acima do homem e nunca o contrário. Existiram actos graves de abusos a menores, haviam culpados, onde estão eles? Melhor ainda, e quem vai indemnizar as crianças? Não terão as crianças razões naturais e verdadeiros para se sentirem também elas lesadas pelo estado? Onde se encontra o Estado para proteger e reservar o acompanhamento da dignidade humana? Pois bem... O pederasta Pedroso acha que com o dinheiro é definitivamente compensado por todas estas “injurias”, em quanto? 650 mil euros por prisão ilegal? As crianças não pedem nada e sabem porquê? Porque sabem que não existe dinheiro que pague a dignidade humana.
o estado vai ser obrigado a indemnizar este senhor que se portou mal. É claro que vai ser o contribuinte a pagar. Esta história é tipica e começa já a entrar no cliché, senão vejamos. O governo é socialista, o pederasta é socialista, logo (as premissas estão quase certas) o estado paga, mas paga, não porque é justo, mas porque fica tudo em casa. Todos sabemos da desacreditação dos órgãos estatais, aliás, é fácil desvirtuar toda a constituição, basta saber bem o código penal. A lei é feita para estar acima do homem e nunca o contrário. Existiram actos graves de abusos a menores, haviam culpados, onde estão eles? Melhor ainda, e quem vai indemnizar as crianças? Não terão as crianças razões naturais e verdadeiros para se sentirem também elas lesadas pelo estado? Onde se encontra o Estado para proteger e reservar o acompanhamento da dignidade humana? Pois bem... O pederasta Pedroso acha que com o dinheiro é definitivamente compensado por todas estas “injurias”, em quanto? 650 mil euros por prisão ilegal? As crianças não pedem nada e sabem porquê? Porque sabem que não existe dinheiro que pague a dignidade humana.
Logradouro e uns tantos Amigos - CONVITE

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sexta-feira, setembro 5
Cinema Brasileiro

Inicialmente, os italianos emigrantes, foram responsáveis por aquilo que conhecemos do cinema brasileiro, foram os impulsionadores, (mais do que os portugueses) é esta influência que ainda se mantém em diversas áreas (Telenovelas, publicidade etc…) os vizinhos americanos do norte, não se esqueceram do nicho brasileiro e grandes produtoras de Hollywood estão atentas a projectos válidos, se bem, que a ideia existente entre as artes independentes e “comerciais” trazem alguma desconsideração no que se produz. O canal Globo, que muitos portugueses conhecem através das novelas, é um belo exemplo da aposta cinematográfica. Como ambos os governos estão mais interessados em manter as relações económicas, e onde mesmo assim, Portugal não consegue impor-se, será que algum dia conseguiu? Resta-nos aceder ao cinema brasileiro através do download, e é aqui que temos acesso a importantes obras da ficção brasileira. Menciono por exemplo este e este e deixo aqui a ligação do mininova. Relativamente à industria musical brasileira, deixo isso a cargo de Henrique Amaro da Antena 3.
Brazilian Cinema - Randal Johnson, Robert Stam (books Google)
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quinta-feira, setembro 4
Um mail pela Bemposta
Sejamos persistente na defesa do património nacional. A Ponte Romana situada na Bemposta precisa de uma emergente atenção. A necessidade de pressionar as entidades "competentes" tem que ser rápida. por isso enviemos um mail ao Director do IPPAR de Castelo Branco para que este leve a sério o caso da Bemposta. Basta um mail com o assunto: "Pela Ponte Romana da Bemposta".
drcb.ippar@ippar.pt (Director Arqtº José da Conceição Afonso)
NO DIA 22 DE AGOSTO DE 2008, DEU ENTRADA O PROCESSO nº 576382 NO INSTITUTO PORTUGUÊS DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO DIRECÇÃO REGIONAL DE CASTELO BRANCO, O PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DA PONTE ROMANA DE BEMPOSTA, FOI ENTREGUE A SEGUINTE DOCUMENTAÇÃO:
- MEMÓRIA DESCRITIVA, FICHA DE INVENTÁRIO,
- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO,
- LEVANTAMENTO ARQUITECTÓNICO,
- DADOS CARTOGRÁFICOS,
- ORIGEM, ENQUADRAMENTO,
- DESCRIÇÃO E PORMENORES IMPORTANTES,
- ESTADO DE CONSERVAÇÃO,
- BIBLIOGRAFIA,
- CARACTERIZAÇÃO ARQUITECTÓNICA.
O PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO PODE LEVAR ANOS, MAS FICA A ESPERANÇA DE A VER RESTAURADA UM DIA EM QUE AS ENTIDADES LOCAIS, REGIONAIS E NACIONAIS, PERCEBEM QUE SE TRATA DE UM IMPORTANTE MONUMENTO NACIONAL.
SEMPRE EM ACTUALIZAÇÃO, VISUALIZAÇÃO DO DOCUMENTO EM WWW.GENS-ISIBRAIEGA.BLOGSPOT.COM
P´ELO PATRIMÓNIO DE BEMPOSTA
DANIEL LOPES
- MEMÓRIA DESCRITIVA, FICHA DE INVENTÁRIO,
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- ORIGEM, ENQUADRAMENTO,
- DESCRIÇÃO E PORMENORES IMPORTANTES,
- ESTADO DE CONSERVAÇÃO,
- BIBLIOGRAFIA,
- CARACTERIZAÇÃO ARQUITECTÓNICA.
O PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO PODE LEVAR ANOS, MAS FICA A ESPERANÇA DE A VER RESTAURADA UM DIA EM QUE AS ENTIDADES LOCAIS, REGIONAIS E NACIONAIS, PERCEBEM QUE SE TRATA DE UM IMPORTANTE MONUMENTO NACIONAL.
SEMPRE EM ACTUALIZAÇÃO, VISUALIZAÇÃO DO DOCUMENTO EM WWW.GENS-ISIBRAIEGA.BLOGSPOT.COM
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A voz da Irmã Glenda
Tenho medo das pessoas que são atraentes vocalmente. A atracção não tem que ser necessariamente visual ou estética, a voz por exemplo é um excelente meio de atracção. Tenho uma sensação quase inata de que as pessoas são tão bonitas (esteticamente) como a sua voz, porém engano-me sempre. Quando era mais novo, admirava muito a voz da Irmã Glenda, não pela sua mensagem musical ou espiritual porque não percebia muito de espanhol, mas aquela voz era impressionante e acalmava-me o espírito. Certo dia tive a oportunidade de -A ver ao vivo em Toronto. Como qualquer jovem acabado de sair da puberdade, aquela seria uma oportunidade de ver um “ídolo” ao vivo, é claro que estava nervoso, porque não saberia como aguentar a pressão de estar junto à mulher mais bonita do mundo, não que eu já a tivesse visto, não havia youtube, mas porque eu tinha criado uma imagem muito própria da sua beleza. Imaginava-a com uns belos cabelos ruivos e uma altura que me obrigava a olhar bem cá de baixo. As suas mãos seriam delicadas e o seu estilo seria o mais alternativo possível.
A história apresenta a voz como um feitiço capaz dos maiores feitos, sejam eles positivos ou negativos, no caso de Ulisses o canto das sereias tinha um poder de atracção (tentação), na liturgia a voz é a alma da oração. Pois bem, que se pode fazer quando se está encantado?
Tinha já planeado uma vida feliz a dois. Eu e a Glenda. Estava a chegar ao Exhibition Place quando vejo um grupo de jovens de diversas nacionalidades a rirem desalmadamente, ao passar junto a eles, o meu amigo Agostinho avisa-me que estava ali a Irmã Glenda. Por momentos, na minha ingénua imagem mental, julgava estar certo e perguntei-lhe se era a que estava com a viola às costas e que usava um belo aparelho com as cores do Peru. Mas não, a minha musa inspiradora, aquela que me acalmara durante anos o espírito inquieto era uma simples e modesta freira. Baixa, cheiinha, cabelos pretos e muito branca. A minha alma ficou parva. Voltara de novo para a condição humana. Como foi triste descobrir que a voz é única e solitária, e só a alma acompanha o que a voz alcança. Tive medo e fugi, não sei se do espanto pretensioso se da voz da Irmã Glenda. A voz pode ser ouvida mas não vista, aqui.
A história apresenta a voz como um feitiço capaz dos maiores feitos, sejam eles positivos ou negativos, no caso de Ulisses o canto das sereias tinha um poder de atracção (tentação), na liturgia a voz é a alma da oração. Pois bem, que se pode fazer quando se está encantado?
Tinha já planeado uma vida feliz a dois. Eu e a Glenda. Estava a chegar ao Exhibition Place quando vejo um grupo de jovens de diversas nacionalidades a rirem desalmadamente, ao passar junto a eles, o meu amigo Agostinho avisa-me que estava ali a Irmã Glenda. Por momentos, na minha ingénua imagem mental, julgava estar certo e perguntei-lhe se era a que estava com a viola às costas e que usava um belo aparelho com as cores do Peru. Mas não, a minha musa inspiradora, aquela que me acalmara durante anos o espírito inquieto era uma simples e modesta freira. Baixa, cheiinha, cabelos pretos e muito branca. A minha alma ficou parva. Voltara de novo para a condição humana. Como foi triste descobrir que a voz é única e solitária, e só a alma acompanha o que a voz alcança. Tive medo e fugi, não sei se do espanto pretensioso se da voz da Irmã Glenda. A voz pode ser ouvida mas não vista, aqui.
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sexta-feira, agosto 22
A Liberdade de Existir (1/2)
Em 2005 os principais meios de comunicação europeus expunham uma verdadeira tragédia portuguesa. Mais mediático que a queda da ponte de Entre – os – Rios (2001), eram os incêndios que faziam o medo e o terror de milhares de pessoas.
Um verão escaldante percorria sem piedade matas, pinhais, florestas, casas e tudo que fosse inflamável. Nada fazia prever que aquele verão de 2005 fosse o início de uma revolta institucional e pública. Os homens portugueses pouco habituados a grandes alaridos naturais repararam o quão pequenos são perante a grandiosidade da Mãe Natureza. Portugal no ano de 2005 ficou com uma área ardida no valor de 91.627 ha. [1]
Passados três anos novas casas se implementaram, espaços verdejantes, e onde parecia impossível, seres vivos emergiam prontos a reclamar um habitat.
O que aconteceu verdadeiramente é a associação de um fenómeno grandioso e que deve ser levado muito a sério. Na Filosofia da Mente existem as chamadas teses emergentistas (que emergem), como por exemplo a Superveniência, o Epifenomenismo e claro está, o Emergentismo.
O Epifenomenismo afirma-se como uma solução primeira para o Fisicalismo onde as substâncias mentais conseguem emergir em propriedades físicas, isto porque os fenómenos mentais são diferentes dos físicos, existe uma causa – efeito (causalidade) entre o físico e o mental. O fenómeno mental não pode alterar nem causar um outro efeito físico. Estes fenómenos acompanham o corpo (físico), mas que não o influenciam, portanto é algo secundário. Por exemplo: Quando assistimos ao Rally de Portugal, ouvimos os carros ao longe a aproximarem-se, o fenómeno (corpo) é o funcionamento dos carros e o “roncar” é um fenómeno secundário que decorre da actividade do próprio veículo. O barulho não afecta o veículo, mas sim o contrario. O ruído é o Epifenomenismo do processo mecânico do automóvel (Fisicalismo).
[1] Estatísticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Um verão escaldante percorria sem piedade matas, pinhais, florestas, casas e tudo que fosse inflamável. Nada fazia prever que aquele verão de 2005 fosse o início de uma revolta institucional e pública. Os homens portugueses pouco habituados a grandes alaridos naturais repararam o quão pequenos são perante a grandiosidade da Mãe Natureza. Portugal no ano de 2005 ficou com uma área ardida no valor de 91.627 ha. [1]
Passados três anos novas casas se implementaram, espaços verdejantes, e onde parecia impossível, seres vivos emergiam prontos a reclamar um habitat.
O que aconteceu verdadeiramente é a associação de um fenómeno grandioso e que deve ser levado muito a sério. Na Filosofia da Mente existem as chamadas teses emergentistas (que emergem), como por exemplo a Superveniência, o Epifenomenismo e claro está, o Emergentismo.
O Epifenomenismo afirma-se como uma solução primeira para o Fisicalismo onde as substâncias mentais conseguem emergir em propriedades físicas, isto porque os fenómenos mentais são diferentes dos físicos, existe uma causa – efeito (causalidade) entre o físico e o mental. O fenómeno mental não pode alterar nem causar um outro efeito físico. Estes fenómenos acompanham o corpo (físico), mas que não o influenciam, portanto é algo secundário. Por exemplo: Quando assistimos ao Rally de Portugal, ouvimos os carros ao longe a aproximarem-se, o fenómeno (corpo) é o funcionamento dos carros e o “roncar” é um fenómeno secundário que decorre da actividade do próprio veículo. O barulho não afecta o veículo, mas sim o contrario. O ruído é o Epifenomenismo do processo mecânico do automóvel (Fisicalismo).
[1] Estatísticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
sexta-feira, agosto 15
Fast Relief: Man-made Machines
Client: Himani Fast Relief Agency: Ambience Publicis Creative Director/Copywriter: Ashish Khazanchi Creative Director/Art Director: Prasanna Sankhe Art Director: Prashant Godbole, Akash Das Agency Producer: Hozefa Alibhai Director: Ram Madhvani Production Company: Equinox Films Line Producer: Manoj Shroff Director of Photography: Kartik Vijay Production Designer: Sahrudananda Sahoo, Anna Ipe VFX: Khvafar Vakharia Editor: Anshuman Gokel Music: Vishal & Shekhar
quinta-feira, agosto 14
Recensão ao “Elogio ao Amor” de Miguel Esteves Cardoso
Para MEC o verdadeiro amor já não existe, acabou. As pessoas que se afirmam independentes estranham a própria dependência da independência. Esta antagónica relação é o refúgio dos “tempos modernos”, porque as pessoas usam o “amor” para alcançar um fim, que para MEC é a conveniência – “Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido.”.
Estas palavras são relevantes porque levantam várias questões pragmáticas. Mas porque razão é que o amor tem que ser sofredor? É claro que não temos que ser todos como a Penélope, mas a verdade diz - que o amor é a própria felicidade. Se assim é, porque havemos de sofrer? Se temos um(a) colega ao nosso lado que até simpatiza com a nossa personalidade e até tem um sorriso cativante, isso terá que ser -um inicio de qualquer coisa, amor? Paixão? Conveniência?
MEC usa o – amor em tudo. Amor para ali, amor para acolá enfim… por mais estranho que pareça faz parte da substância humana querer entranhar o – Outro (nem sempre no sentido literal).
É perceptível a mensagem transmitida pelo autor, a dimensão do texto é cativante emocionalmente, o dramatismo é actual… consegue-se identificar o recado que MEC nos propõe. “O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.”. Entre ser estóico e epicurista os românticos preferem descobrir a pessoa certa experimentando, daí o romantismo experimental.
“O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.” -Precisamente. Daí que os casais contemporâneos sejam assim, pessoas que procurem mais e melhor. Socializar, socializar, socializar… eis o novo mote dos contemporâneos. Agora não se dão flores, partilham-se músicas e vídeos no youtube. O hi5 e o skype são os verdadeiros pontos de encontro. É lá que tudo acontece. É claro que (a)os colegas do emprego, ou até do voluntariado, são importantes e completamente necessárias para fomentar um amor, isto para quem não tem internet, claro!
“A vida dura a vida inteira, o amor não.” Claro que o amor dura a vida toda, por isso é que se chama amor. O amor é incorruptível, a vida também… a pessoa não. Que se lixe o amor, há lá gajas ou não?
Podem ler o Elogio ao amor no blog da Ana, AQUI
Estas palavras são relevantes porque levantam várias questões pragmáticas. Mas porque razão é que o amor tem que ser sofredor? É claro que não temos que ser todos como a Penélope, mas a verdade diz - que o amor é a própria felicidade. Se assim é, porque havemos de sofrer? Se temos um(a) colega ao nosso lado que até simpatiza com a nossa personalidade e até tem um sorriso cativante, isso terá que ser -um inicio de qualquer coisa, amor? Paixão? Conveniência?
MEC usa o – amor em tudo. Amor para ali, amor para acolá enfim… por mais estranho que pareça faz parte da substância humana querer entranhar o – Outro (nem sempre no sentido literal).
É perceptível a mensagem transmitida pelo autor, a dimensão do texto é cativante emocionalmente, o dramatismo é actual… consegue-se identificar o recado que MEC nos propõe. “O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.”. Entre ser estóico e epicurista os românticos preferem descobrir a pessoa certa experimentando, daí o romantismo experimental.
“O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.” -Precisamente. Daí que os casais contemporâneos sejam assim, pessoas que procurem mais e melhor. Socializar, socializar, socializar… eis o novo mote dos contemporâneos. Agora não se dão flores, partilham-se músicas e vídeos no youtube. O hi5 e o skype são os verdadeiros pontos de encontro. É lá que tudo acontece. É claro que (a)os colegas do emprego, ou até do voluntariado, são importantes e completamente necessárias para fomentar um amor, isto para quem não tem internet, claro!
“A vida dura a vida inteira, o amor não.” Claro que o amor dura a vida toda, por isso é que se chama amor. O amor é incorruptível, a vida também… a pessoa não. Que se lixe o amor, há lá gajas ou não?
Podem ler o Elogio ao amor no blog da Ana, AQUI
terça-feira, agosto 12
segunda-feira, agosto 11
sábado, agosto 9
10 Exercícios Zen, para se sobreviver ao Ocidente (3/10)
Ao sair de casa ter sempre em mente uma coisa: - Existe mais mundo. Ter a ideia de humildade só favorece o crescimento e amadurecimento intelectual de nós mesmos. Se somos realizadores, pintores, arquitectos, escritores, jornalistas, designs etc etc, temos que pensar que existem pessoas mais avançadas na técnica (teckné), daí o respeito ao Mestre (professor), se o Mestre não é o maior e o melhor, todo o conceito de escola fica degradado, porque são essas pessoas que nos motivam a crescer na arte e na individualidade. Para perceber se Portugal é ou não um país potencialmente pouco desenvolvido basta olhar para os produtos que vendemos. A publicidade é sem dúvida um reflexo da nossa menoridade, isto porque somos aquilo que consumimos. Não quero com isto incentivar ao consumismo, mas existem coisas que nos marcam e que nos podem tornar pessoas melhores. Nunca vimos na televisão este anúncio porquê?
Nesta altura já deve estar no emprego, ou seja, é um funcionário de uma empresa qualquer, para ser feliz no trabalho um funcionário é a pessoa que funciona, e quando não funciona é porque é um perfeito idiota. Mesmo assim, não desanime, nunca se esqueça, só trabalha porque não tem mais nada para fazer (Oscar Wilde).
quarta-feira, agosto 6
A Identidade Transcende a Física
Logo quando nascemos é-nos dado um nome. Chegando à adolescência é-nos atribuído um número. Já ao entrar na vida adulta é-nos dado mais números (Carta de condução, NIF etc.) Só depois de morrer é que voltamos outra vez a ser um nome, isto no nosso epitáfio. Esta “Identidade” é a característica mais preciosa do mundo em que vivemos. Sem esta “Identidade” fazíamos parte integral do mundo físico. A Consciência e a Mente do Homem encontram-se a um nível superior do Fisicalismo “básico”.
O Monismo diz-nos que Mente e Corpo estão unidos na mesma substância. O Dualismo afirma que a Mente e Corpo estão separados. Segue-se o Vitalismo que apresenta uma solução interessante, onde declara que a diferença está nas propriedades animadas e inanimadas. Esta posição afirma também que nas propriedades animadas existe uma força de “nível superior” que move-se num “impulso vital” longe de um sistema físico onde os movimentos e acções do corpo são ocorrências físicas ou mecânicas, é como se vivêssemos todos num sistema mecânico. [1]
O problema da identidade não é próprio da filosofia contemporânea, é, antes, um tema que acompanha toda a história da filosofia. O que faz com que um sujeito seja um sujeito? Que indivíduo é este que eu sou? Em que circunstâncias é que uma pessoa, existindo num determinado tempo, é idêntica a outra pessoa (a mesma pessoa) existindo num outro determinado tempo? O que entendemos por pessoa? Como é que a pessoa persiste ao longo do tempo? O que faz de mim uma pessoa, o meu corpo, o meu cérebro ou os meus estados mentais? Estes são exemplos de questões relacionadas com a identidade pessoal.
Identidade não é algo de físico, mas será que apresenta-se como algo metafísico com contornos que influenciam o espaço, o físico? Conseguimos entender que este eterno laço “afectivo” é dualista, mas ao contrário da mutabilidade das propriedades físicas, a identidade permanece fiel a si mesma. Renegociar esta aparente forma de permanecer no mundo vai tornar seguras as teorias emergentistas.
Foi Severino Boécio, no século V, a usar o conceito persona para se referir à identidade do ser humano, define pessoa como uma substância individual de natureza racional: «Persona est naturae rationalis indivudua substancia». Santo Agostinho identifica a pessoa com o eu. E questiona: «Quem sou eu, meu Deus? Que natureza sou eu?[2]
Já na época moderna, Descartes cinde o homem em duas substâncias, a corporal, extensa e a mental, e atribui a esta última a “essência” da pessoa. Na contemporaneidade, a experiência hipotética de “brain-state transference” tenta averiguar o que aconteceria se, se conseguisse descarregar todo o conteúdo mental, incluindo o carácter, valores e memórias e depois imaginemos que por meios de alta tecnologia conseguíssemos trocar os conteúdos mentais de um indivíduo para outro. Desta forma, os conteúdos mentais de um indivíduo passariam para um outro corpo. A questão que se coloca é a seguinte: será que o critério para definir o que é a identidade é os conteúdos mentais ou o corpo? Será que a pessoa num novo corpo é a mesma que a pessoa que tinha antes um corpo diferente? Ou o corpo é inextricável da noção de identidade?
[1] H. Bergson, A Evolução Criadora, Edições 70, Lisboa, 2001
[2] Santo Agostinho, Confissões, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 2000
O Monismo diz-nos que Mente e Corpo estão unidos na mesma substância. O Dualismo afirma que a Mente e Corpo estão separados. Segue-se o Vitalismo que apresenta uma solução interessante, onde declara que a diferença está nas propriedades animadas e inanimadas. Esta posição afirma também que nas propriedades animadas existe uma força de “nível superior” que move-se num “impulso vital” longe de um sistema físico onde os movimentos e acções do corpo são ocorrências físicas ou mecânicas, é como se vivêssemos todos num sistema mecânico. [1]
O problema da identidade não é próprio da filosofia contemporânea, é, antes, um tema que acompanha toda a história da filosofia. O que faz com que um sujeito seja um sujeito? Que indivíduo é este que eu sou? Em que circunstâncias é que uma pessoa, existindo num determinado tempo, é idêntica a outra pessoa (a mesma pessoa) existindo num outro determinado tempo? O que entendemos por pessoa? Como é que a pessoa persiste ao longo do tempo? O que faz de mim uma pessoa, o meu corpo, o meu cérebro ou os meus estados mentais? Estes são exemplos de questões relacionadas com a identidade pessoal.
Identidade não é algo de físico, mas será que apresenta-se como algo metafísico com contornos que influenciam o espaço, o físico? Conseguimos entender que este eterno laço “afectivo” é dualista, mas ao contrário da mutabilidade das propriedades físicas, a identidade permanece fiel a si mesma. Renegociar esta aparente forma de permanecer no mundo vai tornar seguras as teorias emergentistas.
Foi Severino Boécio, no século V, a usar o conceito persona para se referir à identidade do ser humano, define pessoa como uma substância individual de natureza racional: «Persona est naturae rationalis indivudua substancia». Santo Agostinho identifica a pessoa com o eu. E questiona: «Quem sou eu, meu Deus? Que natureza sou eu?[2]
Já na época moderna, Descartes cinde o homem em duas substâncias, a corporal, extensa e a mental, e atribui a esta última a “essência” da pessoa. Na contemporaneidade, a experiência hipotética de “brain-state transference” tenta averiguar o que aconteceria se, se conseguisse descarregar todo o conteúdo mental, incluindo o carácter, valores e memórias e depois imaginemos que por meios de alta tecnologia conseguíssemos trocar os conteúdos mentais de um indivíduo para outro. Desta forma, os conteúdos mentais de um indivíduo passariam para um outro corpo. A questão que se coloca é a seguinte: será que o critério para definir o que é a identidade é os conteúdos mentais ou o corpo? Será que a pessoa num novo corpo é a mesma que a pessoa que tinha antes um corpo diferente? Ou o corpo é inextricável da noção de identidade?
[1] H. Bergson, A Evolução Criadora, Edições 70, Lisboa, 2001
[2] Santo Agostinho, Confissões, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 2000
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