quarta-feira, fevereiro 4

A democracia não é sexy

No União de hoje
Na democracia os cidadãos são convidados a garantir a sua própria democracia. Esta premissa parece básica, mas, reside nesta responsabilidade a sobrevivência deste regime. A preservação deste direito (democracia) permanece unicamente no facto de termos o direito a um retorno. Este retorno é monetário (económico) e social. Os agentes democráticos não são os políticos, são as pessoas, os políticos são o meio para atingir o fim (democracia). Qualquer democrata que se preze, apela ao voto, e cria estruturas de incentivo ao voto. Desde que existe democracia em Portugal, nunca vi uma única campanha séria, sóbria e pragmática de incentivo ao voto, ao acto simbólico de votar, não conta a propaganda eleitoral, essa é um vestígio da outrora - Era democrática.
O problema básico deste regime milenar é que não é sexy. Gostamos do autoritarismo porque ele ferve de convicções suficientes para nos apaixonar. Em todos os países onde o totalitarismo ou autoritarismo reinou, as elevadas desigualdades sociais e o grande défice económico deixado por sucessivos governos, deixaram a convicção popular frágil e inconsciente da realidade, que neste caso, é a democracia.
O nosso Primeiro-ministro tem condições para reinar por mais uns quantos anos, não fosse ele amigo do Hugo Chávez, e mais, segundo o El País, ele é sexy. O acto de governar numa democracia não é difícil é só manter-se uma imagem bonita e atraente.
A democracia é flexível mas não é sexy, enquanto que, os sistemas anti-democráticos limitam-se a auto-proclamar e a instalar valores inflexíveis que a curto prazo resolvem os problemas económicos mas não os sociais, e quando estes se resolvem através da “mão de ferro” (para mostrar aos cidadãos empenho) então é porque estamos no fim da democracia. Não quero com isto dizer que vivemos num regime totalitarista ou autoritário, mas acredito que em Outubro, aquando das eleições Legislativas Nacionais, verei se os portugueses querem uma Democracia ou um regime totalitarista mas sexy.

sábado, janeiro 31

Ontem, hoje e Sempre

OS ARQUITECTOS NÃO SÃO GAYS O SUFICIENTE PARA SEREM PINTORES, NEM HETERO O SUFICIENTE PARA SEREM ENGENHEIROS.

This is where we live


This Is Where We Live from 4th Estate on Vimeo.

quarta-feira, janeiro 28

A Liberdade não existe.

No União de hoje
É fácil explicar porque adoram as pessoas o Cinema, mas será que existe explicação para não se venderem mais livros de filosofia? A relação entre a filosofia e o cinema é desde sempre autêntica e inseparável.
Em primeiro lugar, as pessoas gostam de cinema porque têm sensações e emoções sem saírem de uma cadeira. Sem qualquer tipo de esforço mental, as pessoas viajam, sonham, imaginam e, até se revêem numa ou outra personagem. É fácil desenvolverem um carácter filosófico só a ver cinema, quando afirmo filosófico refiro-me unicamente ao acto de pensar e de reflectir. Quando saímos de uma sala de cinema, a ideia é debater um assunto qualquer que tenha sido proposto no filme.
As pessoas procuram as respostas ao amor, ao ódio, à política, à arte e acima de tudo às questões existenciais, porque são essas que nos levam a ir ao cinema. É claro que a filosofia está indubitavelmente ligada ao cinema, mas cai-se no perigo de nos guiarmos por um veículo visual sem termos em conta a base de tudo, o porquê? É aqui que nasce a filosofia.
Porque nos deliciamos a ver super heróis, rapazes que voam, mulheres do boxe, corridas alucinantes, sogros e genros desajeitados, animais que falam e que têm tanta piada? Para quem viu o Matrix (1999), lembra-se certamente, daquela cena em que é proposto ao Leo (Keanu Reeves) tomar um dos comprimidos, o vermelho, que lhe dá direito à vida “normal” que ele mesmo já vivia, e o comprimido azul dá-lhe direito ao mundo da existência tal como ele nunca imaginaria. A melhor questão aqui é a da – escolha. Escolher dá uma grande tralha de trabalhos, talvez por isso poucos de nós prefiram deixar andar na sua monótona existência. Esta questão da escolha é já antiga. De Parménides a Sartre, ela tem sido um dilema existencial para muitos. Quem já se sentiu naquela frustração agonizante de viver? O problema da escolha está induzido no tema a – Liberdade, porque só podemos escolher um de dois caminhos, ou o bem ou o mal, ou a esquerda ou a direita, ou ser médico ou ser professor, e desde sempre nos é incutida a escolha, é por isso que a angústia se transforma em agonia, escolher é uma das formas de liberdade, mas… só existem dois caminhos, é aí que ocorre a náusea (J-P. Sartre) e os dois comprimidos do Matrix. Filosofia no cinema é um interessante tema, que voltarei, enquanto isso, vão ao cinema e descubram-se, porque só nos faz bem pensar, mas para se complementarem melhor, comprem livros, muitos livros, de preferência, os de Filosofia e, acreditem, há muitos.

quarta-feira, janeiro 21

O Milagre, a Sorte e a Experiência

Não há nada mais interessante e comovente que a sobrevivência. A sobrevivência é por si só um tema que vende muitos livros, é também um tema que liricamente apaixona qualquer pessoa.
Ultimamente temos assistido a várias manifestações que merecem destaque. O avião que aterrou num rio nos Estados Unidos da América provocou um efeito emocional muito interessante, porém, umas semanas antes, um cão era noticia por ter salvo um ser da mesma espécie em plena auto-estrada movimentada. O filósofo francês Merleau – Ponty, cuja simpatia intelectual não me agrada muito, referia caso fosse vivo, que nos “espantamos” com casos como estes porque -existimos para a consciência, ou seja, estamos no mundo quando estamos em consciência, isso faz com que certos fenómenos nos deixem sensibilizados. Só nos comovemos quando nos entranhamos verdadeiramente naquilo que os nossos sentidos captam.
Pode parecer complicado, mas não o é de todo. Quando se deu o acidente, a RTPN abriu o noticiário com; “MILAGRE NOS EUA”, aliás, penso que foi a única estação a proferir a palavra milagre, isto porque todas as outras insistiam em anunciar uma tripulação experiente, uma sorte à americana, enfim… não estou a defender que tenha ocorrido um milagre, mas inquieta-me pensar nas viabilidades argumentativas. Se um padre analisa-se a questão diria que teria acontecido um milagre, se fosse um matemático então era a probabilidade que ganhava, para aqueles que acreditam no Homem então a experiência e profissionalismo da tripulação foi crucial para a sobrevivência das pessoas, imaginem agora o que dirão os fabricantes do avião.
O que seria preciso para tornar o fenómeno desta natureza (acidente) numa explicação uniforme? Bem, não existiram mortes, o avião aterrou num lugar “seguro”, o capitão terá um prémio de carreira, e todos nós estamos conscientes do mundo em que vivemos. Merleau – Ponty tinha razão, “entre a ilusão e a percepção, a diferença é intrínseca e a verdade da percepção só se pode ler nela mesma”. Sobreviveram todos, numa situação onde a probabilidade matemática e a estatística dizem que morriam, sobreviveram onde a maioria dos comandantes vacilava… eis a nossa consciência contemporânea. Já não há heróis.

terça-feira, dezembro 2

III Workshop de Formação Prática - Certificação em Método PROJECT@ - 17 Janeiro 2009‏

O curso realizar-se-á no Sábado, DIA 17 DE JANEIRO DE 2009, entre as 15h e as 19h30.
.
O Plano de Formação pretende realizar Acções de Formação para vários sectores de actividade, num quadro genérico de aplicação da Filosofia a temas/problemas do mundo contemporâneo.
.
Assim, o público-alvo do curso é o mais diverso, desde professores, educadores, consultores, pais e encarregados de educação, gestores, técnicos, licenciados em Filosofia à procura do 1º emprego e todos os profissionais com funções profissionais que exijam competências de comunicação, orientação e aconselhamento.
.
Tema: «Certificação em Método PROJECT@ - Consultoria Filosófica»
Programa:
1. Introdução ao Método.
2. Competências e Técnicas.
3. Consulta filosófica - Supervisão.
4. Conclusões e Avaliação.
.
Inscrições:
Preço: € 35,00 - Estudantes: € 30,00 (inclui material de trabalho).
Reserva: € 5,00 (pago até 1 semana antes).
Pagamento no dia do Workshop: € 35,00 + € 5,00.
Tel: 289301356
Local:FAUST – Instituto de Língua e Cultura
Rua do Forte Novo, 758125 Quarteira - Portugal
Mais Informações

domingo, novembro 30

WORKSHOP Filosofia para Crianças, Criatividade & Meia Dúzia de Chapéus às Cores‏

Formadora: Joana Sousa – Certificação em Six Thinking Hats® de Edward de Bono
.
Público-alvo: professores, educadores de infância, profissionais da educação, pais… Todos os interessados em conhecer e dominar técnicas que visem desenvolver a capacidade cognitiva da criança, bem como as competências dos pensamentos crítico, criativo…
.
Data de realização: 13 de Dezembro de 2008 Duração: 6 horas
.
Valor: 50€ + IVA (Inclui todo o material de trabalho e Coffe Break) <--
.
No final do Workshop será entregue a cada um dos participantes um Certificado de Frequência emitido pelo Centro Immensus Saberes.
.
Módulos de trabalho:
.
I – Introdução à Filosofia para Crianças
II – Metodologias possíveis em Filosofia para Crianças
III – A Proposta Educativa de Edward de Bono
IV – Tony Buzan e os mapas mentais para crianças
V – Aplicabilidade das técnicas no processo ensino-aprendizagem
.
Inscrições e informações através dos seguintes contactos:
Tlm: 969371927 Tlf: 219174529 E-mail: info@immensus-saberes.pt

+inf: O Blog da Joanita

quarta-feira, novembro 26

Bernardo Sassetti em Angra do Heroísmo


No "A União" de hoje - A FELICIDADE

O conformismo é uma forma de optimismo, da mesma maneira que melancolia é uma depressão “saudável”.
Uma pessoa optimista acredita na melhoria de determinada acção, um conformista para além de acreditar, não a revela. Um melancólico é um depressivo não medicado. Ambas estas situações têm como fundamento a felicidade. Não existe nenhum padrão de felicidade, por isso é que se torna tão subjectivo falar de tal coisa. O que pode ser felicidade para a Vânia, pode não o ser para a Joana.
O Filósofo Leibniz, por exemplo, defendia que o Homem é regido por um ser superior (Deus) e que a inteligência (razão) teria a capacidade de dominar todos os instintos maniqueístas do homem, dizia ele, que mesmo havendo desgraças nas acções humanas ou de fenómenos naturais, estas deveriam ser encaradas sempre como “o melhor dos mundos possíveis”. Então ficaríamos com o seguinte: - Tive um acidente grave… mas podia ter morrido. Este tipo de pensamento é válido em diversas situações, porém, não acredito que seja uma boa definição de felicidade, isto porque, o “melhor dos mundos possíveis” só é valido para crentes. Quem não é crente não pode relacionar as acções boas ou más como o melhor dos mundos possíveis.
Se dermos uma pequena vista de olhos na amazon, reparamos que os livros de auto-ajuda, onde a felicidade está subentendida, são os que mais vendem, isto porque descobriu-se que a felicidade é rentável, é um tema urgente, que ultrapassará os limites da lógica. O optimista acredita que será feliz, um pessimista só o é, porque é realista, ora, quais os argumentos para tornar alguém feliz? Epicuro dizia que temos de conseguir controlar as emoções, ou seja, entrar em estado de ataraxia – ausência de perturbações. Como conseguimos ausentar-nos de inquietações, sem ignorar os tempos modernos? Dinheiro, guerras, fome etc… conseguir, conseguimos, para isso basta seguirmos a nossa virtude, o nosso desprendimento com o material, e seguir a via da verdade, da nossa verdade, e essa verdade tem um nome, Felicidade, o que é afinal a felicidade? Não sei o que é a felicidade, mas sei que há pessoas felizes.

domingo, novembro 23

quarta-feira, novembro 19

A minha crónica de hoje no "A União" - “A escola é a retrete cultural do opressor”

Os professores são uns desgraçados, sempre foram. A profissão nunca teve uma autonomia digna das suas funções. O ensino universitário, aquele que devia servir de alavanca para a inovação, perde todos os anos financiamentos importantíssimos, isto porque, passaram de estruturas académicas sólidas do conhecimento, a estruturas polivalentes do ensino secundário. O problema dos professores é o mesmo problema do estado, desorientação total. Os professores sabem disso, e estas manifestações são prova disso. Os professores sempre foram o verdadeiro exército particular do estado. O estado ordena e os Docentes obedecem. Estas são as regras que ditam o “negócio” da educação. Os recrutas - os alunos, são meros cabaços que se limitam a uma prestação de serviços que ignorantemente desconhecem, e aqueles cuja consciência é rara, ou são domesticados à força ou estudam numa privada. Os motins acentuam-se porque esta epifania global que iluminou os docentes, veio fortalecer a ideia de que não há ensino em Portugal. Ensinar é um conceito abstracto que poucos conseguem decifrar, tanto ex ministros da educação como do ensino superior fizeram o que conseguiram para manter o seu exército ignóbil o mais ordenado possível, mas os Socialistas tinham razão, a liberdade adquirida no 25 de Abril é a liberdade dos portugueses, ou seja, dos professores também, e eles sabem muito bem que são livres de se manifestar, mas não de reformar a instituição feita por eles e não pelo estado.
Amanha celebra-se o dia Mundial da Filosofia. Esta data decretada pela UNESCO em 2005 veio relembrar ao mundo que o Homem deve agir de forma ética e integral, num mundo globalizado e multicultural. A única formação capaz de criar um espírito critico e criativo é banalizada e massacrada no ensino porque a sua “utilização” pode criar ainda mais destabilização à velha e arcaica instituição, o estado.
O estado chama projecto nacional a mega obras públicas, os portugueses também… a educação e cultura, que são o pilar de uma civilização, têm que ser vistas como um projecto nacional, e aí, os professores pecam, porque são um projecto nacional mas desconhecem essa realidade, logo, não reivindicam o que é seu por direito.
Será a procura dessa realidade um problema exclusivo da filosofia? A realidade é a verdade, esta é a nossa verdade, infelizmente já não se ensina a pensar.

quarta-feira, novembro 12

A minha crónica de hoje no "A União" - Convencer faz bem!

A populaça gosta de ser convencida, é genético. No teatro político, ganha quem convencer melhor, nos empregos mantém-se quem conseguir convencer da forma mais genuína, no desporto a ideia é convencer os adeptos. Já imaginaram se o desporto não tivesse adeptos? Será que valia a pena fazer desporto, claro que valia, mas não teríamos aquele mediatismo típico dos desportos, nunca devemos esquecer o caso de Pequim 2008.
Em todas as campanhas políticas existem matrizes que se devem seguir para alcançar a atenção do eleitorado. Um beijinho ali, um miminho nas criancinhas e um sorrisinho que conquista qualquer pessoa. Porém, este fenómeno eleitoral é típico e característico. O certo, é que continua a convencer.
Convencer é uma arte milenar. A retórica, no verdadeiro sentido, apresenta-se como – o convencer para o “bem comum”, ao contrário dos sofistas, que convencem com o imperativo do “bem próprio”.
Parece que todo este jogo (visto por uma perspectiva Vieirinha) é um horror cheio de manipulações e interesses oportunistas e uma incansável luta por uma posição anti-altruísta. Contudo, sempre fomos assim, de uma maneira mais inocente, mas sempre mantendo a nossa posição individual.
Ao nascermos, choramos para convencer os mais velhos. São estes mecanismos que nos conduzem à evolução. Progredimos porque nos deixamos convencer, e regredimos porque gostamos de ser convencidos. O mais interessante é que detestamos pessoas convencidas. Não suportamos fundamentalistas porque estes não se deixam convencer, aliás, já estão convencidos com o seu conhecimento, daí não se deixarem entranhar num outro modelo epistemológico.
Não existe nenhum paradigma nisto, o mundo não está pior ou melhor do que há 2000 anos, Jesus Cristo, por exemplo, fazia os milagres, para quê? Para convencer, a nossa lista poderia ser infindável mas o que se torna interessante é que as técnicas evoluem, e são essas que nos interessam, isto porque, quanto mais e melhores foram as técnicas mais nós evoluímos e mais felizes nos tornamos, porquê? Porque é genético e nós gostamos.

quinta-feira, outubro 30

Inovação na Gestão, empatia na construção.

Coaching é um método de gestão “sempre em alerta”, cuja função consiste em proporcionar a todos os colaboradores de uma – organização um desempenho notável de crescimento emocional e profissional. Conseguir responder a todos os desafios da malha organizacional é fazer parte de uma tarefa com contornos que rondam o social e pessoal, é neste comprometimento profissional que o coaching realça a mais-valia do relançamento intuitivo, emotivo do indivíduo. UPPER HUMAN solidifica-se num mercado onde a ética empresarial é uma sombra e onde os valores sensíveis do humano são descredibilizados , porém, a afirmação de uma disposição nobre onde existe a subscrição absolutamente necessária do conhecimento e da vontade emotiva cheia de objectivos autênticos renascem para dar forma ao HOMEM AUTÊNTICO.Nascida em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, este projecto liderado por Gustavo Couto, um emergente gestor nas relações contemporâneas, provoca um calafrio na atitude de liderança e consegue provar que a teoria e prática existem como fundamento sapiente de uma necessidade intemporal da economia e da gestão. A necessidade de um portal de investigação e de divulgação está a caminho. Passem pela UPPER HUMAN... AQUI com uma nova dimensão para breve mas com capacidade de intervenção para já.

segunda-feira, outubro 6

Herbie e o 5 de Outubro

O dia 5 de Outubro de 2008 ficou marcado para a maioria dos portugueses por duas coisas; O discurso do Presidente da República e a estreia dos Gato Fedorento. Para a minoria dos Portugueses, o dia 5 de Outubro ficou marcado pelo belíssimo concerto do Herbie Hancock, que encerrou o X AngraJazz, e é precisamente pela minoria que me vou debruçar.
Herbie ganhou (2008) o grammy de álbum do ano e melhor álbum de jazz contemporâneo pelo álbum River: The Joni Letters, a humildade com que se apresentou em cena fazia prever uma interessante noite de jazz com um vestígio de funk. Porém concordo muito com a ideia apresentada no filme – 24 h party people de Michael Winterbottom, de que “o jazz é uma merda, porque divertem-se mais os músicos em palco que os espectadores”. Um dos motivos do sucesso de Herbie passa pela inovação criativa e pela variação musical com que se apresenta sempre em cada actuação, o que refuta a tese apresentada em cima.
O musico de Chicago veio até Angra do Heroísmo com um sexteto e pronto a entranhar e devastar toda uma sala esgotada do Centro de Congressos. De inicio, o modo afável com que abordou o público agradecendo a todos a presença, e onde o humor primou por ser a tempo inteiro e não o típico – Olá Portugal com sotaque estranho, evoluiu para uma sonoridade decadente e quase nihilista, porém a progressividade sonora e o espiritualismo artístico e contemporâneo elevaram o auditório a um estado de transe raro onde diversos momentos geniais fizeram o publico aplaudir verdadeiramente e honestamente o momento de puro prazer musical. Herbie apresentou o último álbum, e deu-nos o prazer de um encore muito divertido. As imagens estarão disponíveis muito brevemente.

sexta-feira, outubro 3

World Philosophy Day 2008

From 20-11-2008 to 21-11-2008 (Global Event - Palermo, Italy)
The international event for Philosophy Day will take place in Palermo, Italy, on 20 and 21 November 2008. Philosophers, students, journalists, academics, diplomats and other friends of philosophy will discuss in Palermo “Power and Rights” The topic has been chosen to contribute to debates on the occasion of the 60th anniversary of the Universal Declaration of Human Rights.

Melhor é Possível - Filme de campanha PSD

O pequeno filme faz parte de um elemento de propaganda eleitoral que o Partido Social Democrata dos Açores apresentou recentemente. A animação é simples e tenta promover a acusação de uma realidade açoriana, se bem que a crise é geral. A ideia de uma animação chamou-me a atenção e merece destaque. Tentar captar um novo eleitorado através da criatividade é positivo, mas será que resulta? Isto porque a narrativa não foi propriamente direccionada para os mais novos, faltou um outro elemento que conseguisse ter a mesma valorização que a animação teve. Mas a ideia está lá.